domingo, 31 de março de 2019

31 DE MARÇO - PATRICK FORRESTER


EFEMÉRIDE - Patrick Graham Forrester, astronauta norte-americano, nasceu em El Paso no dia 31 de Março de 1957.
Formado em Ciências Aplicadas e Engenharia pela Academia Militar de West Point, recebeu a patente de segundo-tenente do exército após a formatura. Entrou em seguida para a Escola de Aviação do exército e tornou-se piloto-aviador em Setembro de 1980.
Em 1984, foi transferido para o Havaí, onde serviu como oficial de um batalhão de helicópteros de assalto. Em 1992, formou-se na Escola Naval de Pilotos de Testes e passou a voar como piloto de testes da marinha. Quando se retirou das forças armadas, já tinha completado 3 700 horas de voo em cinquenta tipos diferentes de aeronaves.
Entrou para a NASA em 1993, como engenheiro aeroespacial no Centro Espacial Lyndon Johnson, em Houston, no Texas. Após completar o período padrão de treino de dois anos, foi qualificado para voo, como especialista de missão. Inicialmente, foi designado para o Centro Espacial Kennedy como membro de equipa de suporte de astronautas, responsável pela checagem final pré-lançamento do veículo espacial e da tripulação. Depois, actuou como assistente técnico do director de operações de voo.
Em 10 de Agosto de 2001, foi pela primeira vez ao espaço a bordo da Discovery, numa missão de doze dias da STS-105, que instalou na Estação Espacial Internacional o módulo de múltiplas funções Leonardo e colocou na ISS os integrantes da Expedição 3. Durante esta missão, Forrester acumulou um total de 11 horas e 45 minutos de actividades extra-veiculares, em duas caminhadas fora da nave.
Em 8 de Junho de 2007, subiu novamente ao espaço, como tripulante da nave Atlantis, na missão STS-117. A terceira viagem de Forrester foi na STS-128 Discovery, lançada em Agosto de 2009, onde fez parte da tripulação como especialista de missão.
Desde 2017, Patrick Forrester é chefe do Departamento de Astronautas.

sábado, 30 de março de 2019

30 DE MARÇO - UWE TIMM


EFEMÉRIDE - Uwe Timm, escritor alemão, nasceu em Hamburgo no dia 30 de Março de 1940. É hoje um dos mais populares autores no seu país.
Uwe Timm era o mais novo de dois irmãos e viu a sua juventude marcada pelo falecimento do irmão, que pertencia às SS (1943).
Depois do ensino primário e do ensino secundário, estudou Filosofia e Alemão, em Munique e em Paris. Diplomou-se em 1971, com a tese “O problema do absurdo em Camus”. Durante a adolescência, trabalhava até tarde, no negócio familiar de peles e forros, estudando ao mesmo tempo.
No fim da década de 1950, tomara mesmo a seu cargo o negócio do pai, muito endividado e que faleceria pouco tempo depois.
Após ter recuperado a empresa, publicou os seus primeiros poemas (1961). Conheceu então Jutta Kosjek, que seria a mãe da sua primeira filha. Instalou-se em Munique.
Foi membro da União Socialista de Estudantes de 1967 a 1969, sendo um militante muito activo. Escreveu letras para canções revolucionárias e peças para teatro de rua.
Em Novembro de 1969, casou com a tradutora Dagmar Ploetz, com quem teve um filho e duas filhas.
Tornando-se escritor a tempo inteiro, fundou a revista literária “Wortgruppe München”, sendo também co-editor do magazine “Literarische Hefte”.
De 1972 a 1981, trabalhou para a editora Bertelsmann e, depois, para o editor Kiepenheuer & Witsch em Colónia.  Publicou - em 1974 - o seu primeiro romance, “Heißer Sommer”, que é hoje um dos raros testemunhos das revoltas estudantis de 1968.
Morenga” (1978), um romance histórico, aumentou a sua popularidade e foi adaptado ao cinema em 1985.
Entre os seus grandes sucessos, contam-se:  o romance humorístico “Der Mann alfa Dem Hoxa” (1984), vários livros para crianças e algumas obras autobiográficas. Escreveu igualmente guiões para cinema e televisão.
Em 1981, instalou-se em Roma durante dois anos. Vive actualmente com a família, entre Munique e Berlim. Recebeu o prémio Deutscher Jugendliteraturpreis 1990, na categoria Livros para Crianças, e o Prémio Heinrich Böll 2009, pelo conjunto da sua obra.

