
Apesar de ter estudado Jornalismo, nunca exerceu esta profissão. Teve uma vida muito atribulada, em que se misturaram o álcool, a escrita – sobretudo obscena - e várias profissões, desde a de carteiro até à de empregado de armazém, passando por condutor de camiões.
Bukowski começou a escrever poesia, bastante novo (1935), mas só publicou o primeiro livro, vinte anos mais tarde. Em 1962, passou a escrever também prosa, privilegiando experiências de vida e aspectos autobiográficos. Em 1971, publicou o livro “O carteiro”, reflexo da sua actividade nos correios. Ao todo, escreveu mais de cinquenta livros e milhares de “publicações de cordel”.
Durante vários anos, uma das suas actividades principais foi a leitura de poemas, em eventos culturais e em universidades. Embebedava-se antes de cada sessão e, depois, alternava a declamação de poemas com asneiras e insultos. Os espectadores gostavam e vibravam com o espectáculo. Bukowski passou a consagrar-se inteiramente à literatura.
Nos anos 1980, tornou-se finalmente célebre, convivendo com muitos artistas, passando a viver um pouco mais calmamente, rodeado de gatos e escrevendo vários poemas por dia. O dinheiro que ganhava, esse, continuava a gastá-lo em vinho e também em apostas de cavalos.
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