
A representação de A Dama das Camélias de Alexandre Dumas foi a sua actuação mais relevante.
Visitou vários países no estrangeiro, incluindo o Brasil por quatro vezes, as duas primeiras ainda durante o reinado de D. Pedro II. Na sua última visita, sofreu um acidente que lhe gerou sérios problemas numa perna e que veio a culminar, anos depois, na sua amputação.
Aos 15 anos, a mãe tratou de a introduzir nos ambientes mundanos, para que ganhasse a vida como prostituta de luxo, como ela própria. Sarah, porém, influenciada por uma educação religiosa, negou-se repetidamente e, veio a inscrever-se no Conservatoire de Musique et Declamation (1859), graças aos contactos de um “cliente” de sua mãe.
Em 1861, ganhou o 2º Prémio em Tragédia e uma Menção Honrosa em Comédia. Um ano depois, ingressou na “Comédie Française” onde se estreou com a obra “Efigénia” de Racine.
Com uma carreira brilhante no Teatro, tornou-se também actriz de Cinema, tendo rodado oito filmes. Recebeu a Legião de Honra Francesa em 1914. Aos setenta anos, foi-lhe amputada uma perna, o que não a impediu de continuar a sua carreira, representando sentada.
Morreu nos braços do seu único filho, tendo sido enterrada no célebre cemitério Père-Lachaise, em Paris.
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