sexta-feira, 29 de março de 2019

29 DE MARÇO - ALEKSEI GUBAREV


EFEMÉRIDE - Aleksei Aleksandrovich Gubarev, cosmonauta soviético que voou nas missões espaciais Soyuz 17 e Soyuz 28, nasceu em   Gvardeitsi no dia 29 de Março de 1931. Morreu em Moscovo, em 21 de Fevereiro de 2015.
Gubarev graduou-se na Escola Naval de Aviação em 1952 e serviu depois na Força Aérea. Realizou estudos posteriores na Academia da Força Aérea Iuri Gagarin, antes de ser aceite no programa espacial.
Em 10 de Janeiro de 1975, comandou a missão Soyuz 17 lançada em direcção da Salyut 4, tendo regressado à Terra em 9 de Fevereiro.
Fora inicialmente treinado para o programa soviético lunar e para os voos militares com a Soyuz, antes de ser treinado para as missões da Salyut. A sua tarefa seguinte, em 1976, foi o programa Intercosmos. O voo na Soyuz 28, que comandou igualmente, foi a primeira destas novas missões. Lançado em 2 de Março de 1978 em direcção da Salyut 6, regressou ao nosso planeta em 10 de Março.
Abandonou a carreira de cosmonauta em 1981 e assumiu uma posição administrativa no Centro de Treino de Cosmonautas Iuri Gagarin. Gubarev publicou um livro, “The Attraction of Weightlessness”, em 1982.
Recebeu ao longo da vida diversas honrarias, que incluíram o título de Herói da União Soviética (duas vezes), Herói da República Socialista da Checoslováquia e a Medalha Dourada Gagarin. Foi cidadão honorário das cidades de Kaluga, Arkalyk, Tselinograd e Praga. Faleceu em Moscovo, em 2015, com 83 anos de idade.

quinta-feira, 28 de março de 2019

28 DE MARÇO - SORAYA JIMÉNEZ


EFEMÉRIDE - Soraya Jiménez Mendívil, halterofilista mexicana, morreu na Cidade do México em 28 de Março de 2013. Nascera em Naucalpan de Juárez no dia 5 de Agosto de 1977.
Soraya Jiménez ganhou a medalha de ouro em halterofilismo nos Jogos Olímpicos de 2000 (Sydney), na categoria de menos de 58 kg, com 222,5 kg no total combinado (95 no arranque e 127,5 no arremesso). Com este feito, tornou-se a primeira mulher mexicana a ganhar uma medalha de ouro olímpica para o seu país.
Ainda ganhou duas medalhas em Jogos Pan-Americanosbronze em 1999 e prata em 2003, na categoria até 58 kg.
Soraya morreu aos 35 anos, vítima de um infarto, na sua casa, na Cidade do México. Tinha posto fim à sua carreira em 2004, devido a uma lesão crónica na perna esquerda.
Era prima de Manuel Mendívil, cavaleio mexicano medalha de bronze olímpica em 1980.

