
Descobriu cedo, com apenas onze anos, a sua paixão pela Literatura. Em 1899, foi para Paris juntamente com o irmão, que ali obtivera um emprego de tradutor numa editora. Conheceu vários escritores, entre os quais Paul Verlaine e Oscar Wilde. Estes encontros cimentaram nele a decisão de se tornar poeta.
Publicou os seus primeiros poemas em 1901 no jornal literário Electra e o primeiro livro de poesia “Soledades. Galerías. Otros Poemas” dois anos mais tarde.
Em 1907 obteve o lugar de professor de Francês em Soria, onde conheceu Leonor, sua futura mulher. Casaram-se, tinha ele 34 anos e ela apenas quinze. Em 1911 voltaram a Paris mas Leonor, atingida pela tuberculose, teve de regressar a Espanha onde morreu no ano seguinte. Bastante desgostoso, Machado nunca mais voltou a Soria, fixando-se na Andaluzia, onde ficou até 1919.
Entre 1919 e 1931 foi professor de Francês em Segóvia, mais perto de Madrid, colaborando também com o seu irmão em numerosas peças de teatro com sucesso.
Quando começou a Guerra Civil Espanhola, em 1936, António Machado encontrava-se em Madrid e pôs-se à disposição dos Republicanos. Foi evacuado para Valência e depois para Barcelona em 1938. Quando da vitória franquista em 1939, fugiu para França, chegando completamente esgotado a Collioure, a poucos quilómetros da fronteira. Morreu em 22 de Fevereiro, sendo sepultado em solo francês.
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