quarta-feira, 30 de setembro de 2020

30 DE SETEMBRO - LAURA ESQUIVEL

EFEMÉRIDE - Laura Beatriz Esquivel Valdés, escritora, argumentista e deputada mexicana, nasceu na Cidade do México em 30 de Setembro de 1950. É autora do best-seller “Como Água para Chocolate”.

Oriunda de uma família católica, manteve, no entanto, desde cedo, uma certa abertura de espírito que a levou, na juventude, a estudar as filosofias orientais, a praticar a meditação e a seguir uma dieta vegetariana. Não obstante, foi grandemente influenciada pela avó, autêntica matriarca da família, que se costumava reunir com as mulheres na cozinha, lugar que Laura Esquível veio a considerar «ideal para que o sexo feminino possa partilhar pensamentos íntimos».

Trabalhou como educadora de infância, mas, - dada à escassez de materiais didácticos, começou ela própria a escrever peças de teatro para as crianças.

Passou depois a contribuir como dramaturga para o canal da televisão pública infantil. A ocasião propiciou-se para que pudesse estudar Cinema e, durante a sua aprendizagem, conheceu o actor Alfonso Arau, com quem veio a casar. Em 1985, estreou-se como argumentista, com o filme “Guido Guán Y Los Tacos De Oro”, obra nomeada para o Prémio Ariel da Academia das Ciências e Artes Cinematográficas.

Decidiu prosseguir com um novo argumento, mas tendo de enfrentar uma escassez de fundos necessários, optou por convertê-lo ao formato de romance. Surgiu assim “Como Água Para Chocolate” (1989), romance que contava a história de Tita de La Garza, cuja acção decorre no princípio do século XX, no Norte do México, à beira da Revolução. Como era tradicional do país, Tita, por ser a filha mais nova, não se deveria casar, para que pudesse cuidar da sua mãe na velhice. Um sucesso de vendas considerável, mesmo a nível e internacional, o livro acabou por ser adaptado ao cinema em 1993, arrebatando dezoito galardões internacionais.

Consagrada como escritora, Laura Esquível continuou a produzir obras de ficção, publicando, entre outros livros, os romances “La Ley Del Amor” (1997), “A Lei do Amor”, “Estrellita Marinera” (1999, “A Pequena Estrela-do-mar” e “Tan Veloz Como El Deseo” (2002, uma recolha de contos com o título “Intimas Suculencias”, “Tratado Filosofico de Cocina” (1998) e “Íntimas Suculências”.

O “Livro das Emoções” é uma das suas mais recentes obras. “Malinche”, que trata da conquista do México pela coroa espanhola, foi publicado em 2006. No início de 2014, lançou “A Lupita Le Gustaba Planchar”.

É, desde 2015, deputada do Movimiento de Regeneración Nacional (Morena), ocupando um lugar na Câmara de Deputados do México.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

29 DE SETEMBRO - GREER GARSON

EFEMÉRIDE - Eileen Evelyn Greer Garson, actriz britânica de teatro e cinema, nasceu em Londres no dia 29 de Setembro de 1904. Morreu em Dallas, em 6 de Abril de 1996.  Recebeu o Oscar de Melhor Actriz em 1942, pela sua actuação em “Mrs. Miniver” (“A Família Miniver”).  

Era filha única de um irlandês e de uma escocesa.  Estudou na Universidade de Londres, onde se formou em Francês e Literatura. A sua intenção inicial era tornar-se professora, mas - no entanto - começou a trabalhar numa empresa de publicidade e a aparecer em produções do teatro local. Depois, apareceu em programas da televisão britânica, na década de 1930. Em Maio de 1937, ela e Peggy Ashcroft estrelaram a primeira versão de que se tem registo, de uma peça de Shakespeare, na televisão.

Greer foi descoberta pelo magnata dos ecrãs Louis B. Mayer, quando ele estava em Londres à procura de um novo talento. Greer assinou um contrato com a MGM e fez a sua primeira aparição num filme norte-americano em “Adeus, Mr. Chips”, de 1939. No ano seguinte, recebeu a sua primeira nomeação para os Oscars, com este filme.

Acumulou várias nomeações durante a década de 1940, mas só ganhou o Oscar de 1942. Em 1951, tornou-se cidadã naturalizada dos Estados Unidos. No final dos anos 1950, os seus filmes começaram a tornar-se menos apreciados pelo público. Porém, em 1960, receberia a sua última nomeação para o Oscar de Melhor Actriz, interpretando Eleanor Roosevelt em “Sunrise at Campobello”. Foi-se retirando, a pouco e pouco, da actividade artística.

Casou-se três vezes. O seu primeiro marido foi com Edward Alec Abbot Snelson (1933/1940, apesar de - na realidade - ter durado apenas alguns meses. O segundo marido foi Richard Ney (1943/1949).  

No mesmo ano do seu segundo divórcio, Greer casou com o milionário do Texas E. E. “Buddy” Fogelson, que morreria em 1987. Em 1967, o casal mudou-se para o Novo México. Nos anos 1980, voltaram a morar em Dallas, onde ela fundou o Teatro Greer Garson, na Universidade Metodista.

Greer faleceu de ataque cardíaco, aos 91 anos de idade, sendo sepultada no Cemitério Memorial Sparkman-Hillcrest.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

28 DE SETEMBRO - PETER FINCH

EFEMÉRIDE - Frederick George Peter Ingle Finch, actor austro-britânico-americano, nasceu em South Kensington, perto de Londres, em 28 de Setembro de 1916. Morreu em Beverly Hills no dia 14 de Janeiro de 1977.

Ainda criança, viveu na Índia, França e Austrália. O pai era um alpinista de recomer. Em 1935, começou a trabalhar na rádio e no teatro. A sua estreia cinematográfica foi em 1938, em “Dad e Dave vêm à Cidade”. Fora descoberto pelo realizador Laurence Olivier, quando fazia teatro amador em França. Voltou com ele para Londres e apaixonou-se pela actriz Vivien Leigh, que era casada com Laurence, de quem se divorciou.

O seu primeiro filme em Hollywood foi “The Miniver Story”, em 1950, mas o sucesso e o reconhecimento da crítica só chegaram em 1956, com “A Town Like Alice”. A partir da década de 1970, fez filmes importantes e de sucesso, como “A Tenda Vermelha”, “Domingo Maldito”, “Horizonte Perdido”, “A Abdicação de uma Rainha”, “Rede de Intrigas” e “Resgate Fantástico”.

Em “Rede de Intrigas”, Peter Finch interpretou o papel de um jornalista que ameaça suicidar-se na frente das câmaras de televisão e, ao lado da actriz Faye Dunaway, foi o grande destaque do filme. Ambos venceram o Oscar de Melhores Actores do Ano, mas o prémio para Peter foi entregue postumamente, já que o actor faleceu, vítima de um ataque cardíaco, um mês antes da cerimónia de entrega dos Oscars. Peter Finch tinha ganho também o Globo de Ouro.

Finch foi sepultado no Hollywood Forever Cemetery, em Los Angeles.

domingo, 27 de setembro de 2020

27 DE SETEMBRO - RONALD GOLIAS

EFEMÉRIDE - José Ronald Golias, actor e humorista brasileiro, considerado um dos pioneiros da televisão no país, morreu em São Paulo no dia 27 de Setembro de 2005. Nascera em São Carlos, em 4 de Maio de 1929.

Neto de italianos, nasceu numa família humilde. O pai, fã do artista Ronald Colman, resolveu dar ao filho o nome de Ronald. A sua estreia nos palcos foi aos 8 anos de idade, como artista amador, na Escola Dante Alighieri, em São Carlos.

Mudou-se para São Paulo em 1940. Trabalhando como alfaiate e funileiro, começou a praticar natação no Clube Regatas Tietê, onde - posteriormente - entraria para o grupo Acqua Loucos, um dos precursores de espectáculos aquáticos no Brasil. Por sugestão de Golias, as apresentações passaram a ter uma parte com diálogos e as suas performances com a trupe acabaram por o levar a participar no programa “Calouros em Cena”, da Rádio Cultura.