quarta-feira, 27 de março de 2019

27 DE MARÇO - LEROY CARR


EFEMÉRIDE - Leroy Carr, cantor, compositor e pianista de blues norte-americano, nasceu em Nashville, no Tennessee, em 27 de Março de 1905. Morreu em Indianápolis no dia 29 de Abril de 1935. Desenvolveu a técnica descontraída do crooning, num estilo que influenciou artistas como Nat King Cole e Ray Charles.
Inicialmente, ficou famoso com a canção “How Long, How Long Blues”, gravada pela Vocalion Records, em 1928. Gravou mais de duzentas músicas ao lado do guitarrista Scrapper Blackwel, incluindo clássicos como “Prison Bound Blues”, “When the Sun Goes Down” e “Blues Before Sunrise”.
Tinha apenas sete anos, quando a família se mudou para Indianápolis. Na adolescência, aprendeu a tocar piano sozinho e, aos 15, abandonou a escola e passou a viver pelas ruas. Para subsistir, vendia também álcool ilegalmente.
Foi preso em 1925, mas voltou ao piano um ano mais tarde, em boîtes de jazz. Em 1928, conheceu o guitarrista Francis “Scrapper” Blackwell e começaram a apresentar-se juntos, em pequenas performances, até que gravaram a canção “How Long How Long Blues” e a música se tornou um sucesso. Carr e Blackwell gravaram várias canções clássicas nos sete anos seguintes e Leroy Carr tornou-se um dos mais populares cantores de blues da década de 1930.
Gravou a sua última canção, “Six Cold Feet in the Ground”, em Fevereiro de 1935, morrendo dois meses depois, aos 30 anos, provavelmente vítima de cirrose, por excessos no consumo de whisky.

terça-feira, 26 de março de 2019

26 DE MARÇO - DAVID PACKARD


EFEMÉRIDE - David Packard, engenheiro norte-americano, morreu em Stanford no dia 26 de Março de 1996. Nascera em Pueblo, no Colorado, em 7 de Setembro de 1912. Fundou, juntamente com William Hewlett, a Hewlett-Packard (HP), em Janeiro de 1939. Diplomou-se na Universidade Stanford em 1934 e. antes de criar a HP, trabalhou na General Electric (GE) de 1936 a 1938.
Em 1938, partiu para Nova Iorque, voltando depois a Stanford, onde conheceu William Hewlett e Lucille, a sua futura esposa. Diplomou-se em Engenharia Eléctrica
A empresa HP começou a funcionar na sua garagem, com um capital de 538 dólares, e desenvolveu-se rapidamente.
O primeiro produto da HP foi um aparelho de medição de frequência de sons, que foi vendido à The Walt Disney Company. Tornou-se um dos maiores fabricantes do mundo de dispositivos electrónicos, calculadoras, computadores, impressoras, etc.
Presidiu o conselho da HP até 1993, quando se aposentou. Foi adjunto do secretário da Defesa na administração Richard Nixon (1969/1971). Durante os anos 1980, foi conselheiro da Casa-branca, para o material e a gestão da defesa.
Quando faleceu, a empresa tinha cerca de cem mil empregados, em cento e vinte países.

segunda-feira, 25 de março de 2019

25 DE MARÇO - STEFKA KOSTADINOVA


EFEMÉRIDE - Stefka Kostadinova, ex-atleta búlgara, recordista mundial e campeã do mundo e olímpica do salto em altura, nasceu em Plovdiv no dia 25 de Março de 1965. Durante mais de uma década foi um dos grandes nomes desta prova e o seu recorde mundial – 2,09 m – foi obtido em 1987 e continua imbatível até aos dias de hoje.
Estabeleceu o recorde mundial feminino pela primeira vez em 1986, com a marca de 2,08 m, em Sófia. Em Agosto de 1987, no Campeonato Mundial de Atletismo em Roma, bateu o seu próprio recorde saltando os 2,09 m. Também foi recordista do salto em altura em pista coberta entre 1988 e 1992, com a marca de 2,06 m.
Kostadinova foi campeã olímpica em Atlanta 1996 – com um recorde olímpico de 2,05 m e medalha de prata em Seul 1988, a sua estreia em Jogos Olímpicos. Além das conquistas olímpicas e dos recordes mundiais, foi duas vezes campeã mundial – em Roma 1987 e Gotemburgo 1995, cinco vezes campeã mundial em pista coberta e campeã europeia em 1986 (Estugarda).
Foi casada com o seu técnico, Nikolai Petrov, durante dez anos, mas divorciou-se em 1999.
Depois de encerrar a sua carreira desportiva (1997), tornou-se vice-presidente da Federação Búlgara de Atletismo e, em seguida, vice-ministra dos Desportos da Bulgária, entre 2003 e 2005. Neste último ano, foi eleita presidente do Comité Olímpico Búlgaro, cargo que continua a exercer.

