
Desde muito jovem, por influência do pai, se interessou pela leitura e, na escola, cultivou a sua paixão pela escrita.
Depois da instrução primária veio estudar para Lisboa, onde ficou fascinado pela sua vida nocturna.
Trabalhou no comércio e na indústria e, apesar de muito ocupado, encontrou ainda tempo para o toureio e o desporto, tendo praticado futebol, espada, florete e boxe, tenho mesmo ganho um campeonato nesta última modalidade.
Em 1925, publicou num semanário de província os seus primeiros versos e narrativas.
Foi colaborador assíduo das revistas O Pensamento, Afinidades, Altitude, Árvore, Vértice, Sol Nascente e Seara Nova e dos jornais O Diabo, A Capital e O Diário. Fez parte do grupo «Novo Cancioneiro».
O seu Alentejo natal, o povo desta região e a miséria por ele sofrida, ficaram bem retratados na sua obra.
Contestatário e observador por natureza, a sua escrita era seguida de perto pela censura, nos tempos de Salazar.
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