Na década de 1950, com o fim dos programas produzidos pela emissora, Golias passou a integrar a equipa de artistas da Rádio Nacional. Foi então que conheceu Manuel de Nóbrega que, em 1957, o convidou a participar no humorístico “A Praça da Alegria”, que estreara naquele mesmo ano na TV Paulista.

Golias despontou para a fama a partir do seu trabalho na “Praça da Alegria”. Interpretando o inquieto Pacífico, acabou por se tornar numa das estrelas da ainda incipiente televisão brasileira.

Com o sucesso na TV, foi convencido por Herbert Richers a entrar para o cinema. A iniciativa a princípio foi complicada. Com a agenda ocupada na televisão, o humorista enfrentou dificuldades em conciliar as gravações. O seu primeiro filme foi a comédia “Um Marido Barra-Limpa”, de Luís Sérgio Person, produzido em 1957 que, no entanto, acabou por ser finalizado por outro realizador e lançado apenas em 1967. Participou também em “Os Três Cangaceiros” (1959), de Victor Lima. Entre os seus últimos trabalhos cinematográficos, estão “O Dono da Bola” (1961) e “Golias contra o Homem das Bolinhas” (1969).

Golias dedicou a maior parte da sua carreira à televisão. Trouxe consigo, dos grandes ecrãs, o personagem Carlos Bronco Dinossauro, que acabaria por se tornar num dos destaques do programa “Família Trapo”, exibido na TV Record entre 1967 e 1971. Contracenando com Jô Soares, Ricardo Corte-Real, Cidinha Campos, Renata Fronzi e Otelo Zeloni, Golias consagrou-se definitivamente como um dos mais célebres humoristas do Brasil.

Após o fim da “Família Trapo” em 1971, Golias protagonizou, ainda na Record, a série “Bronco Total”, entre 1972 e 1973. Em 1979, fez na Globo a série “Superbronco”. Durando os 29 episódios, a série esteve entre os dez programas com maior audiência na televisão brasileira naquele ano.

Na década de 1980 foi para a Bandeirantes, onde estrelou o humorístico “Bronco”.

Em Junho de 1990, passou a integrar o elenco fixo de “A Praça É Nossa”, no SBT, onde permaneceu até 2005 interpretando personagens como “O Profeta”, “Bronco”, “Pacífico” e “Professor Bartolomeu”. Nesse meio tempo, foi protagonista, na mesma emissora, dos humorísticos “A Escolinha do Golias”, “Palace Hotel” (2002) e “Meu Cunhado”, com Moacyr Franco.

Na época da estreia de “Meu Cunhado”, em Abril de 2004, Golias fez uma cirurgia para a implantação de um pacemaker. No mês seguinte, voltou a ser internado por causa de um coágulo no cérebro. O seu estado de saúde, a partir de então, passou a agravar-se.

Em 8 de Setembro de 2005, foi internado no Hospital São Luiz, em São Paulo. Com um quadro de infecção pulmonar, faleceu dezanove dias depois, com uma infecção generalizada. Foi sepultado no Cemitério do Morumbi.

Em Setembro de 2007, a prefeitura de São Carlos inaugurou a Praça Ronald Golias, em sua homenagem. Em 2016, inaugurou o Memorial Casa Ronald Golias. A cidade paulista de Serra Negra homenageou-o também com uma estátua em bronze, em tamanho real, sentado num banco da praça em frente à prefeitura.

sábado, 26 de setembro de 2020

26 DE SETEMBRO - SHAWN LANE

EFEMÉRIDE - Shawn Lane, músico norte-americano, morreu em Memphis no dia 26 de Setembro de 2003. Nascera na mesma cidade em    21 de Março de 1963.

Foi um. exímio guitarrista e pianista. Integrou a banda Black Oak Arkansas com apenas 14 anos de idade. Mais tarde, lançou uma série de álbuns instrumentais, explorando géneros diversos - do jazz fusion até à música típica indiana - em parceria com o baixista Jonas Hellborg.

Reconhecido por ser um guitarrista de técnica invejável, Shawn lançou também diversos vídeo-aulas, explorando métodos de improvisação e harmonia.

Shawn Lane, na infância, teve aulas de piano, dedicando-se à guitarra a partir dos 10 anos. Iniciou a sua carreira profissional, como referido, com a banda Black Oak Arkansas aos 14 anos. Após um período de 4 anos em tournée, passou a dedicar-se à composição do material que seria usado no seu primeiro álbum, “Powers of Tem”, que foi bem recebido pela imprensa especializada. Seguiram-se na sua carreira solo, “Powers of Ten Live!”, gravado ao vivo em 1993, e “The Tri-Tone Fascination”, de 1999.

Lane era portador de psoríase crónica e tinha problemas de obesidade. Faleceu aos 40 anos, vítima de insuficiência respiratória, após ter estado hospitalizado durante várias semanas.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

25 DE SETEMBRO - SHEL SILVERSTEIN

EFEMÉRIDE - Sheldon Allan “ShelSilverstein, compositor, músico, cartoonista e escritor norte-americano, nasceu em Chicago no dia 25 de Setembro de 1930.  Morreu em Key West, em 10 de Maio de 1999.

De origem judaica, Silverstein cresceu em Chicago, onde começou a desenhar e a escrever aos 12 anos. Depois de terminar o secundário, na Theodore Roosevelt High School, começou a estudar Artes na Universidade dos Illinois, sem nunca ter completado o curso devido às suas más notas. Mais tarde, declarou que «o tempo gasto com a universidade teria sido um desperdício e que teria sido melhor empregue a viajar pelo mundo, conhecendo pessoas».

Silverstein publicou as suas primeiras histórias no jornal militar “Pacific and Stripes”, enquanto servia o exército na Coreia, nos anos 1950. O seu trabalho chamou a atenção da “Playboy”, onde colaborou durante seis anos. Ganhou notoriedade internacional, com um cartoon que representava um prisioneiro acorrentado à parede pelos pés e pelos punhos, dizendo a outro acorrentado: «Pssst! Tenho um plano!».

Em 1961, estreou-se com o romance “Uncle Shelby’s ABZ Book”, que despertou a curiosidade de um editor de livros infantis. Dois anos depois, Silverstein lançaria a sua primeira publicação para crianças, “Leocádio”.

Desde então, não parou de escrever, mas foi “A árvore generosa” (1964) que o consagrou. Arriscou-se, ainda, a escrever algumas peças de teatro e guiões de cinema, sendo o mais famoso “Things change” (1988), em co-autoria com David Mamet.

Era apaixonado pela música e pela composição de letras, como comprovado pelos hits que foi fazendo ao longo dos anos, para cantores como Johnny Cash, e a banda de rock Dr. Hook and the Medicine Show. Compôs também música original para diversos filmes, mostrando competências em guitarra, piano, saxofone e trombone. Ele próprio gravou várias músicas.

Shel Silverstein faleceu aos 68 anos, vítima de um ataque cardíaco.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

24 DE SETEMBRO - HARALD WEINRICH

EFEMÉRIDE - Harald Weinrich, escritor, filólogo e filósofo alemão, nasceu em Wismar no dia 24 de Setembro de 1927. É um emérito professor do Collège de France. Os seus livros foram traduzidos em várias línguas.

Harald estudou Filologia Românica, Filologia Clássica e Filosofia, nas Universidades de Münster e Freiburg im Breisgau, Toulouse e Madrid. Doutorou-se em Münster (1953).  

Nomeado professor de Filologia Românica na Universidade de Kiel, foi posteriormente chamado a Colónia, onde passou a ser catedrático da mesma disciplina (1965/1968).

Em 1968, ingressou na Universidade de Bielefeld, para ocupar uma cadeira em Linguística e assumir, de 1972 a 1974, a direcção do Centro de Investigação Interdisciplinar. De 1978 a 1992, dirigiu - na Universidade de Munique - a cátedra de Língua Alemã.