domingo, 24 de março de 2019

24 DE MARÇO - JOHN HERSEY


EFEMÉRIDE - John Richard Hersey, jornalista e escritor norte-americano, morreu em Key West no dia 24 de Março de 1993. Nascera em Tientsin, em 17 de Junho de 1914.
Nasceu na China, filho dos missionários Roscoe e Grace Baird Hersey. A família voltou aos Estados Unidos quando ele tinha dez anos. Hersey frequentou a Hotchkiss School e a Universidade Yale. Fez a pós-graduação em Cambridge. Arranjou um trabalho de Verão, como secretário privado do escritor Sinclair Lewis (1937) e, no Outono, começou a trabalhar na “Time”. Dois anos depois, foi transferido para os escritórios da “Time” em Chungking.
Durante a Segunda Guerra Mundial, cobriu as batalhas da Sicília e de Guadalcanal, escrevendo artigos para os periódicos “Time”, “Life” e “The New Yorker”.
O seu trabalho mais notável foi “Hiroshima”, uma história para o “The New Yorker” sobre os efeitos da bomba atómica naquela cidade japonesa, em 6 de Agosto de 1945. O artigo, que contava a odisseia de seis vítimas do bombardeamento, ocupou completamente o magazine, facto inédito e que nunca se repetiu. Transformou-se depois num livro.
Escreveu o romance “The Wall” (1950) que fala do nascimento, desenvolvimento e destruição do Gueto de Varsóvia, o maior gueto judeu estabelecido pela Alemanha nazi durante o Holocausto.
Hersey escreveu também “The Algiers Motel Incident”, sobre a matança pela polícia, durante os tumultos da 12th Street, Detroit, em 1968, e “A Bell for Adano”, que recebeu o Pulitzer Prize for the Novel, em 1945.
Hersey foi mestre no Pierson College, uma das doze faculdades residenciais da Yale University (1965/1970). Dirigiu dois cursos de escrita, em literatura de ficção e não-ficção, para estudantes universitários.
Hersey morreu em casa, em Key West, na Flórida. Ali passara alguns dos melhores momentos da sua vida, com a esposa, Barbara, cinco filhos e seis netos.
John Hersey é considerado um dos pioneiros do Novo Jornalismo, usando técnicas de romance misturadas com reportagens de actualidades.

sábado, 23 de março de 2019

23 DE MARÇO - ALEJANDRO CASONA


EFEMÉRIDE - Alejandro Casona, também chamado “El Solitario”, de seu verdadeiro nome Alejandro Rodríguez Álvarez, dramaturgo espanhol pertencente à Geração de 27, nasceu em Cangas del Narcea, Astúrias, em 23 de Março de 1903. Morreu em Madrid no dia 17 de Setembro de 1965.
Professor de profissão, ele tinha uma forte vocação pedagógica, claramente inspirada pelos ideais da Instrução livre e a defesa dos valores progressistas nos diversos projectos de difusão cultural, como os apelos das “Misiones Pedagógicas” criadas quando da Segunda República espanhola. Neste sentido, realizou numerosas adaptações de peças clássicas, teatrais e narrativas, para adultos, crianças e jovens.
Em todos os originais das suas criações dramáticas, ele conseguiu transmitir mensagens de profundidade notável e forte compromisso social, sem que para isso sacrificasse a linguagem poética.
Recebeu - em 1932 - o Prémio Nacional de Literatura, com a obra “Flor de Leyendas”.
Escritor extraordinariamente prolífico, escreveu ao longo da sua vida literária: 27 dramas, 22 guiões, 2 livros de poesia, 4 ensaios e 6 peças teatrais para os mais novos. Faleceu com 62 anos.

