
Além de compositor, foi também um notável “sanfoneiro” (acordeonista). Sivuca, que era admirado no mundo inteiro, contribuiu de modo significativo para o enriquecimento da música brasileira. Entre os vários tipos de música que compôs, contam-se choros, frevos, forros, baiões, música clássica, blues e jazz.
Com a idade de nove anos, já tocava sanfona em feiras e festas. Mudou-se para o Recife com 15 anos, idade em que adoptou o nome artístico que o havia de celebrizar e onde iniciou a sua carreira profissional, na Rádio Clube de Pernambuco. Gravou o seu primeiro disco LP em 1950.
Em 1955 foi morar para o Rio de Janeiro, contratado pela Rádio e TV Tupi. Mais tarde, como acordeonista do grupo “Os Brasileiros” deslocou-se à Europa e chegou a morar em Paris e em Lisboa, onde gravou discos e fez diversas apresentações.
De 1964 a 1976 esteve nos Estados Unidos, onde trabalhou com Miriam Makeba, tendo feito com ela várias digressões pela Ásia, África, Europa e Américas. Na década de 1970, tornou-se popular nos países escandinavos, gravando discos ao vivo e fazendo vários shows, actividade que continuou a ocupá-lo até ao fim dos seus dias. Três semanas antes de morrer, ainda lançou o DVD “Sivuca - o Poeta do Som”.
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