
Não reconhecida pelo pai, abandonada pela mãe, foi educada pela avó materna e estudou num convento.
Começou a carreira artística cantando em cabarets, entrando depois para a Academia de Arte Dramática de Roma. Em 1927, fez um filme ainda de cinema mudo. Fez o primeiro papel importante com Vittorio de Sica, em 1941. Quatro anos depois, chegou a consagração internacional com “Roma, Cidade Aberta” de Roberto Rossellini, por quem se apaixonou e com quem viveu uma turbulenta história de amor, que só terminaria quando ele a “trocou” por Ingrid Bergman.
Ganhou o Prémio de Melhor Actriz no Festival de Veneza em 1947 e, em 1955, tornou-se na primeira “não-americana” a receber um Óscar de Melhor Actriz Principal, pela sua interpretação em “Rosa Tatuada”.
Foi escolhida para filmes dos maiores realizadores de cinema italiano e a expressividade do seu rosto e o seu talento dramático eram reconhecidos internacionalmente. Representava quase sempre papéis de mulher do povo, rude e apaixonada. Ao todo, fez cerca de cinquenta filmes, tendo ganho mais de dez Prémios de Melhor Actriz. Morreu aos 65 anos.
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