
Não podíamos dizer Liberdade.
Não éramos donos das nossas vidas.
Defendíamos só causas perdidas,
arrastando os corpos pela Cidade.
Com tanta felicidade perdida
e tanto homem que não foi criança,
quanta gente sem qualquer esperança
e quanta miséria escondida!
Mas chegada a data gloriosa
o cravo tornou-se a flor mais formosa
acabando com a nossa tristeza.
O Povo foi à rua e gritou!
O poeta renasceu e cantou
o orgulho da alma portuguesa!
Gabriel de Sousa
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