
Filha de um oficial, expulso de França após um escândalo financeiro, pode dizer-se que ela foi criada para ser amante do rei Luís XV. Teve aulas de línguas e de piano, até ser apresentada ao rei pelo tutor. Tornou-se amante real e chegou a conselheira do rei, vindo a ser uma das mulheres mais poderosas da sua época. Elegante, bela e inteligente, engenhosa e determinada, também fria, calculista e manipuladora, ela influenciava politicamente as decisões reais.
Incentivou a fundação da célebre fábrica de porcelanas de Sèvres e, na realidade, era ela que governava Versalhes, concedendo audiências a embaixadores e tomando decisões sobre a concessão de favores.
A rainha e o Delfim pressionaram o rei para que ele cessasse aquela ligação e acabaram por o fazer ceder, depois de vários anos de resistência. A partir de 1752, “Madame de Pompadour” passou a desempenhar também o papel de proxeneta, fornecendo ao rei mulheres jovens e raparigas.
Em 1753, Luís XV comprou o Hotel de Évreux, conhecido hoje como Palácio do Eliseu, para fazer dele a residência parisiense de Madame de Pompadour. Esta manteve sempre relações amigáveis com a rainha e com os ministros, que a visitavam nos seus apartamentos. Favoreceu vários artistas e escritores e “deu a sua opinião favorável” para a construção da Praça Luís XV, em Paris, actual Praça da Concórdia.
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