
Apesar de nunca ter completado o seu curso na Universidade, leccionou Literatura Francesa, nalgumas cidades do interior argentino, tendo renunciado ao cargo quando Perón ascendeu ao poder.
Em 1932, graças à leitura de Ópio de Jean Cocteau, descobriu o surrealismo e, em 1938, publicou o seu primeiro livro (Presencia), sob o pseudónimo de Julio Dinis, curiosamente também o pseudónimo usado por um célebre escritor português (1839/1871).
Em 1951, Cortázar partiu para Paris, onde foi trabalhar como tradutor da UNESCO. Ali viveu até ao fim da sua vida e ali está enterrado.
Cortázar inspirou um grande número de cineastas, entre eles o italiano Michelangelo Antonioni, cuja longa-metragem Blow-up foi baseada no seu conto As Babas do Diabo.
Interessou-se bastante cedo por políticas de esquerda, tendo sido oposicionista a Perón e dando, mais tarde, o seu apoio à Revolução Cubana e aos Sandinistas da Nicarágua. Naturalizou-se francês, três anos antes de morrer.
Júlio Cortázar é considerado um dos maiores mitos da literatura moderna. Quem ler os seus textos, como por exemplo o “Jogo da Amarelinha”, jamais os esquecerá.
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