
Desde pequeno, sentiu grande atracção pela arte de representar e pela música. Junto com amigos, começou a cantar o fado em locais populares, sendo muito solicitado pela facilidade como cantava e improvisava as canções.
Júlio Janota, também fadista, de profissão marceneiro, convenceu-o a seguir o seu ofício o que lhe daria um salário maior e mais tempo disponível para se dedicar ao fado.
Em 1924, participou no Teatro São Luís, em Lisboa, na sua primeira Festa do Fado. Manteve a sua profissão de marceneiro durante muitos anos, daí o nome porque ficou conhecido. Só em 1943 se tornou fadista profissional.
Em 1948, foi consagrado Rei do Fado no Café Luso. Dos muitos fados que Alfredo Marceneiro cantou, destaca-se a Casa da Mariquinhas, de autoria do jornalista e poeta Silva Tavares.
Dois anos depois de morrer com 91 anos, foi condecorado, a título póstumo, com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique, pelo Presidente da República Portuguesa.
Sem comentários:
Enviar um comentário