
Projectou a primeira casa quando tinha apenas 17 anos, ainda na sua terra natal. Com 29 anos, mudou-se para Paris, adoptando desde logo o pseudónimo que foi buscar ao nome de um avô.
Nas viagens que fez a várias partes do mundo, Le Corbusier contactou com vários estilos, de diversas épocas e, de todas as influências, guardou aquilo que considerava essencial e intemporal.
Com o seu livro “Por uma arquitectura” lançou as bases do movimento moderno de características funcionais, baseadas nas necessidades humanas, que revolucionou a arquitectura do mundo inteiro. A sua influência estendeu-se ao urbanismo, sendo um dos primeiros a compreender as transformações que o automóvel exigiria no planeamento urbano. A cidade do futuro, na sua perspectiva, deveria consistir em grandes blocos de apartamentos assentes em pilares, deixando o terreno livre por baixo da construção, algo semelhante a parques de estacionamento ou garagens. Para ele o alojamento colectivo ideal integraria também todas as infra-estruturas e equipamentos necessários (creches, lavandarias, piscinas, escolas, comércio, bibliotecas, etc., etc.). Muitos dos arquitectos que se inspiraram nele para a construção de novas cidades, “esqueceram” este último conceito, abrindo a via ao pior dos urbanismos – as famigeradas cidades dormitório.
Segundo ele, os cinco materiais principais do urbanismo seriam o sol, o espaço, as árvores, o aço e o cimento armado, por esta ordem e hierarquia.
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