
Iniciou o curso de Medicina, que não chegou a concluir, tentou Direito, que também não concluiu, passando então a dedicar-se inteiramente à literatura. Em 1884, publicou o soneto “A sesta de Nero” na imprensa, no jornal “Gazeta de Notícias”, facto que representava toda a glória possível para um candidato a poeta.
Começou a trabalhar no jornal A Cidade do Rio, tendo sido nomeado correspondente em Paris no ano de 1890. De volta ao Brasil, no ano seguinte, iniciou o romance "O esqueleto", em colaboração com Pardal Mallet, que foi publicado no jornal Gazeta de Notícias, em forma de folhetins e sob o pseudónimo de Vítor Leal.
Publicou inúmeras crónicas literárias no jornal A Notícia e colaborou em vários jornais como A Semana, Cosmos, A Cigarra, A Bruxa e A Rua.
Foi como poeta, porém, que Bilac se imortalizou, sendo eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros em 1907. Juntamente com Alberto de Oliveira e Raimundo Correia, constituiu a liderança e a expressão do parnasianismo no Brasil, formando os três a chamada Tríade Parnasiana.
A publicação de “Poesias”, em 1888, trouxe-lhe a consagração. Os temas mais constantes na sua obra são a beleza feminina e os momentos épicos da história brasileira. Escreveu igualmente Novelas, Contos e Teatro Infantil.
Bilac defendia ardorosamente a abolição da escravatura e os ideais republicanos. O seu enterro foi acompanhado por uma enorme multidão.
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