
Juntamente com Lope de Vega e Pedro Calderón de la Barca, foi um dos grandes autores teatrais do “Século de Oiro” espanhol, celebrizando-se por ter escrito a primeira peça de teatro sobre o personagem mítico Don Juan: “El burlador de Sevilla”. Autor muito fecundo, escreveu 317 comédias de costumes, de intriga, morais e religiosas. O essencial da sua obra foi produzido entre 1610 e 1625, período em que teve grande popularidade como homem do teatro, frequentando assiduamente a Corte e os meios literários.
A sua boa estrela empalideceu a partir de 1625, quando foi acusado, juntamente com outros autores, de corromper os costumes através das suas “comédias profanas”. Foi condenado a abandonar a Corte e proibido de escrever para o Teatro. Em 1632 foi nomeado cronista de uma ordem religiosa e, depois, responsável pelo convento de Soria.
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