
Estudou Retórica em Roma, mas cedo abandonou a ideia de seguir uma carreira jurídico-administrativa. Aos dezoito anos, o pai autorizou-o a viajar por Atenas, o que muito o marcou e veio a alimentar algumas das suas obras.
Levou uma vida boémia e foi muito admirado como poeta. No ano 8 d.C., porém, foi expulso de Roma pelo imperador Augusto provavelmente porque o seu livro “A Arte de Amar” foi considerado imoral. Embora tenha sido esta a explicação oficial, poderiam ter havido outras razões como, por exemplo, um possível romance entre Ovídio e uma filha do imperador. Foi por essa época que ele abandonou a poesia erótica e escreveu a sua obra mais famosa: “Metamorfoses”, poemas repartidos por quinze livros, em que retomou histórias mitológicas gregas e romanas.
Os últimos versos que escreveu reflectem a nostalgia, a dor e o desespero de um exilado. Foi em vão que tentou voltar a Roma mas, nem depois da morte, a família conseguiu repatriar o seu corpo.
Os versos de Ovídio influenciaram vários autores como, por exemplo, Dante e Shakespeare.
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