Como professor visitante, Harald Weinrich ensinou nos Estados Unidos e na Itália. Em 1989, foi indigitado par ocupar, no ano seguinte, no Collège de France, o cargo de presidente europeu, que tinha acabado de ser criado. Foi, depois, professor catedrático de Línguas e Literaturas Românicas, de 1992 a1998.

Harald Weinrich é membro das Academias científicas de Darmstadt, Düsseldorf e Göttingen, da Accademia della Crusca de Florença e da Academia Europaea. É ainda membro da Academia de Belas Artes de Munique e do PEN-Club da Alemanha.

Ganhou vários prémios literários, nomeadamente o Sigmund Freud, o Konrad Duden e o Karl Vossler “Hansischer Goethe-Preis”. Em 2013, recebeu o Prémio Europeu de Ensaio Charles Veillon, pelo conjunto da sua obra.

Recebeu também doutoramentos honoris causa das Universidades de Bielefeld, Heidelberg e Augsburg. 

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

23 DE SETEMBRO - PETER DAVID

EFEMÉRIDE - Peter Allen David, prolífico escritor americano, especializado em histórias para banda desenhada, nasceu em Fort Meade, Maryland, no dia 23 de Setembro de 1956. Actua também no cinema, na televisão e em literatura de ficção científica.

Trabalhou inicialmente como representante de vendas da editora Marvel, uma das maiores editoras de BD.

Escreveu os livros da série “Star Trek”, além de ter sido o escritor oficial do incrível Hulk, durante anos.

Na Marvel Comics, trabalhou com o “Homem-Aranha”, tendo criado pelo menos um vilão memorável em “O Devorador de Pecados”.   No universo aranha, criou o “Homem-Aranha 2099”, uma versão futurista do herói aracnídeo. Em 1987, passaria para o Hulk, onde alcançaria grande êxito com o seu trabalho, que durou 12 anos.

Na década de 1990, entra para a DC Comics, onde assume o título de ‘Aquaman’, cuja fase é considerada uma das melhores do personagem Hulk. Apesar de ter críticas díspares, muitos fãs acham esta a melhor fase do personagem.

Já neste século, escreveu ainda, entre outras, as seguintes histórias: “Capitão Marvel”, “Supergirl”, “Fallen Angel”, “Madrox”, “Wolverine”, “O Fantasma”, “X-Factor” e “Justiça Jovem”.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

22 DE SETEMBRO - MARTHA SCOTT

 

EFEMÉRIDE - Ellen Martha Scott, actriz norte-americana, nasceu em Jamesport no dia 22 de Setembro de 1912. Morreu em Los Angeles, em 28 de Maio de 2003.

Foi destacada figura em filmes importantes, como “Os Dez Mandamentos” (1956), de Cecil B. DeMille, e “Ben-Hur” (1959), de William Wyler, interpretando a mãe do personagem desempenhado por Charlton Heston, em ambos os filmes.

Actuou no papel de Emily Webb em “Our Town” de Thornton Wilder, na Broadway em 1938, e mais tarde recriou o papel na versão cinematográfica de 1940, pela qual foi nomeada para um Oscar.

Martha Scott nasceu no Missouri, filha de Letha McKinley e de Walter Scott, um engenheiro. A mãe era prima em 2º grau de William McKinley, ex-presidente dos Estados Unidos.  Ainda no ensino médio, mostrava-se já interessada em ser actriz e começou a actuar em peças de Shakespeare, em Chicago (1933/1934).

Posteriormente, mudou-se para Nova Iorque, onde foi escolhida como a Emily, na produção da BroadwayOur Town”. Com o seu filme de estreia no cinema, “Our Town”, em 1940, recebeu uma nomeação para o Oscar de Melhor Actriz, pelo seu desempenho de, muito aclamado pela crítica.

Apareceu em filmes de grande sucesso, como “The Howards of Virginia”, “Cheers for Miss Bishop”, “One Foot in Heaven”, “The Desperate Hours”, “Aeroporto 1975” e “The Turning Point”.

Casou-se com o produtor e locutor de rádio Carlton Alsop em 1940 e, seis anos depois, com o pianista e compositor de jazz Mel Powell.

Faleceu em 2003, aos 90 anos de idade. Foi sepultada, ao lado do seu marido, Mel Powell, no Cemitério Maçónico em Jamesport. Tem uma estrela na Calçada da Fama, ao lado do Teatro Fonda.

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

21 DE SETEMBRO - JÚLIO RESENDE

EFEMÉRIDE
- Júlio Martins Resende da Silva, pintor português, morreu em Valbom, Gondomar, no dia 21 de Setembro de 2011. Nascera no Porto em 23 de Outubro de 1917.

Diplomou-se em Pintura, em 1945, na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, onde foi discípulo de Dórdio Gomes.

Fez a sua primeira aparição pública em 1944, na I Exposição dos Independentes. Em 1948, partiu para Paris, recebendo formação de Duco de la Haix e de Otto Friez. O trabalho produzido em terras gaulesas foi exposto em Portugal, em 1949, definindo a sua vocação de expressionista. Assimilou algum cubismo, na sua fase alentejana, e mais tarde no Porto, uma pintura caracterizada pela plasticidade e dinâmica, de malhas triangulares ou quadrangulares, aproximando-se de forma progressiva da não figuração.

Do geometrismo ao não figurativismo, do gestualismo ao neofigurativo, a sua arte desenvolve-se numa encruzilhada de pesquisas, cuja dominante será sempre expressionista e lírica.

Pintor de transição entre o figurativo e o abstracto, Resende distinguiu-se também como professor, trazendo à escola do Porto um novo espírito para os alunos que a frequentaram na década de 1960.

A obra pictórica de Júlio Resende revela que ele compreendeu a pintura europeia, porque a observou, experimentou e soube transmitir aos pintores e aos alunos que formou na Escola Superior de Belas-Artes do Porto.

Alguém se referiu a ele como «grande Mestre da Arte Portuguesa do último século». Faleceu em Setembro de 2011, aos 93 anos de idade.

domingo, 20 de setembro de 2020

20 DE SETEMBRO - GARY JENNINGS

 
EFEMÉRIDE - Gary Jennings, escritor norte-americano, nasceu em Buena Vista, Virginia, em 20 de Setembro de 1928. Morreu em Pompton Lakes, Noiva Jersey, no dia13 de Fevereiro de 1999.  

Escreveu romances para crianças e adultos. Em 1980, após o bem-sucedido romance “Aztec”, especializou-se em romances de ficção histórica.

Filho de um tipógrafo, Gary Jennings cursou uma escola formal e, depois, graduou-se na Eastside High School, em Paterson, Nova Jersey, apesar de ter sido principalmente um autodidacta. Trabalhou com desenhador publicitário, jornalista e correspondente de guerra na Coreia. Foi chefe de redacção de duas revistas masculinas.

Os seus romances eram conhecidos pelos detalhes históricos. Os enredos eram bem pesquisados. Viveu 12 anos no México, onde pesquisou aspectos astecas; viajou pelos Balcãs, enquanto fez pesquizas para a obra “Raptor”; e juntou-se a nove companhias de circo, durante a elaboração de “Spangle”.

Produziu também uma série de romances para leitores mais jovens, como “A Rope in the Jungle” e uma história do ocultismo “Black Magic, White Magic”.

Faleceu aos setenta anos, vítima de insuficiência cardíaca.

sábado, 19 de setembro de 2020

19 DE SETEMBRO - FERRY PORSCHE

EFEMÉRIDE - Ferdinand Anton Ernst Porsche, popularmente conhecido como Ferry Porsche, designer de automóveis e empresário austríaco, fundador-criador da Porsche AG, nasceu em Wiener Neustadt, Baixa Áustria, em 19 de Setembro de 1909. Morreu em Zell am See, estado de Salzburgo, no dia 27 de Março de 1998.

