
De origem fidalga, a sua infância passou-se na Corte, onde vários familiares desempenhavam altos cargos.
Sobredotado intelectualmente, Quevedo era coxo de uma perna, gordo e míope, tendo ficado órfão de pai aos seis anos de idade. Refugiou-se nos livros, tendo frequentado a Universidade de Alcalá de Henares a partir de 1596. Aprofundou os seus conhecimentos em vários domínios, tais como: filosofia, teologia, línguas clássicas, árabe, hebreu, francês e italiano. Destacou-se igualmente como poeta, tendo feito parte de uma antologia de “poetas ilustres” publicada em 1605.
Homem de acção, esteve implicado em várias intrigas, sendo reconhecida a sua grande cultura e temida a virulência das suas críticas.
Francisco Quevedo é autor das mais brilhantes e populares páginas satíricas e burlescas da literatura espanhola. Escreveu igualmente uma importante obra lírica e alguns textos de moral e política com grande valor intelectual, que fazem dele o principal representante do barroco espanhol.
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