sexta-feira, 22 de março de 2019

22 DE MARÇO - MIKE TODD


EFEMÉRIDE - Michael “MikeTodd, de seu nome original Avrom Hirsch Goldbogen, produtor de cinema e teatro norte-americano, morreu em Grants no dia 22 de Março de 1958, vítima de um acidente aéreo.  Nascera em Minneapolis, em 22 de Junho de 1909.
Michael Todd era o 9º filho de um casal de judeus polacos recentemente imigrados. A família mudou-se para Chicago no fim da Primeira Guerra Mundial. Michael deixou muito cedo a escola e enveredou por pequenos ofícios, como vendedor de calçado e empregado em lojas e armazéns.
Casou em Fevereiro de 1927 com Bertha Freeman, com a qual teve um filho. Criou uma empresa especializada na insonorização dos palcos de cinema, mas a crise de 1929 levou-o à falência. Voltou-se para o teatro, tendo produzido numerosas peças, comédias musicais e revistas na Broadway, a partir de 1937. Relacionou-se com a actriz Joan Blondell, divorciada de Dick Powell, e tornaram-se amantes.
Com a morte de sua esposa em 1946, casou-se com Joan Blondel em Julho do ano seguinte. Ela abriu-lhe as portas de Hollywood, onde dois dos seus espectáculos foram adaptadas ao cinema em 1948 (“Mexican Hayride” e “Up in Central Park”). Porém, uma nova falência pessoal, devida principalmente a dívidas de jogo, levou oi casal a divorciar-se, Blondel acusando-o de ter utilizado as suas próprias economias.  
Todd retomou, no entanto, a carreira de produtor em Hollywood, primeiro na televisão, na “Colgate Comedy Hour”, com Dean Martin e Jerry Lewis (1950), e depois no cinema.
Em 1951, associou-se ao produtor-realizador Fred Waller e ao cenarista-animador Lowell Thomas, para desenvolver um novo formato de projecção, o Cinerama.
Depois de ter produzido o documentário “This Is Cinerama” (1952), decidiu estabelecer-se por sua conta, para desenvolver um novo formato largo, mais promissor e menos caro. Associou-se à American Optical Company e criou o sistema Todd-AO, utilizado pela primeira vez em 1954, nas filmagens do musical “Oklahoma”. Fortalecido pelo sucesso, Todd produziu em 1956 “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, que o veio celebrizar e lhe valeu o Oscar do Melhor Filme.
Mike Todd ficou igualmente conhecido como o terceiro dos sete maridos de Elizabeth Taylor e o único de quem ela não se divorciou…  