Trabalhou sobretudo na Porsche AG em Estugarda, Alemanha. O pai, Ferdinand Porsche, também foi um renomado engenheiro automotivo e o seu sobrinho, dr. Ferdinand Piech, foi presidente da Volkswagen de 1993 a 2002.

A vida de Ferry Porsche esteve intimamente relacionada com a do seu pai, que lhe passou todo os seus conhecimentos técnicos, desde a infância. Pai e filho abriram uma agência de design de automóveis em Estugarda (1931).

O “Carocha” da Volkswagen foi desenhado por Ferdinand Porsche e uma equipa de engenheiros (incluindo Ferry Porsche).

Depois da Segunda Guerra Mundial, enquanto o pai permanecia prisioneiro de guerra em França, Ferry geriu os seus negócios. Auxiliado pelo empreendimento da Volkswagen pós-guerra, criou a primeira viatura designada Porsche. Apesar das adversidades político-económicas dos anos pós-guerra, a companhia fabricou automóveis e tornou-se líder mundial na produção de carros desportivos.

Ferry Porsche era casado com Dorothea Reitz, falecida em 1985, com quem teve 4 filhos. Morreu aos 88 anos de idade. 

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

18 DE SETEMBRO - LUÍSA SOBRAL

EFEMÉRIDE - Luísa Maria Vilar Braamcamp Sobral, cantora e autora-compositora portuguesa, nasceu em Lisboa no dia 18 de Setembro de 1987. Compôs a música “Amar pelos Dois”, interpretada pelo seu irmão Salvador Sobral, que ganhou o Festival Eurovisão da Canção 2017.

Saiu do anonimato em 2003, com apenas 16 anos, como concorrente no programa “Ídolos”, da SIC”, onde ficou em 3º lugar. Pouco tempo depois, rumou para os Estados Unidos para estudar no Berklee College of Music, onde terminou a licenciatura em 2009.

Editou o seu álbum de estreia,” The Cherry On My Cake”, em Março de 2011, que atinge, na primeira semana, a terceira posição das tabelas em Portugal.

Em 2012, tornou-se a terceira artista portuguesa a actuar no programa “Jools Holland”, apresentando canções suas e dividindo o palco com Melody Gardot. Sobral fez também algumas das aberturas da digressão desta cantora norte-americana.

Ainda em 2012, gravou com Alejandro Sanz (“Bailo Con Vos”) e David Fonseca (“It Shall Pass”).

Em 2016, editou “Luísa” apresentado ao vivo pelo país. O disco foi gravado em Los Angeles, no mítico United Recording Studios, por onde passaram nomes históricos como Frank Sinatra, Ray Charles, Ella Fitzgerald, Jay-Z, Radiohead e U2. Ao longo da produção esteve Joe Henry, vencedor de três Grammy Awards, que para além de uma sólida carreira em nome próprio assina trabalhos de músicos como Elvis Costello, Solomon Burke, Beck e Madonna. Além de produtor, Joe Henry tem igualmente uma sólida carreira artística com 13 discos editados, colaborações com artistas como Brad Mehldau e Bill Frisell e um notável percurso como compositor, com destaque para o seu trabalho com Madonna, de quem é um dos principais fornecedores de canções.

Durante a estadia nos Estados Unidos, foi nomeada nas categorias Best Jazz Song, no Malibu Music Awards em 2008; Best Jazz Artist no Hollywood Music Awards; International Songwirting Competition em 2007; e The John Lennon Songwriting Competition também em 2008.

Em Maio de 2017, poucos dias depois de “Amar Pelos Dois” vencer o Festival da Eurovisão, Luísa e Salvador Sobral foram agraciados pela Assembleia da República com um voto de saudação, por unanimidade, pelo seu feito no certame eurovisivo.

Em Abril de 2018, recebeu, em conjunto com Salvador Sobral, o prémio Martha de La Cal para personalidade do ano de 2017, por parte da Associação de Imprensa Estrangeira em Portugal. No mesmo dia, foi feita comendadora da Ordem do Mérito pelo presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa.

Entre as suas influências, destacam-se nomes como Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Chet Baker, Björk, Regina Spektor, Rui Veloso, Jorge Palma, Bernardo Sassetti, Sara Tavares, Maria João e Mário Laginha.

Teve dois filhos, em 2016 e 2018, tendo anunciado nova gravidez em Abril de 2020. 

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

17 DE SETEMBRO - ESTHER RALSTON

EFEMÉRIDE - Esther Worth Ralston, actriz norte-americana, nasceu em Bar Harbor (Maine) no dia 17 de Setembro de 1902. Morreu em Ventura (Califórnia), em 14 de Janeiro de 1994. Iniciou a sua carreira na era do cinema mudo, alcançando a era sonora. Protagonizou 107 filmes, entre 1916 e 1962.

Esther era a irmã mais velha do actor Howard Ralston, que também actuou na era muda, mas não conseguiu o mesmo sucesso da irmã. Ela começou a sua carreira na infância, aos 2 anos de idade, numa família do vaudeville conhecida como “The Ralston Family with Baby Esther, America’s Youngest Juliet”, onde Esther actuava ao lado de 4 irmãos. Posteriormente, actuou em vários filmes mudos, incluindo uma actuação ao lado do seu irmão, na adaptação de 1920 de “Huckleberry Finn”. Esther chamou a atenção como Mrs Darling, no filme de 1924 “Peter Pan”.

No fim dos anos 1920, actuou em filmes para a Paramount, ganhando popularidade, especialmente no Reino Unido. A grande maioria desses filmes eram comédias, actuando como menina da sociedade, mas também teve sucesso em papéis dramáticos. No auge da carreira, era conhecida como “The American Venus”, assim chamada por Florenz Ziegfeld Jr., principalmente depois de actuar no filme com o mesmo nome, em 1926.

Apesar de ter feito uma transição satisfatória para os filmes sonoros, a partir dos anos 1930 passou a actuar em papéis secundários, sendo que o seu último papel de destaque foi em “To the Last Man”, em 1933, dirigido por Raoul Walsh e estrelado por Randolph Scott.

O seu último filme foi em 1940, “Tin Pan Alley”, retirando-se do cinema, continuando, porém, a actuar no teatro e na radio. Nos anos 1950, voltou aos ecrãs, em series de televisão, tais como “Kraft Television Theatre” e “Tales of Tomorrow”. Em 1962, desempenhou o papel principal, no drama em curta-metragem “Our Five Daughters”, o seu último trabalho.

Em 1985, Ralston lançou a sua autobiografia, “Some Day We'll Laugh”.

O primeiro casamento de Esther foi com o showman George Webb, em 1926. O casal teve uma filha, Mary Esther, e divorciou-se em 1934. Em 1935, casou com o actor Will Morgan, de quem se divorciou em 1938. Casou depois com o anunciante de radio e colunista Ted Lloyd, em Agosto de 1939, em Greenwich, Connecticut. O casal teve dois filhos e divorciou-se em 1954.

Faleceu aos 91 anos, vítima de infarto agudo do miocárdio. Foi cremada e as suas cinzas entregues aos familiares. Pela sua contribuição para o cinema, tem uma estrela no Hollywood Walk of Fame.

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

16 DE SETEMBRO - ALEXANDER SCHMORELL

EFEMÉRIDE - Alexander Schmorell, um dos membros do grupo da resistência alemã contra o nazismo denominado Rosa Branca, nasceu em Oremburgo, na Rússia, em 16 de Setembro de 1917. Morreu em Munique no dia 13 de Julho de 1943. 

Schmorell era filho de um médico nascido e radicado na Rússia e da filha de um padre ortodoxo russo. Depois da morte da mãe e do pai se ter casado com outra senhora, de origem alemã, mas também radicada na Rússia, em 1921, a família abandonou o país, fugindo da guerra civil. Schmorell cresceu na Alemanha, falando fluentemente alemão e russo.

