
A mãe faleceu quando ela era ainda muito nova, o pai batia-lhe e, aos 16 anos, Ella Fitzgerald viu-se obrigada a viver nas ruas de Nova Iorque, cantando e dançando para sobreviver.
Com 17 anos tentou o teatro, ganhou mesmo um primeiro prémio num show, mas não foi aceite no grupo de teatro por ser muito feia.
Aos dezanove anos, no entanto, já era considerada a “Primeira-dama” do jazz e em 1938 fez a sua primeira gravação. Era perita na arte de improvisar e, ao cantar, fazia música. Repartiu com Sarah Vaughan o “título” de melhor cantora da história do jazz. Uma das suas improvisações mais célebres foi num concerto em Berlim em que, tento tido uma falha de memória, não hesitou em continuou a cantar, inventando o próprio texto.
Por vezes imitava outros cantores, fazendo-o de modo genial com Louis Armstrong, de quem imitava os próprios gestos. Cantou canções de grandes compositores americanos, como George Gershwin, Cole Porter e Duke Ellington. Percorreu toda a América, tendo feito igualmente várias tournées pela Europa. Cantou com notáveis cantores, entre os quais se salientam Count Basie, Dizzy Gillespie, Nat King Cole e Frank Sinatra.
Recebeu numerosos prémios, entre eles 13 Grammy Awards, e gravou inúmeros discos, entre os quais três com Louis Armstrong. Entrou em vários filmes.
Já cega, consequência de diabetes, sofreu a amputação das duas pernas em 1993 e morreu três anos mais tarde.
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