
Astrid, em 1944, ganhou o seu primeiro prémio literário e, no ano seguinte, ganhou um 1º prémio, já com uma história da Pipi. A irreverência de muitos dos personagens dos seus romances provocou por vezes a ira das pessoas adultas mais conservadoras.
Uma revista feminina enviou-a aos Estados Unidos em 1948, com a finalidade de escrever algumas crónicas. O que mais a chocou então foi a discriminação contra os negros.
Em 1976, sentindo-se prejudicada pela elevada tributação de impostos na Suécia, escreveu um artigo que provocou um aceso debate público e levou à queda do governo social-democrata pela primeira vez em quarenta anos.
Astrid apoiava igualmente a defesa dos direitos das crianças e dos animais e era contra os castigos corporais
Em 1950, recebeu o Prémio Nils Holgersson e, em 1958, venceu o Prémio Hans Christian Andersen, um galardão internacional de literatura infanto-juvenil. Em 1994, recebeu também o Right Livelihood Award, conhecido igualmente como "Prémio Nobel Alternativo”, como reconhecimento pela sua defesa dos direitos das crianças. Quando completou 90 anos, foi escolhida para "Personalidade do Ano" por um programa da rádio sueca.
Após a sua morte, em 2002, foi instituído o Prémio Astrid Lindgren que é a maior recompensa financeira, em todo mundo, para livros de literatura infanto-juvenil (cerca de 550 000 euros).
Os manuscritos originais das suas obras fazem parte do património cultural da UNESCO.
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