
Enviado para Inglaterra para estudar, com a idade de onze anos, considerou enfadonha a vida britânica e acabou por recusar fazer os exames na Universidade. Quis ser escritor e publicou o seu primeiro romance em 1935 e um segundo em 1937, este sob pseudónimo.
1935 foi para ele um ano decisivo. Convenceu a mãe, a mulher e restante família a instalarem-se na ilha grega de Corfu, para viver com maior simplicidade e escapar também ao rigor do clima britânico. Depois de seis anos na Grécia, Durrell foi forçado a fugir em virtude do avanço das forças nazis, indo viver do outro lado do Mediterrâneo. Em 1942, separou-se da primeira mulher (teve quatro) e mudou-se para Alexandria, onde foi adido de imprensa do British Information Office.
Em 1945, pôde voltar à Grécia, passando dois anos em Rodes, indo depois para a Argentina, onde ocupou o cargo de director do Instituto Britânico em Córdoba. Voltou à Europa em 1949, trabalhando como adido de imprensa inglês em Belgrado até 1952. Voltou à Grécia, país que ele amava, comprando uma casa em Chipre e pensando assim ter serenidade para escrever. Em breve as lutas entre cipriotas gregos e turcos vieram abalar esse sossego. Instalou-se então em Sommières, no sul de França, onde viveu até morrer, vítima de um ataque cardíaco que pôs fim a um longo combate contra um enfisema.
A sua obra espelha muitas destas vivências através do Mundo
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