
Recebeu uma educação clássica incentivada pelo pai e em 1498 obteve um posto no governo da cidade. Tornou-se um conhecedor profundo dos mecanismos políticos e viajou incessantemente, participando em vinte e três embaixadas a cortes italianas e europeias. Em 1512, uma revolução destituiu Soderini, de quem Maquiavel estava muito próximo, trazendo os Médici de volta ao poder. Assim perdeu o seu cargo e abandonou a vida pública.
No ano seguinte, foi associado a uma conspiração para reconquistar o poder e acabou por ser preso e torturado. Libertado, exilou-se em San Casciano, onde escreveu O Príncipe, só publicado postumamente em 1532. Curiosamente a obra era dedicada a Lourenço de Médici II, na esperança de obter os favores da Casa de Médici e voltar ao governo florentino.
Entre as suas obras, além de O Príncipe, sobressaem os Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio, Histórias florentinas, Os sete livros da arte da guerra, a peça A Mandrágora, além de inúmeros tratados histórico-políticos e correspondência particular, organizada pelos seus descendentes.
O seu nome deu origem ao termo maquiavélico, que significa astúcia, perfídia, ausência de lealdade e de boa-fé...
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