
É considerado por muitos o melhor piloto da história da Fórmula 1, tendo sido designado o Melhor Automobilista de Todos os Tempos pela International Racing Press Association, em 1982, no Rio de Janeiro.
Correu 51 Grandes Prémios, tendo obtido 24 vitórias e conquistado cinco títulos mundiais (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957), proeza que só seria ultrapassada em 2003 por Michael Schumacher. Nas oito temporadas em que competiu, obteve ainda dois vice-campeonatos. Juan Manuel Fangio correu por quatro equipas: Alfa Romeo (1950-1951), Maserati (1953-1954), Mercedes (1954-1955), Ferrari (1956) e, de novo, Maserati (1957-1958). É o único piloto da Fórmula 1 a ter sido campeão por quatro marcas diferentes.
Disputou a sua primeira corrida aos dezassete anos (1928), terminando em último. Só onze anos depois subiu ao pódio pela primeira vez, nas Mil Milhas da Argentina.
O seu mais grave acidente aconteceu no GP de Itália em 1952. Quando seguia para Monza, fez escala em Paris e não pôde continuar viagem em virtude do mau tempo. Não hesitou, pegou num carro e conduziu aproximadamente 700 km até ao destino. Ainda cansado, quase sem dormir, acabou por chocar com o seu Maserati durante os treinos e foi projectado para fora do carro. Esteve quarenta dias internado, com o pescoço e o tronco imobilizados, mas em breve voltava às corridas.
Quando de um GP de Havana, foi raptado pelos então rebeldes castristas e só foi libertado no dia seguinte. Houve um grande acidente mortal durante esta corrida e, mais tarde, Fangio diria que “o rapto talvez lhe tivesse salvo a vida”
Depois de abandonar a carreira, foi grande admirador de Jim Clark e de Ayrton Senna, mantendo com este último vários contactos. O que muita gente não sabe é que Fangio só obteve a sua licença para conduzir em 1961, já depois de terminar a sua carreira. Incrível, não é? Mas é verdade!
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