
Antes de se mudar para a Cidade do Porto, Nasoni viveu em Siena, Roma e, mais tarde, em Malta, onde deu os primeiros passos na arquitectura e onde pintou um tecto no Palácio de Valeta, em 1724.
Não é conhecida a data exacta em que chegou à cidade do Porto. Sabe-se apenas que, em Novembro de 1725, já estava a fazer uma pintura na Sé do Porto.
Um fidalgo portuense, padrinho de um dos seus filhos, empregou Nasoni na obra da Casa e Jardim da Quinta da Prelada. Sob a influência deste mesmo fidalgo, em 1731, foi-lhe pedido para projectar a Igreja dos Clérigos, trabalho que o ocupou durante mais de 30 anos.
Em 1731, Nasoni voltou a casar-se, desta vez com uma portuguesa, Antónia Mascarenhas Malafaia, da qual teve 5 filhos.
Um pouco no espírito da Renascença italiana, Nasoni dedicou-se igualmente a inúmeros trabalhos artísticos, desde pintura a ourivesaria, uma especialidade tradicional da região do Porto.
Na arquitectura, salienta-se o Palácio do Freixo (Porto), a Igreja do Bom Jesus (Matosinhos), o Palácio de S. João Novo (Porto), o corpo central do Palácio de Mateus (Vila Real) e, obviamente, a Igreja e a Torre dos Clérigos no Porto. (ver imagem)Acabou por morrer na pobreza e foi sepultado na «sua» Igreja dos Clérigos, muito embora não se conheça o local exacto onde se encontra o túmulo. Não existe nenhuma fotografia nem gravura deste artista.
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