
Adhemar começou a competir em 1947. Foi penta-campeão sul-americano, tri-campeão pan-americano e dez vezes campeão brasileiro. Ao todo conquistou mais de quarenta títulos e troféus internacionais.
Conseguiu apenas o 14º lugar nos primeiros Jogos Olímpicos a que concorreu (Londres), mas nos seguintes (Helsínquia/52 e Melbourne/56), conquistou as medalhas de ouro no Triplo Salto. Em Helsínquia, no decorrer do concurso bateu por quatro vezes o recorde do Mundo.
Nos Jogos seguintes (Roma/60) teve problemas pulmonares, que não estavam diagnosticados, e não passou das eliminatórias.
Muito versátil nas suas actividades, formou-se em Escultura em 1948, em Educação Física no Exército, em Direito em 1968 e em Relações Públicas em 1990. Foi Adido Cultural na Embaixada Brasileira em Lagos, na Nigéria, de 1964 a 1967.
Em 1956, foi actor numa peça de Vinícius de Moraes (Orfeu da Conceição) e, em 1962, num filme franco-italiano (Orfeu Negro), Palma de Ouro em Cannes e Óscar do melhor filme estrangeiro.
É-lhe atribuída a frase : «O Homem quando vem ao Mundo não sabe para o que vem, ou para onde vai. Graças ao Desporto eu fui longe. Escapei das drogas e da violência».
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