"Escrita - Acto Solitário, mas que se deve Partilhar" - Gabriel de Sousa *** "Quanto mais envelhecemos, mais precisamos de ter que fazer" - Voltaire *** "Homens de poucas palavras são os melhores" - Shakespeare *** "Um Banco é como um tipo que nos empresta o chapéu-de-chuva quando está sol e que o pede assim que começa a chover" - Mark Twain
sábado, 7 de julho de 2007
EFEMÉRIDE - Abílio Guerra Junqueiro, político, jornalista e escritor português, morreu em Lisboa, no dia 7 de Julho de 1923. Nascera em Ligares, Freixo de Espada à Cinta, em 17 de Setembro de 1850. Foi um dos poetas mais populares da sua época e a sua poesia contribuiu para o descrédito da Monarquia e a criação do ambiente revolucionário, que antecedeu a implantação da República. Frequentou durante dois anos o curso de Teologia mas, porque não tinha vocação religiosa, veio a optar por Direito, licenciando-se na Universidade de Coimbra. Foi eleito deputado por Macedo de Cavaleiros em 1878 e por Quelimane em 1890. Iniciou a sua carreira literária, como jornalista, no jornal A Folha e cedo começou a mostrar o seu talento para a poesia. Antes de se fixar em Lisboa, em 1875, já publicara alguns livros. Continuou a sua carreira literária na capital portuguesa, colaborando nos jornais A Lanterna Mágica e Diário de Notícias, e publicando vários livros de poesia. Em 1879 reuniu, no livro A Musa em Férias, a maioria dos poemas que escrevera até então. Traduziu vários contos, sobretudo de Hans Christian Andersen. Em 1885, publicou no Porto A Velhice do Pai Eterno, obra que provocou a ira da hierarquia religiosa, mas que é um dos seus livros mais conhecidos. Em 1910, foi nomeado Ministro Plenipotenciário da República Portuguesa na Suiça, lugar de que se demitiu em 1914. Morreu nove anos mais tarde.
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