quinta-feira, 21 de março de 2019

21 DE MARÇO - JEAN GUITTON


EFEMÉRIDE - Jean Marie Pierre Guitton, filósofo e escritor francês, membro da Academia Francesa, morreu em Paris no dia 21 de Março de 1999. Nascera em Saint-Étienne (Loire), em 18 de Agosto de 1901.  Tinha por origem uma família católica tradicional pelo lado paterno e católica humanista pelo lado materno. O avô materno seria agnóstico. Esta diversidade de expressões da Fé marcou a originalidade do seu pensamento.
Aluno do Liceu de Saint-Étienne, foi brilhante nos estudos que o conduziram à Escola Normal Superior de Paris. Obteve o grau de agregado de Filosofia em 1923 e tornou-se doutor em Letras em 1933. A sua tese versou sobre “O Tempo e a eternidade em Plotino e Santo Agostinho”. Foi professor no liceu durante vários anos, até ser nomeado para a Universidade de Montpellier em 1937.
Durante a Segunda Guerra Mundial, foi prisioneiro de guerra no Folga IV D (Elsterhorst). Era amigo íntimo de monsenhor Montini (futuro papa Paulo VI). João XXIII chamou-o para participar como laico no Concílio Vaticano II. Paralelamente, continuou a publicar obras filosóficas e apologéticas, que o tornaram num dos maiores pensadores católicos do século XX.
O cativeiro também foi para ele uma ocasião para escrever e publicar um ensaio, metafísico e político, sobre a identidade francesa: “Fundamentos da comunidade francesa”. Esta obra foi prefaciada pelo marechal Pétain, a quem ele dedicara o texto. O seu “Diário de cativeiro 1942-1943” fazia também eco das suas preocupações políticas: contava, entre outras coisas, a sua participação no ‘Círculo Pétain’, onde deu conferências e organizou encontros entre oficiais franceses e alemães. Várias páginas deste diário foram publicadas, a partir de Março de 1943, no semanário pétainistaDemain”, cuja missão era reunir os católicos de todas as opiniões à volta do marechal Pétain. Por outro lado, contribuiu para dar a conhecer Marthe Robin (ver o seu livro “Retrato de Marthe Robin”), que ele visitava frequentemente e a quem pediu conselho antes de se apresentar à Academia Francesa.
Em 1955, foi nomeado para a cátedra de Filosofia na Sorbonne. Foi eleito em Junho de 1961 para a Academia Francesa. Em 1987, foi a vez da Academia das Ciências Morais e Políticas lhe abrir as portas.
Jean Guitton continuou a escrever até ao fim da vida. Praticando também a pintura desde a infância, pintou nomeadamente uma “Via Crucis” para a igreja de São Luís dos Inválidos. Para cada estação, para cada etapa da “Via Sacra”, Jean Guitton realizou um quadro. Pintor de talento, foi encorajado por Édith Desternes a expor regularmente as suas obras na Galerie Katia Granoff, em Paris.
Jean Guitton morreu aos 97 anos. Ao longo da vida, recebeu diversas honrarias. Entre elas: o Grande Prémio da Academia Francesa (1954), a Medalha de ouro Montaigne (1979), Comendador da Legião de Honra (1986), Grã-cruz da Ordem Nacional do Mérito (1990) e Comendador das Artes e das Letras.

quarta-feira, 20 de março de 2019

20 DE MARÇO - YURI SHARGIN


EFEMÉRIDE - Yuri Georgiyevich Shargin, cosmonauta e coronel da Força Aérea russa, nasceu em Engels no dia 20 de Março de 1960.
Formou-se em Astronáutica e Aeronáutica, na Academia de Engenharia Militar, localizada em Leninegrado, actual São Petersburgo.
Foi seleccionado como cosmonauta pela Agência Espacial Russa, em Fevereiro de 1996. Subiu ao espaço em Outubro de 2004, como engenheiro de voo da missão Soyuz TMA-5 à Estação Espacial Internacional, sendo o primeiro militar da Rússia no espaço. Os cosmonautas pioneiros do programa espacial soviético eram todos militares de cidadania soviética, independentemente do local da União Soviética de onde proviessem.
Esteve no espaço entre 14 e 24 de Outubro de 2004, tendo regressado à Terra a bordo da Soyuz TMA-4. É divorciado e tem dois filhos.

terça-feira, 19 de março de 2019

19 DE MARÇO - ROBERT DICKSON


EFEMÉRIDE - Robert Dickson, poeta, tradutor e académico canadiano, morreu em Sudbury no dia 19 de Março de 2007. Nascera em Erin, em 23 de Julho de 1944.
Dickson trabalhou durante mais de trinta anos para o Departamento de Estudos Franceses e de Tradução da Universidade Laurentiana em Sudbury, Ontário. Ganhou o Prémio do Governador-Geral para Poesia em Língua Francesa em 2002, com o livro “Paisagens Humanas em Tempos de Relativa Paz”.
Dickson também escreveu canções para o grupo de folk franco-canadiano CANO, durante a década de 1970.
Estudara Literatura Francesa em Toronto e no Quebec. Depois de uma primeira viagem a Paris, aos 22 anos, fixou-se em Sudbury, onde integrou a comunidade franco-canadiana. 
Participou na criação da aludida CANO e também das Éditions Prise de Parole, do Teatro da Nova-Ontário, da Galeria Nova-Ontário e da Cozinha da Poesia em Sudbury. Além de actividades de ensino, organizava ateliers de criação literária. 
Esteve sempre activo nos meios culturais ao longo da vida, tendo recebido vários prémios. Publicou seis livros de poesia, tendo participado ainda na obra colectiva “Extensões íntimas” (2001). 
Colaborou em vários filmes e assinou diversas traduções. Dickson faleceu aos 62 anos, na sua casa de Sudbury, vítima de um tumor cerebral. A sua poesia faz parte do programa de ensino secundário em Ontário.