Depois de terminar o ensino secundário, foi chamado ao Reichsarbeitsdiens, um serviço organizado pelos nazis com o fim de reduzir o desemprego e que desempenhava funções de apoio ao exército alemão. Depois de um período nesse serviço, foi chamado à Wehrmacht, fazendo parte da ofensiva para a anexação da Áustria e para a invasão da Checoslováquia.

Em 1939, depois do serviço militar, começou a estudar Medicina e, no Outono de 1940, conheceu Hans Scholl e Willi Graf, que estudavam também Medicina na Universidade Ludwig Maximilian de Munique e que organizariam, desde 1942, um grupo de resistência estudantil ao nazismo, a Rosa Branca.

Porém, em Junho de 1942, foi novamente mobilizado como médico de guerra na campanha russa, na frente oriental. Naquela mobilização, também foram envolvidos Hans Scholl, Willi Graf e Jürgen Wittenstein que, secretamente, se opunham ao tratamento que os nazis davam aos solidados e civis inimigos, durante aquelas campanhas militares.

Depois de regressar da Rússia, todos continuaram os seus estudos em Munique. A criação de um grupo de oposição ao nazismo tomou a forma definitiva da Rosa Branca e Schmorell, junto com Scholl, escreverá os quatro primeiros panfletos lançados pelo grupo.

Em Dezembro daquele ano, contactarão com o professor Kurt Huber, com quem escreverão, já em 1943, o panfleto “Aufruf an alle Deutschen!” (“Chamada a todos os alemães”), que foi amplamente distribuído. Inclusivamente, realizaram, grafites como “Nieder mit Hitler” (“Abaixo com Hitler”) e “Freiheit” (“Liberdade”) nos muros de Munique.

A detenção de Hans Scholl, Sophie Scholl e Christoph Probst pela Gestapo, em Fevereiro de 1943, pôs Schmorell imediatamente em perigo, o que o obrigou a fugir do país cara à Suíça. Porém, foi intercepto e preso em 24 daquele mês.

Alexander Schmorell foi então submetido a um julgamento conduzido pelo Juiz Supremo do Volksgerichtshof (Tribunal Popular nazi), Roland Freisler. Aquele foi o segundo processo contra a Rosa Branca, depois das execuções dos irmãos Scholl e de Probst. Em 13 de Julho, Schmorell e Huber foram decapitados na Prisão Stadelheim, em Munique.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

15 DE SETEMBRO - TOMMY LEE JONES

EFEMÉRIDE - Tommy Lee Jones, actor, realizador e produtor de cinema norte-americano, nasceu em San Saba, no Texas, em 15 de Setembro de 1946. A mãe foi oficial da polícia, professora e dona de um salão de beleza; o pai trabalhava num campo de petróleo.

Recebeu o Oscar de Melhor Actor Coadjuvante, em 1994, pela performance em “The Fugitive”. Também se destacou em diversos filmes de sucesso, como “Men in Black”, “Men in Black II”, “Men in Black III”, “No Country for Old Men”, “Batman Forever”, “Under Siege”, “The Three Burials of Melquiades Estrada”, “Captain America: The First Avenger” e “Lincoln”.

Em 1969, formou-se em Literatura Inglesa na Universidade Harvard, onde foi colega de quarto de Al Gore, que veio a ser vice-presidente dos Estados Unidos, no governo de Bill Clinton, e de quem permanece amigo até hoje. Na Universidade, foi também um talentoso jogador de futebol americano.

Em seguida, mudou-se para Nova Iorque, onde iniciou a carreira teatral, na Broadway. A estreia no cinema aconteceu com o filme “Love Story”, em 1970. Enquanto viveu em Nova Iorque, actuou em diversas peças de teatro e fez trabalhos na televisão.

Em 1975, mudou-se para Los Angeles e iniciou-se na televisão, fazendo filmes e actuando em algumas séries, como” “Charlie’s Angels”.

A estreia como realizador foi em “The Good Old Boys” (1995), um filme para a televisão. Em 2005, dirigiu “The Three Burials of Melquiades Estrada”, o seu primeiro filme para o grande ecrã.

Casou três vezes: com Kate Lardner (1971/978); com Kimberlea Gayle Cloughley (1981/1996, com quem teve dois filhos); e com Dawn Jones (de 2001 até ao presente).

Possui uma estrela na Calçada da Fama, no Hollywood Boulevard. Ganhou o Prémio de Melhor Actor Masculino no Festival de Cannes em 2005.

Em 2017, foi presidente do júri no 30º Festival internacional do filme de Tóquio.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

14 DE SETEMBRO - DUDA RIBEIRO

 

EFEMÉRIDE - Luiz Eduardo Reis “DudaRibeiro, actor, director, dramaturgo, produtor, escritor e guionista brasileiro, morreu no Rio de Janeiro em 14 de Setembro de 2016. Nascera na mesma cidade em 5 de Junho de 1962.  

Foi criado em São Pedro da Aldeia. Somente em 1971, voltou ao Rio de Janeiro, onde passou a adolescência. Em 1986, concluiu o curso de Engenharia Mecânica, na Faculdade Souza Marques e só no final do curso teve contacto com o teatro. Foi convidado pelo director Carlos Wilson, para a montagem do espectáculo “Nossa Cidade”, mesmo sem nunca ter actuado neste domínio. Conhecera o director numa reunião de tablado, à qual, foi com Marcello Novaes.

A formação em engenharia ajudou Duda de certa forma, já que aprendera a ser uma pessoa mais metódica e organizada, valores muito importantes no teatro.

Duda dizia que, para ele, nada nesta vida é obra do acaso. Tudo acontece com um propósito e com a sua carreira não foi diferente. Ainda completava: «Digo que não escolhi, fui escolhido».

Namorou com a dentista Patricia Iorio com quem teve dois filhos: Felipe Iorio e Julia Iorio. Morreu no Hospital Adventista Silvestre, no Rio. Lutava contra um cancro no fígado, diagnosticado em 2010, e já havia feito mesmo um transplante, em 2011. Chegou a estar indicado para a novela da Rede Globo, “A Força do Querer”, que estrearia em 2017.

Durante a sua carreira, actuou em 24 trabalhos para televisão e em 12 peça de teatro.

domingo, 13 de setembro de 2020

13 DE SETEMBRO - CLAUDETTE COLBERT

EFEMÉRIDE - Claudette Colbert, de seu nome original Émilie Claudette Chauchoin, actriz norte-americana de origem francesa, nasceu em Saint-Mandé, França, em 13 de Setembro de 1903. Morreu em Speightstown, Barbados, no dia 30 de Julho de 1996.

Criada em Nova Iorque, Claudette começou a sua carreira na Broadway em produções dos anos 1920, indo para o cinema com o advento do “cinema falado”. Estabeleceu uma bem-sucedida carreira com a Paramount Pictures, tornando-se uma das mais bem pagas artistas do cinema na época.

Reconhecida como um dos principais expoentes femininos da chamada screwball comedy (comédia excêntrica), mas também era admirada pela sua versatilidade. Ganhou o Oscar de Melhor Actriz pelo seu desempenho em “It Happened One Night” (1934) e também foi nomeada por papéis dramáticos, em “Private World” de 1935 e “Since You Went Away” de 1944.

A sua carreira cinematográfica começou a declinar na década de 1950 e fez o seu último filme em 1961. Continuou a actuar no teatro e na televisão durante os anos posteriores.

Claudette aposentou-se após uma carreira de mais de 60 anos, indo morar em Barbados, onde veio a falecer aos 92 anos, após uma série de acidentes vasculares cerebrais. Encontra-se sepultada no cemitério da Igreja de Godings Bay, Speightstown, Saint Peter, em Barbados. Possui uma estrela no Hollywood Walk of Fame, em Los Angeles.

sábado, 12 de setembro de 2020

12 DE SETEMBRO - ANTÔNIO OLINTO

 

EFEMÉRIDE - Antônio Olinto, escritor brasileiro, morreu no Rio de Janeiro em 12 de Setembro de 2009. Nascera em Ubá no dia 10 de Maio de 1919.

