
Escreveu o primeiro poema aos onze anos e publicou o seu primeiro livro (Há uma gota de sangue em cada poema) em 1917. Logo após a publicação do segundo livro de poesia (Paulicéia desvairada), foi considerado como um dos pioneiros do movimento modernista brasileiro.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1938, onde exerceu durante quatro anos o cargo de director do Instituto de Artes. Assegurou depois o ensino de História da Música no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Colaborou em variadíssimas publicações por todo o Brasil.
Em 1938, formou uma equipa que teve como objectivo a recolha e catalogação de músicas do Norte e Nordeste do Brasil. Desse trabalho resultou um espólio, que pode ser considerado como o primeiro projecto multimédia da cultura brasileira.
Alguns dos seus livros são verdadeiros manifestos em defesa da liberdade poética, da ausência de rimas, do poder de síntese e dos particularismos da língua portuguesa utilizada no Brasil. Curiosamente, em alguns textos, enuncia fórmulas e regras defendendo a não utilização de regras… Foi sócio fundador da Sociedade dos Escritores Brasileiros.
Mário de Andrade e a sua vida foram tema de filmes para cinema e televisão. A sua efígie constou em notas antigas de cruzeiros.
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