
Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do Pecado"), em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção, colaborando também como crítico literário na revista "Seara Nova".
Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores e, entre Abril e Novembro de 1975, foi director-adjunto do "Diário de Notícias". Desde 1976, vive exclusivamente do seu trabalho literário.
Saramago é conhecido por utilizar frases e períodos muito compridos, usando a pontuação de uma maneira não convencional. Os diálogos das personagens são inseridos, sem aspas, nos próprios parágrafos que os antecedem, de forma que não existem travessões nos seus livros. Apesar disso, o seu estilo não torna a leitura mais difícil, os leitores habituando-se facilmente ao seu ritmo. Enquanto uns o criticam, outros há que o consideram um mestre no tratamento da língua portuguesa.
Entre as suas obras, contam-se livros de poesia, crónicas, viagens, teatro, contos e romances. Saramago apresenta, em vários dos seus romances, reconstituições de acontecimentos verídicos, realçando os factores humanos em detrimento das versões históricas oficiais.
Ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa, vivendo há vários anos em Lanzarote, nas Ilhas Canárias.
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