A sua obra abrange poesia, romances, ensaios, crítica literária, análise política, literatura infantil e dicionários. Estudou Filosofia e Teologia nos seminários católicos de Campos, Belo Horizonte e São Paulo. Desistiu de ser padre.

Foi professor, durante dez anos, de Latim, Português, História da Literatura, Francês, Inglês e História da Civilização, em colégios do Rio de Janeiro. Foi, desde 1998, professor visitante do Curso de Letras da Universidade - Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro.

Em 2004, o reitor Paulo Alonso inaugurou, no campus Méier, a Biblioteca Antônio Olinto, com a presença do homenageado que, no seu discurso, demonstrou o contentamento em estar a participar numa inauguração daquela importância: «Geralmente, as homenagens são prestadas em memória. O meu amigo Paulo Alonso está a fazer-me a grande gentileza de me fazer mais feliz, podendo estar aqui, com ele e com tantos alunos e professores, neste dia e neste momento de extrema felicidade. É para mim uma enorme honra poder baptizar esta bem equipada biblioteca com o meu próprio nome».

«O académico Antônio Olinto merece todos os nossos aplausos e todas as nossas homenagens, por ser um dos mais notáveis escritores brasileiros vivos e um dos mais importantes intelectuais do Brasil. Traduzido em mais de 35 idiomas, Olinto contribui, desta forma, para divulgar a nossa cultura, a nossa literatura e a nossa gente, em todos os cantos do mundo. Daí, a Universidade, neste dia 10 de Maio, dia em que comemora mais um aniversário, ter decidido prestar-lhe essa singela e mais do que merecida homenagem», respondeu o reitor Paulo Alonso.

As suas grandes paixões eram a música e a cultura africanas. Por ter estado em África, descobriu a cultura negra no Brasil e a presença brasileira em África. Na Bahia, foi escolhido, juntamente com Jorge Amado, para ser Obá de Xangô, no candomblé do Ilê Axé Opô Afonjá.

Foi o 5º ocupante da cadeira 8 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é o poeta Cláudio Manuel da Costa. Foi eleito em Julho de 1997.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

11 DE SETEMBRO - VIVIAN CHERUIYOT

EFEMÉRIDE - Vivian Jepkemoi Cheruiyot, atleta fundista queniana, nasceui em Keiyo no dia 11 de Setembro de 1983. Foi campeã olímpica e mundial dos 5000 e 10000 metros.

Competidora em quatro Jogos Olímpicos desde Sydney 2000, conquistou a sua primeira medalha de ouro olímpica na prova dos 5000 metros no Rio 2016, em que também se tornou recordista olímpica. Além de mais duas medalhas de prata e uma de bronze em Olimpíadas, tem quatro medalhas de ouro em Campeonatos Mundiais, nas duas distâncias.

Despontou no atletismo internacional em 1999, aos 16 anos, ao conquistar uma medalha de prata no Campeonato Mundial de Cross-Country, categoria júnior, realizado em Belfast, na Irlanda do Norte. No Campeonato Mundial Júnior d do mesmo ano, ganhou uma medalha de bronze nos 3000 metros. Com a medalha de ouro no Campeonato Mundial de Cross-Country do ano seguinte, ainda na categoria júnior, conquistou uma vaga na equipa queniana para os Jogos de Sydney 2000, onde - aos 17 anos - participou da final dos 5000 metros, chegando em último lugar, após bater o seu recorde pessoal para a distância nas eliminatórias.

Sete anos depois, ela voltaria a marcar presença no cenário internacional, ao conquistar a prata no Mundial de Osaka 2007, no Japão. No ano seguinte, na Pequim 2008, a sua segunda Olimpíada, não conseguiu medalhar nos 5000 m, fazendo, como em Sydney oito anos antes, com um tempo muito pior na final do que nas eliminatórias.

Em 2009, porém, começou a sua fase de vitórias e medalhas em grandes eventos, ao conquistar o ouro nos 5000 m do Mundial de Berlim 2009. Dois anos depois, em Daegu 2011, foi campeã mundial tanto dos 5000 como dos 10000 metros. No mesmo ano, foi pela primeira vez Campeã Mundial sénior no Campeonato Mundial de Cross-Country disputado em Punta Umbría, em Espanha.

Londres 2012 viu novamente Cheruiyot ter o ouro olímpico negado, derrotada pelas eternas rivais etíopes, conquistando a prata nos 10000 metros e o bronze nos 5000 metros.

Depois de estar afastada do atletismo durante mais de um ano, por causa do casamento, período de gravidez e nascimento de um filho, voltou a competir em alto nível internacional, com 31 anos, facto raro entre as atletas quenianas, tornando-se novamente Campeã Mundial dos 10000 m em Pequim 2015.

Em 2016, aos 32 anos, idade em que as corredoras do Quénia geralmente já estão aposentadas, Vivian chegou aos seus quartos Jogos no Rio 2016, depois de duas vitórias na Diamond League, tendo pela frente as sempre rivais etíopes que já a haviam derrotado várias vezes em Jogos Olímpicos, especialmente a multicampeã Tirunesh Dibaba e a campeã mundial dos 5000 metros em Pequim, Almaz Ayana. A prova dos 10000 m, a primeira final do atletismo nestes Jogos, deu a Cheruiyot novamente uma medalha de prata  (atrás de Ayana, que bateu o recorde mundial da distância), com o melhor tempo pessoal da carreira e recorde queniano, 29:32.5, apenas um segundo mais lento que o antigo recorde mundial batido na prova. Dibaba, que também fez a melhor marca da sua carreira para a distância, ficou apenas com o bronze, naquela que é considerada a prova de 10000 m feminino de maior nível técnico da história, com quatro atletas abaixo dos 30 minutos.

Nos 5000 metros, porém, Cheruiyot derrotou a favorita Ayana que - além do recorde mundial dos 10000 m conseguido dias antes - também tinha o segundo melhor tempo do mundo para os 5000, vencendo com 14:26.17, melhor marca pessoal e recorde olímpico, deixando a etíope com a medalha de bronze. Vivian conquistava assim uma medalha de ouro e o título de Campeã Olímpica dezasseis anos depois de se ter estreado em Jogos Olímpicos. Era a sua a última participação.

Recebeu o Láureos Ford Sports Edward, como a melhor desportista feminina do mundo em 2011.

Em 2019, ainda correu (e ganhou) a Maratona de Londres com o 4º melhor tempo mundial de sempre.

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

10 DE SETEMBRO - YEVGENY KHRUNOV

EFEMÉRIDE - Yevgeny Vassilyevich Khrunov, cosmonauta soviético que participou na missão Soyuz 5, que acoplou no espaço com a Soyuz 4 (Janeiro de 1969), nasceu em Prudy no dia10 de Setembro de 1933. Morreu em Moscovo, em 20 de Maio de 2000.

Fez parte do primeiro grupo de cosmonautas soviéticos, seleccionados em 1960.

Coronel da Força Aérea Soviética, Khrunov foi condecorado como Herói da União Soviética, a maior condecoração da URSS, em Janeiro de 1969. Recebeu também a Ordem de Lenine e diversas outras medalhas.

Após deixar o programa espacial em 1980, foi apontado para o Comité do Chefe de Estado para Relações Económicas Estrangeiras até à sua reforma, em 1989.

Faleceu, vítima de ataque cardíaco, aos 66 anos de idade.  

