
Trocou a carreira de Direito pela arte dramática. As suas peças estavam impregnadas de traços sarcásticos relativos aos escritores e aos políticos da época. Com o estabelecimento da censura prévia em 1737, Fielding afastou-se do teatro e passou a escrever romances.
Descrevia nos seus livros a sociedade inglesa da época de tal forma que o escritor Walter Scott o considerou como o criador do romance inglês. Byron não temeu chamar a Fielding o “Homero em prosa da natureza humana”.
Em 1749, com dificuldades financeiras, aceitou o lugar de juiz na polícia de Londres. A sua principal obra foi a “História de Tom Jones”, publicada em 1750.
Fielding sofria de gota, asma e outras doenças que o obrigavam a utilizar muletas. Tendo perdido a sua mulher e casado com uma criada para dar uma “mãe” a suas filhas, veio para Portugal procurando um clima mais ameno. Morreu dois meses depois, tendo tido ainda tempo de escrever o livro “Viagem para Lisboa”, publicado um ano após a sua morte.
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