
Entre 1932 e 1935, participou na “Guerra del Chaco”, entre a Bolívia e o Paraguai, com apenas 15 anos. Devido à perseguição da ditadura, foi obrigado a exilar-se na Argentina em 1947, onde publicou o seu primeiro livro. Para sobreviver exerceu várias profissões entre elas a de carteiro. Mais tarde faria cenários para cinema, seria compositor de peças para teatro, jornalista e professor de várias universidades. Nos anos 1970, devido a nova ditadura, exilou-se em França onde ensinou, em Toulouse, literatura hispano-americana e a língua guarani.
Em 1974, publicou o seu principal livro “Yo el supremo”, uma das obras-primas da literatura hispânica.
Em 1982, numa breve visita ao seu país, perdeu a nacionalidade paraguaia, sendo-lhe concedida a cidadania espanhola no ano seguinte.
Recebeu vários prémios, como reconhecimento pela sua obra: "Concours International de Romans Losada” em 1959, o “Prémio do Memorial da América Latina” em 1988 e o “Prémio Miguel de Cervantes” em 1989. Algumas das suas obras estão traduzidas em cerca de 25 línguas.
Nunca aderiu a nenhum partido, mas tomou sempre a defesa das classes mais desfavorecidas do seu país.
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