
A penetração portuguesa em Moçambique, iniciada no início do século XVI, só em 1885 se transformou numa ocupação efectiva
A Frelimo foi o movimento que lutou pela libertação desde o início da década de sessenta. Após a independência, tornou-se num partido político e passou a controlar sozinho o poder. Samora Machel ocupou a presidência do país até à sua morte em 1986. Com o Acordo Geral de Paz, assinado mais tarde pelos presidentes de Moçambique e da Renamo, o país deixou de viver em clima de guerra e assumiu o pluripartidarismo, tendo tido as primeiras eleições, com a participação de vários partidos, em 1994. A Renamo é o principal partido de oposição e foi um movimento guerrilheiro de direita, apoiado pelo Ocidente e por estados vizinhos. A Frelimo permanece no poder até hoje, tendo ganho por três vezes as eleições multipartidárias realizadas em 1994, 1999 e 2004.
Moçambique, embora seja um país de língua portuguesa, pertence à Commonwealth. Existem mais de vinte dialectos locais, todos de origem bantu.
Culturalmente, os nomes de Malangatana e Chichorro (pintores), Mia Couto (escritor) e José Craveirinha (poeta), entre outros, ultrapassaram desde há muito as fronteiras moçambicanas. Desportivamente, a atleta Lurdes Mutola (atletismo) é conhecida mundialmente pelos seus títulos e recordes. Importante também e representativo do espírito artístico e criativo do povo moçambicano é o artesanato produzido em várias áreas, destacando-se as esculturas dos Macondes do Norte de Moçambique.
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