
Era filho de um comerciante português e de Luísa Joaquina das Neves, uma fazendeira viúva. A localidade onde nasceu, Barra de São João, tem hoje o seu nome.
Casimiro de Abreu tinha como estudos apenas a instrução primária, que cursou entre os onze e os treze anos. Foi depois para o Rio de Janeiro para trabalhar no comércio com o pai. Em 1853, embarcou para Portugal com a finalidade de “adquirir uma educação literária”, aqui se relacionando com os intelectuais da época e escrevendo a maior parte da sua obra.
Em Lisboa, escreveu também o drama “Camões e o Jau”, que foi representado e publicado no mesmo ano.
Voltou ao Brasil em 1857, continuando a levar uma vida boémia. Escreveu em vários jornais, tornou-se amigo de Machado de Assis e foi escolhido para a Academia Brasileira de Letras. Toda a sua poesia foi publicada em 1859, sob o título de “Primaveras”. Tinha uma escrita espontânea, ingénua e simples, versando sobretudo temas de amor e saudade. Vítima de tuberculose, retirou-se para a fazenda de seu pai, onde veio a falecer pouco tempo depois.
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