
O nome de Rabelais ficou para a posteridade, sobretudo pela sua obra-prima Gargantua e Pantagruel. Terá sido um religioso de fraca vocação, mas que tinha grande interesse pelo saber e pelas ciências, com um espírito muito ousado e voltado para a modernidade e para as reformas.
Teria estudado Direito, após a formação teológica. Os seus escritos, quase sempre cómicos e satíricos, causaram-lhe graves problemas com os poderes instituídos, mais a mais num tempo em que a intolerância imperava em França. Viu confiscados os seus livros, passou dos Franciscanos para a Ordem dos Beneditinos e interessou-se pela Medicina, acabando por se doutorar.
A publicação do “Terceiro Livro”, em 1546, levou-o a refugiar-se em Metz e, depois, a fixar-se dois anos em Roma. Rabelais não levou uma vida ainda mais atribulada porque, de certa forma, foi protegido pelo Bispo de Paris e futuro Cardeal, Jean du Bellay, que favoreceu vários “humanistas” da época.
Em 1552, publicou o “Quarto Livro”, que foi censurado pelos teólogos, tendo resignado da vida religiosa e morrido no ano seguinte.
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