
Teve de abandonar os estudos aos dezasseis anos, devido a uma doença nos olhos que quase o cegou, impedindo-o de cursar medicina. Mais tarde, recuperou a visão suficiente para se licenciar na Universidade de Oxford, mas não o bastante para servir o exército britânico, durante a Primeira Guerra Mundial. Começou a interessar-se pela escrita em Oxford, conhecendo Bertrand Russell e D. H. Lawrence, de quem ficou amigo.
Em 1921, publicou "Crome Yellow", o primeiro de uma série de romances e novelas. Viveu grande parte da década de “1920” na Itália fascista de Mussolini, o que o inspirou para descrever os sistemas autoritários evocados nos seus livros. A sua obra-prima “Admirável Mundo Novo” foi escrita em quatro meses, no ano de 1931. Os temas aí abordados espelham preocupações ideológicas, como a liberdade individual em detrimento do autoritarismo dos estados.
Em 1937, Aldous Huxley mudou-se para Los Angeles e, no ano seguinte, foi um dos guionistas melhor remunerados de Hollywood.
O seu livro “The Doors of Perception” (1954) influenciou a cultura hippie que então se desenvolvia, dando mesmo o seu nome a uma banda (The Doors).
Huxley viajou pela América Central e, em 1958, visitou o Brasil, tendo conhecido os índios do Xingu e as favelas do Rio de Janeiro.
Em 1959, foi agraciado pela Academia Americana de Artes e Letras com um prémio pelos seus romances. Escreveu 47 livros ao longo da sua carreira literária. Apesar de ser mais conhecido como romancista e ensaísta, escreveu também novelas, poesias, descrições de viagens e guiões para filmes. Foi igualmente jornalista e crítico de arte.
Iniciado na filosofia “Vedanta”, dedicou-se à meditação, passando a ser vegetariano e praticante de Ioga. Teria sido dos primeiros a experimentar as drogas psicadélicas, dizendo-se que terá tomado 100 microgramas de LSD no leito da morte, para o ajudar a passar serenamente os instantes finais.
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