
Fez parte do movimento impressionista, que se tinha formado em França no último terço do século XIX, como reacção à pintura académica da época.
Depois dos seus estudos secundários, começou a frequentar o Gabinete de Estampas da Biblioteca Nacional. Desenhador incansável, ali copiou obras de Paul Véronèse, Francisco Goya, Rembrandt e outros.
Passava também muito tempo no Louvre, fascinado pelos pintores italianos, holandeses e franceses.
Em 1855, começou a seguir cursos na Escola de Belas Artes de Paris e fez numerosas viagens a Itália para ver de perto a arte dos grandes mestres, de Sandro Botticelli a Raphaël.
Apesar das suas idas à Província e ao Estrangeiro, era Paris que contava essencialmente para Degas e, em Paris, o bairro de Montmartre.
A partir de 1875, em virtude de grandes dificuldades económicas, fez da pintura o seu ganha-pão. Nos anos 1880, com a visão a declinar, Degas privilegiou o pastel, ao qual misturava por vezes o carvão e o guache. No fim do século, quase cego, dedicou-se quase exclusivamente à escultura.
A partir de 1905, confinou-se ao seu atelier, lutando contra a senilidade que o atormentava. Morreu de congestão cerebral, com a idade de 83 anos. No ano seguinte, as obras acumuladas ao longo dos anos e a sua importante colecção foram dispersas e vendidas em leilões.
Se bem que hoje seja célebre, Degas ainda é um «mal-amado» em relação a Vincent Van Gogh, a Paul Gauguin e mesmo a Henri de Toulouse-Lautrec. A posteridade fez-lhe a vontade: «Quero ser ilustre e, ao mesmo tempo, desconhecido.».
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