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

9 DE SETEMBRO - JAVIER TOMEO


EFEMÉRIDE - Javier Tomeo Estallo, escritor espanhol, nasceu em Quicena, Huesca, em 9 de Setembro de 1932. Morreu em Barcelona no dia 22 de Junho de 2013. Licenciou-se em Direito e Criminologia na Universidade de Barcelona.
Nos anos 1950, escreveu literatura popular sob o pseudónimo de «Frantz Keller», para a Editorial Bruguera: - alguns romances do Oeste, de terror e inclusive uma história da escravatura, bem como outras obras com pseudónimos de origem anglófona.
Em 1963, editou - juntamente com Juan María Estadella - “A brujería e a superstição em Cataluña”. Em 1967, publicou o seu primeiro romance «sério».
Obteve, em 1971, o Prémio de romance curto Cidade de Barbastro, com “Unicornio”. Na década de 1970, apareceram outros títulos, como “O castelo da carta criptografada”.
Nos anos 1980, deixou alguns romances como “Diálogo em ré maior” e “Amado monstro”. O seu universo literário cresceu nos anos 1990, com a publicação de numerosos livros: “O gallitigre” (1990), “O crime do cinema Oriente” (1995), “Os mistérios da ópera” (1997), “Napoleón VII” (1999) ou “Contos perversos” (2002), entre outros.
Javier Tomeo vivia só. Não tinha irmãos. Não teve filhos. Nos últimos meses da sua vida, teve múltiplas complicações da diabetes, falecendo aos 80 anos, com uma grave infecção, no Hospital Sagrado Coração em Barcelona. Teve um funeral laico, sendo sepultado no cemitério de Quicena.
Tem uma rua com o seu nome em Saragoça.  Obteve o Prémio Aragón das Letras em 1994. Em Outubro de 2005, recebera a Medalha de Ouro da Prefeitura de Saragoça.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

8 DE SETEMBRO - IOAMNET QUINTERO


EFEMÉRIDE - Ioamnet Quintero Alvarez, antiga atleta cubana, nasceu em Havana no dia 8 de Setembro de 1972. Era especialista do salto em altura, especialidade em que se sagrou Campeã Mundial em 1993.
Atleta dotada para o salto em altura, Quintero obteve o seu primeiro êxito internacional com apenas 16 anos de idade, quando venceu os Campeonatos Pan-Americanos de Juniores em Santa Fé, em 1989. Repetiria esse título, dois anos depois, na edição disputada em Kingston.
Em 1990, sagrou-se pela primeira vez Campeã Cubana. O seu primeiro título de sénior foi nos Jogos Pan-Americanos de 1991, realizados na capital do seu país.
O reconhecimento internacional chegaria em 1992, quando, nos Jogos Olímpicos de Barcelona, alcançou a medalha de bronze. Poucas semanas depois, de novo em Havana, venceria a prova de salto em altura na quinta edição da Taça do Mundo, ao serviço da Selecção das Américas.
No dia 21 de Agosto de 1993, conseguiria o seu êxito mais importante, ao tornar-se, em Estugarda, Campeã do Mundo, graças a um salto de 1,99 m. A sua compatriota Silvia Costa conquistaria a medalha de prata com 1,97 m, tendo ficado célebre o bailado de celebração das duas atletas cubanas. Nesse mesmo Verão, conseguiria fazer o melhor salto da sua carreira ao ar livre, com 2,00 m, alcançados no Meeting do Mónaco.
A partir desse ano, a sua carreira começou a declinar, não conseguindo repetir as proezas até então alcançadas. Uma série de lesões levou-a mesmo a estar ausente ou a ter prestações modestas nas principais competições que se realizaram até ao início do presente século.
Para além dos seus êxitos internacionais, Quintero foi oito vezes Campeã Cubana de salto em altura: de 1990 a 1993, de 1995 a 1996 e ainda em 2000 e 2001. Durante as competições, Ioamnet Quintero pesava 62 kg para 1,78 m.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

7 DE SETEMBRO - ANTHONY QUAYLE


EFEMÉRIDE - John Anthony Quayle, actor e produtor/director de teatro, cinema e televisão britânico, nasceu em Ainsdale, Lancashire, em 7 de Setembro de 1913. Morreu em Londres no dia 20 de Outubro de 1989.
Foi educado na Abberley Hall School e na Rugby School e frequentou a Royal Academy of Dramatic Art, em Londres.
Durante a Segunda Guerra Mundial, foi oficial do exército britânico, tendo sido um dos comandantes das Unidades Auxiliares em Northumberland. Foi major das Forças Armadas do Reino Unido e director do Teatro William Shakespeare, na cidade natal do escritor inglês.
Quayle popularizou-se no teatro e foi considerado um dos melhores intérpretes de Shakespeare.
Em Junho de 1952, foi agraciado com a comenda da Ordem. do Império Britânico, na qualidade de director do Shakespeare Memorial Theatre de Stratford-on-Avon.
No cinmema, trabalhou em cerca de 40 filmes (935/1989). Entrou em igual número de trabalhos, na televisão (1938/1989).

domingo, 6 de setembro de 2020

6 DE SETEMBRO - SYLVESTER James


EFEMÉRIDE - Sylvester James, cantor de disco e de soul norte-americano, nasceu em Los Angeles no dia 6 de Setembro de 1947. Morreu em São Francisco, em 16 de Dezembro de 1988.
Começou a sua carreira nos anos 1970, integrado no grupo The Cockettes. Foi o responsável pelo grande sucesso “You Make Me Feel (Mighty Real)” gravado em 1978, faixa do álbum “Step II” (pela Fantasy Records), que foi número 1 da Billboard club hits. Outro grande sucesso seu foi: “Dance (Disco Heat)”.
Embora o barítono fosse a tessitura natural da sua voz, ficou famoso por dominar excepcionalmente a técnica do falsete, com a qual gravou os seus maiores êxitos.
Gay assumido, fazia performances como drag-queen, por vezes sendo chamado ‘Rainha da discoteca’. No início de 1987, revelou que era portador do HIV. Tendo sido criado numa igreja evangélica, em criança, respondeu, quando questionado se pensava que a doença era algum castigo de Deus pela sua vida homossexual, afirmou: «Eu não acredito que a AIDS seja ira de Deus. As pessoas é que têm a tendência de culpar Deus por tudo».
Ficou aos cuidados da amiga de longa data, Jeanie Tracy, até ao fim da vida. Faleceu aos 41 anos, em decorrência da doença que contraíra.

sábado, 5 de setembro de 2020

5 DE SETEMBRO - ARLINE PRETTY


EFEMÉRIDE - Arline Pretty, actriz norte-americana que actuou principalmente na era do cinema mudo, nasceu em Filadélfia, na Pensilvânia, em 5 de Setembro de 1885. Morreu em Hollywood no dia 14 de Abril de 1978. Entre 1913 e 1955, actuou em 59 filmes, trabalhando para várias produtoras cinematográficas.
Arline Pretty foi educada em Washington. Iniciou a sua carreira no teatro, como membro da Columbia Players, e estreou-se no cinema em 1913, com o filme “Love’s Justice”, produzido pela Tampa Productions, uma companhia da Flórida. Trabalhou em vários estúdios, mas fez maior sucesso ao actuar em séries da Vitagraph Studios e da Pathé.
Foi para a Vitagraph em 1915 e, neste mesmo ano, foi eleita Miss Brooklyn. Na Vitagraph, estrelou uma série, de 1916 a1917 (estreada em Janeiro de 1917), “The Secret Kingdom”, cujo sucesso a levou a fazer depois as séries “The Hidden Hand”, em 1917, e “A Woman in Grey”, em 1920.
Depois de estrelar filmes como “In Again” e “Out Again”, ao lado de Douglas Fairbanks, e “The Challenge of Chance”, ao lado do campeão de pesos-pesado Jess Willard, nos anos 1920, a sua careira limitou-se a actuações em segundo plano, em papéis menos importantes.
Quando chegou a era sonora, a sua carreira decaiu. Fez alguns pequenos papéis não creditados. O seu último papel creditado foi em “Virgin Lips”, de 1928, para a Columbia Pictures. A partir de então, não foi mais creditada.
A sua última actuação, não creditada, foi em “How to Be Very, Very Popular”, em 1955, para a 20th Century Fox.
Faleceu aos 92 anos de idade.