segunda-feira, 18 de março de 2019

18 DE MARÇO - ERIC WOOLFSON


EFEMÉRIDE - Eric Norman Woolfson, músico escocês, nasceu em Glasgow no dia 18 de Março de 1945. Morreu em Londres, em 2 de Dezembro de 2009. Foi co-fundador do conjunto britânico The Alan Parsons Project. Actuou como cantor, compositor, letrista, pianista, agente e produtor. Depois de deixar o conjunto, desenvolveu a sua carreira musical no teatro.
Woolfson foi criado em Glasgow e começou a compor ainda na adolescência. Aos 18 anos, mudou-se para Londres, onde arranjou trabalho como pianista de estúdio. Descoberto pelo produtor de discos dos Rolling Stones, começou a escrever canções que foram gravadas por mais de cem artistas, tanto na Europa como nos Estados Unidos.
Em 1971, gravou um compacto sob o pseudónimo ‘Eric Elder’, com as canções “San Tokay” e “Sunflower”. Em seguida, Woolfson passou a dedicar-se à carreira de agente, obtendo sucesso imediato, já que os seus dois primeiros clientes foram Carl Douglas e Alan Parsons.
Com a criação do The Alan Parsons Project, em 1975, Eric e Alan Parsons estabeleceram um tipo de colaboração até então inédito na música popular. Esta colaboração unia a habilidade de Alan Parsons como engenheiro de som e produtor musical com o talento de Eric como compositor e letrista. Entre 1976 e 1987, os dois artistas colaboraram na concepção, criação e composição de dez álbuns, tendo vendido mais de 40 milhões de exemplares.
Dada a natureza incomum do grupo, sem uma formação constante, para cada canção Eric gravava uma interpretação vocal que servia de referência para o cantor que fosse convidado para gravar a faixa. O próprio Eric foi vocalista principal de várias das canções de maior sucesso do grupo, como “Time”, “Don't Answer Me” e “Eye in the Sky”.
Durante as gravações de “Freudiana”, que deveria ser o décimo-primeiro álbum do The Alan Parsons Project, a colaboração com Alan Parsons cessou, pois Eric desejava sobretudo explorar a possibilidade de fazer peças de teatro musicais e queria direccionar o trabalho do álbum para esse fim. O musical, que foi encenado em Viena, em 1990, seria muito bem-sucedido e o álbum correspondente foi lançado um pouco antes da estreia da peça.
Depois de “Freudiana”, que falava sobre Sigmund Freud, Eric realizou o seu segundo musical “Gaudi”, sobre o arquitecto catalão Antoni Gaudí (1995). O terceiro musical foi “Gambler”, que estreou na Alemanha em 1996.
Eric desenvolveu ainda o musical “Edgar Allan Poe”, baseado na vida deste escritor, e “Dancing with Shadows”, que estreou na Coreia do Sul em 2007.
Eric Woolfson faleceu em Dezembro de 2009, após longa batalha contra um cancro. Deixou esposa, com quem estava casado desde 1969, duas filhas e quatro netos.

domingo, 17 de março de 2019

ERIC WOOLFSON - "Freudiana"


