Estudou no Colégio Militar entre 1867 e 1872, continuando os estudos na Escola Politécnica.
A sua carreira literária começou em 1885 com o livro de poesia “Lira Insubmissa”. Escreveu muitas peças de teatro, como: “Germano", drama em cinco actos, em verso, “Jacunda”, “Claudina”, estudo sobre uma neurótica, “Vencidos da Vida”, “Parnaso” e “Fruta do Tempo”. Os temas eram geralmente controversos, decorrentes do Naturalismo que ele professava. Colaborou em vários jornais e revistas: O Século, O Dia, A Ilustração, a Revista Literária e O Repórter, que chegou a dirigir.
Representante em Portugal do realismo extremo, conhecido por Naturalismo, escreveu O Barão de Lavos (1891) e O Livro de Alda (1898), os dois primeiros livros da série Patologia Social, com que pretendia criticar os vícios da sociedade. “O Barão de Lavos” terá sido mesmo o primeiro livro escrito sobre a homossexualidade e a pedofilia em Portugal. Outras obras romanescas do ciclo “Patologia Social” foram: Amanhã (1901), Fatal Dilema (1907) e Próspero Fortuna (1910).
No que respeita à carreira de militar, começou como simples soldado e chegou a Coronel, tendo exercido a chefia do Estado-maior da Primeira Divisão Militar de Lisboa.
Pertenceu a várias associações, tais como a Academia das Ciências, a Associação dos Jornalistas e Escritores Portugueses, de Lisboa e do Porto, a Associação da Imprensa e a Sociedade de Geografia de Lisboa.
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