
Max Linder esteve na origem da primeira geração de actores norte-americanos, tendo influenciado Chaplin, que o estudou aprofundadamente.
Depois de desenvolver e estudar diferentes personagens, Linder encontrou finalmente o seu “alter-ego” no personagem de Max, um homem da cidade, vestido de forma elegante e usando chapéu, que constantemente arranjava sarilhos por ser um “bon vivant” e andar sempre atrás de saias.
Com a criação do personagem “Max Linder”, tornou-se na primeira figura do cinema a ser reconhecida pelo público.
Fez praticamente a sua carreira na América, onde entrou e realizou inúmeros filmes. Voltou depois a França, passou uns tempos na Áustria e entrou ainda em várias películas, antes de se suicidar ingerindo vários soníferos.
A sua filha, Maud Linder, é a autora do filme “O Homem do Chapéu de Seda”, que conta a vida e descreve a obra de seu pai, através de extractos dos seus filmes e de documentos da época. Max Linder é aí apresentado como «o primeiro autor-actor da história do cinema».
Um cinema de Paris foi baptizado com o seu nome, o “Max Linder Panorama”.
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