
Em 1271, juntamente com o seu pai e um tio, dirigiu-se à corte do imperador Kūbilaï Khān, neto do poderoso Gengis Khān e, ao seu serviço, percorreu a Turquia, Arménia, Geórgia, Rússia, Ásia Central, Iraque, Irão, Afeganistão, Cachemira, Himalaias, Turquestão, Tartária, Indochina, Japão, Sumatra, Indonésia, Vietname, Birmânia, Tailândia, Ceilão, Índia, Arábia, Madagáscar, África, Tibete e China, onde Marco Polo ficou durante dezassete anos (1274-1291).
Regressado a Veneza, com uma grande fortuna em pedras preciosas, comandou uma galera na guerra contra Génova, acabando por ser feito prisioneiro. Durante o cativeiro, ditou as suas aventuras a um companheiro de prisão, o que veio a constituir o primeiro documentário geográfico e etnográfico sobre os países e os povos da Ásia. O “Livro de Marco Polo”, publicado em 1298, foi depois traduzido para várias dialectos italianos e línguas estrangeiras. A primeira tradução portuguesa surgiu em 1502. Ainda hoje não é bem claro se as histórias narradas foram todas vividas por Marco ou ouvidas de outros viajantes. A par de diversas aventuras, são descritas organizações económicas, narrado o desenvolvimento de estradas e transportes, nomeadas técnicas militares e o aparecimento do papel-moeda. Muita gente tentou fazer crer que Marco Polo efabulava muitas das suas descrições, mas o futuro viria a provar o contrário na maioria das vezes.
Em homenagem ao seu mais ilustre concidadão, os venezianos deram o seu nome ao aeroporto internacional de Veneza e também as notas de 1 000 liras tiveram durante muito tempo a sua efígie.
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