
Desde muito novo, afirmava ter visões. A primeira teria ocorrido quando tinha nove anos. Tinha visto anjos a pendurar lantejoulas nos ramos de uma árvore. Mais tarde, afirmou ter visto, entre o feno que estava a ser preparado pelos trabalhadores, figuras angelicais a caminhar entre eles.
Com pouco mais de dez anos, começou a estampar cópias de desenhos gregos antigos que seu pai comprara, além de ilustrar os seus próprios poemas. Com quinze anos, tornou-se aprendiz de um famoso estampador e, seis anos mais tarde, era profissional nesta arte.
Em 1779, começou a estudar na The Royal Academy, beneficiando de uma bolsa de estudos. Blake ilustrou mais de vinte livros, incluindo o “Livro de Job” da Bíblia e “A Divina Comédia” de Dante, trabalho interrompido com a sua morte.
Bastante pobre, para poder fazer face às despesas de impressão das suas obras, tornou-se ele próprio editor e imaginou um modo de imprimir, pondo a sua escrita em relevo sobre placas de cobre.
Hoje, Blake é reconhecido como santo pela Igreja Gnóstica Católica. Foi criado um Prémio para Arte Religiosa com o seu nome, que é atribuído anualmente na Austrália, em sua homenagem.
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