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

SYLVESTER - "You Make Me Feel (Mighty Real)" (1978) HD

4 DE SETEMBRO - HOJI FORTUNA


EFEMÉRIDE - Hoji Fortuna, actor luso-angolano, nasceu em Luanda no dia 4 de Setembro de 1974.
Com 20 anos, emigrou para Portugal, onde concluiu os estudos em Administração Local. Posteriormente, frequentou o curso de Direito na Universidade Católica Portuguesa (Porto), que interrompeu para se dedicar ao trabalho artístico, primeiro como modelo, posteriormente como DJ e, finalmente, como actor.
Desde então, tem participado em vários projectos como actor, tanto na televisão, como no cinema e teatro.
O seu trabalho como actor começou com a participação numa peça de teatro amador, em Coimbra (1995). A peça intitulava-se “Alembamento” e era uma sátira à prática do dote e da feitiçaria em Angola.
Seguiu-se, em 1998, o filme cómico académico de Tiago Mesquita, “Serrote com Cheiro de Rosa”, onde interpretou vários personagens. Em 2001, estreou-se na televisão, com a participação no reality showO Bar da TV”, do qual foi vencedor.
Seguiram-se as participações em “Sexapeal” (SIC, 2002), “O Crime não Compensa” (SIC, 2003), “Levanta-te e Ri” (SIC, 2003), “Morangos com Açúcar” (TVI, 2004), “Os Malucos do Riso” (SIC, 2004/2006) e “A Minha Família” (RTP), entre outras.
Em cinema profissional, estreou-se com a figuração especial em “Os Imortais” (2003) de António Pedro Vasconcelos, onde encarnou o personagem Matateu.
Outra das vertentes do seu trabalho como actor encarnou-a no papel de apresentador (Miss Angola-Portugal 2005 - RTP África, Miss PALOP 2006 - RTP África e Hola Lisboa 2006 -1º Festival do Cinema Ibérico).
Em teatro profissional, estreou-se no Teatro Nacional D. Maria II, com a peça “A Mais Velha Profissão” (2005/2006), vencedora dos Globos de Ouro da SIC em 2006, na categoria de Melhor Peça de Teatro, onde dançou no papel de anjo. Seguiu-se, no mesmo teatro, a peça “A Filha Rebelde” (2007), onde encarnou o personagem Cubano.
Em 2008, estreou-se no teatro em inglês, como protagonista na peça “A Time for Farewells”, pelo grupo de teatro britânico baseado em Lisboa, The Lisbon Players. Seguiu-se, no mesmo ano e com a mesma companhia, “Recklessness”, de Eugene O’Neal.
No Verão de 2008, mudou-se para Nova Iorque. com o fito de aperfeiçoar o seu trabalho de actor. Estreou-se na peça “Two Gentlemen of Verona”, uma adaptação do original de William Shakespeare, apresentada pela The Curan Repertory Company no American Theatre of Actors.
Depois de uma curta-reciclagem, “The Stella Adler Studio of Acting”, obteve um papel na peça “The Tale of the Allergist's Wife”, apresentada no Queens Theatre in the Park, pela The Outrageous Fortune Company, e na peça “Young Pugilist”, apresentada no Shooting Star Theatre.
Ainda em Nova Iorque, estreou-se no cinema, com a longa-metragem “Honeysuckle” seguida da curta-metragem “Code Name: Operation Black Thunder” e das longas-metragens “Festival of Lights”, “Viva Riva!” e “Meanwhile”. Na televisão norte-americana, estreou-se com a série “Pan Am” da estação ABC.

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

3 DE SETEMBRO - WALTER FORSTER


EFEMÉRIDE - Wálter Gerhard Forster, actor de rádio, cinema, teatro e pioneiro da televisão brasileira, morreu em São Paulo no dia 3 de Setembro de 1996. Nascera em Campinas, em 23 de Março de 1917.  O pai era descendente de alemães de origem irlandesa e a mãe era suíça de um dos cantões alemães.
Em 1937, mudou-se para a cidade de São Paulo, onde foi contratado pela Rádio Bandeirantes, como locutor e, depois, como redactor. Mais tarde, mudou-se para a Rádio Difusora e, com as mesmas funções. Em 1947, passou para a Rádio Tupi. Como era director artístico de radionovelas, ajudou a formar os elencos para as telenovelas da TV Tupi. Também trabalhou nas rádios Excelsior, como director de rádio teatro (1952/1968).
Na inauguração da TV Tupi, em 1950, tomou parte em todas as discussões e decisões sobre elencos para a nova emissora televisiva. Já estava então casado e tinha dois filhos.
Da telenovela “Sua Vida Me Pertence”, em 1951, foi autor, director e actor. Contracenou com Vida Alves (que, no enredo, amava o galã, que era ele), Lima Duarte, Lia de Aguiar, José Parisi e Dionísio Azevedo. Tinha apenas 25 capítulos, mas enfrentou vários problemas com o novo meio de comunicação: os actores falavam muito alto no estúdio, esqueciam os microfones e não sabiam posicionar-se frente às câmaras (o que deixava desesperados os cameramen).
A cena ousada, para a época, era o beijo na boca. O primeiro beijo da televisão brasileira, não passou de um “selinho”, como diria Hebe Camargo uns dias depôs. O galã Walter Forster encostou os lábios nos de Vida Alves, enquanto lhe acariciava o braço, causando frisson durante a transmissão da TV Tupi. A cena ocorreu no último capítulo.
Walter trabalhou ainda na TV Paulista (Canal 5), onde produziu e dirigiu Hebe Camargo, em “O mundo é das mulheres”. Apresentou igualmente o programa “Intimidade”.
Participou na telenovela “Beto Rockfeller” e apresentou, ao lado de Cidinha Campos, as primeiras imagens a cores da TV Tupi.
Em 1973, pela Rede Tupi, apresentou o II Festival da OTI, em Belo Horizonte, juntamente com Íris Lettieri.
Em 1983, participou na versão brasileira de “Acredite se Quiser”, na TV Manchete. Viúvo e com quatro netos, resolveu aposentar-se e desempenhar apenas pequenos papéis.
Em 1990, com os seus colegas José Parisi e John Herbert, deu a sua última entrevista sobre a TV Tupi, para o programa “Insert Show”, na TV Gazeta do radialista e videomaker Eduardo Thadeu. Faleceu, vítima de ataque cardíaco, aos 79 anos de idade.

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

2 DE SETEMBRO - PAUL LENI


EFEMÉRIDE - Paul Leni, de seu nome original Paul Josef Levi, chefe-desenhador e realizador de cinema alemão, figura-chave no Expressionismo Germânico, morreu em Los Angeles no dia 2 de Setembro de 1929. Nascera em Estugarda, em 8 de Julho de 1885.
Nascido numa família judia, deixou Estugarda aos 15 anos, para se instalar em Berlim. Tornou-se rapidamente um pintor vanguardista. Estudou na Academia de Belas-Artes de Berlim e, depois, trabalhou como desenhador de cenários teatrais.
Em 1913, começou a trabalhar com a indústria de filmes alemã, desenhando cenários e/ou figurinos para realizadores como Joe May, Ernst Lubitsch, Richard Oswald, e E. A. Dupont.
Durante a Primeira Guerra Mundial, começou a dirigir filmes como “Der Feldarzt” (1917), “Patience” (1920), “Die Verschwörung zu Genua” (1920/21) e “Backstairs” (1921).
A partir de 1925, desenhou prólogos curtos para estreias de festivais de filmes, em cinemas de Berlim.
Em 1927, mudou-se para Hollywood, aceitando um convite de Carl Larmmle, para ser realizador nos estúdios da Universal. Leni estreou-se com “The Cat and the Canary” (1927). O filme teve grande influência sobre os filmes de terror da Universal e foi re-filmado várias vezes.
No ano seguinte, dirigiu “The man who laughs” (“O homem que ri”), um dos filmes mais estilizados do período do cinema mudo, um clássico aclamado pelos fãs do género.
Paul Leni, doente, quis voltar para a Europa, mas acabou por falecer, vítima de septicémia, aos 44 anos de idade.

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