
Dedicou quase toda a sua vida à criação literária, tendo-se estreado em 1948 (“Mundo Fechado”) e mantendo desde aí uma produção prodigiosa. Foi no entanto “Sibila”, publicado em 1954, que lhe trouxe o reconhecimento geral, tendo até hoje 25 edições.
É autora de contos e romances, peças de teatro, argumentos para filmes, guiões para televisão, biografias romanceadas, crónicas de viagens, ensaios e livros infantis.
Em 1932 foi estudar para o Porto, mudando-se para Coimbra em 1945 e fixando-se definitivamente no Porto em 1950.
Foi membro do conselho directivo da Comunitá Europea degli Scrittori (Roma 1961/1962) e colaborou em diversos jornais, tendo sido mesmo directora do diário “O Primeiro de Janeiro” em 1986/87. Entre 1990 e 1993, dirigiu o Teatro Nacional de D. Maria II (Lisboa).
É membro da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres (Paris), da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa, tendo sido distinguida com a Ordem de Santiago da Espada em 1980 e com a Medalha de Honra da Cidade do Porto em 1988. Em 1989, o governo francês agraciou-a com o grau de Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres.
Vários dos seus romances foram adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira. Um deles foi adaptado para o teatro (“As Fúrias”).
Está traduzida em Alemão, Espanhol, Dinamarquês, Francês, Grego, Italiano e Romeno e foi distinguida com inúmeros prémios, tanto em Portugal com o no estrangeiro, sobretudo em Itália.
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