sábado, 3 de julho de 2004

Sophia – uma voz que se calou, uma saudade que ficou:

QUANDO

Quando o meu corpo apodrecer e eu for morta
Continuará o jardim, o céu e o mar,
E como hoje igualmente hão-de bailar
As quatro estações à minha porta.

Outros em Abril passarão no pomar
Em que eu tantas vezes passei,
Haverá longos poentes sobre o mar,
Outros amarão as coisas que eu amei.

Será o mesmo brilho, a mesma festa,
Será o mesmo jardim à minha porta,
E os cabelos doirados da floresta,
Como se eu não estivesse morta.

PENSAMENTO DO DIA

"Percebe-se melhor o (mau) nível de vida de um país quando até o Primeiro-Ministro emigra"...


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Aposentado da Aviação Comercial, gosto de escrever nas horas livres que - agora - são muitas mais...