17 DE MARÇO - JAMES IRWIN


EFEMÉRIDE - James Benson Irwin, astronauta norte-americano, tripulante da missão Apollo 15 (1971) e oitavo homem a andar na superfície lunar. nasceu em Pittsburgh no dia 17 de Março de 1930. Morreu em Glenwood Springs, em 8 de Agosto de 1991.
Foi oficial da US Air Force e piloto de ensaio. Obteve o bacharelato de Ciências na Academia Naval, em 1951. Em 1963, candidatou-se à Miitary Astronaut Class 4.
Em Abril de 1966, foi um dos dezanove seleccionados pela NASA. Em 1968, com dois dos seus colegas, participou em testes do módulo lunar. No ano seguinte, fez parte da tripulação de apoio da Apollo 10, sendo depois membro da equipa de reserva da Apollo 12.
Designado, em 1969, piloto do módulo lunar da Apollo 15, pousou na lua, ao lado de David Scott, em 31 de Agosto de 1971. Durante três dias, percorreu perto de 30 km no primeiro Rover lunar.  
De todos os homens que pousaram na Lua, Irwin foi o mais afectado em termos religiosos, passando a explicar como a sua experiência no espaço lhe tinha feito «sentir mais verdadeiramente a presença de Deus no mundo real e aumentado a sua fé no Cristianismo».
Após deixar a NASA e a Força Aérea em 1972, fundou a missão cristã High Flight e chegou a comandar várias expedições ao Monte Ararate (Turquia), na esperança de descobrir os restos da Arca de Noé, buscas que resultaram infrutíferas.
Na verdade, estas expedições não foram provocadas apenas por uma questão de fé, mas também pelo facto de satélites americanos, que fotografavam o território turco, terem assinalado a presença de objectos estranhos perto do cume do Monte Ararate, que pareciam ser restos de longas toras de madeira, chatas e curvas, como as que eram usadas na confecção de antigas embarcações.
Esta área da Turquia, apenas a alguns quilómetros das fronteiras da então URSS e do Irão, estivera fechada a estrangeiros e à própria população turca durante certo período da chamada Guerra Fria. Apenas Irwin e o seu grupo tiveram uma permissão especial do governo turco para pesquisas arqueológicas na região. Na última destas expedições, Irwin feriu-se seriamente ao escalar a montanha e teve de ser transportado ferido de regresso aos Estados Unidos.
Morreu em 1991, de ataque cardíaco, deixando mulher e cinco filhos. Foi sepultado no cemitério nacional de Arlington.

sábado, 16 de março de 2019

16 DE MARÇO - PABLITO CALVO


EFEMÉRIDE - Pablito Calvo, de seu verdadeiro nome Pablo Calvo Hidalgo, actor infantil e posteriormente engenheiro industrial espanhol, nasceu em Madrid no dia 16 de Março de 1948. Morreu em Alicante, em 1 de Fevereiro de 2000.
Aos oito anos de idade, Pablito tornou-se uma das figuras mais importantes do cinema espanhol, pela sua actuação em “Marcelino - Pão e Vinho” (1955), um marco na cinematografia melodramática da Europa, que se manteve até à década de 1970.
Pablo chegou ao cinema através de um concurso organizado pelo Estudio Chamartín, para a escolha de uma criança que pudesse interpretar o menino Marcelino, da história de José María Sánchez Silva. A avó levou-o para a realização das provas, onde ele acabaria por conquistar o papel.
O afastamento do mundo do cinema nove anos mais tarde fez com que a biografia de Pablo Calvo se mantivesse em padrões normais de um homem mediano, não se encontrando muitos detalhes sobre a sua pessoa.
A película “Marcelino - Pan y Viño” (filmada em 1954) fez de Pablo Calvo uma criança conhecida em todo o mundo. Em 1955, ano da estreia, recebeu uma menção honrosa em Cannes.
Pablo Calvo ainda actuou noutros dois filmes com o realizador Ladislao Vajda. Trabalhou depois com cinco outros realizadores. Nenhum dos outros filmes teve o destaque de “Marcelino - Pão e Vinho”.
A sua carreira decorreu entre 1954 e 1963, tendo enveredado por outra via aos 15 anos de idade, com oito filmes no seu currículo. Morreu aos 51 anos, vítima de um derrame cerebral.

sexta-feira, 15 de março de 2019

15 DE MARÇO - LAWRENCE SANDERS


EFEMÉRIDE - Lawrence Sanders, novelista e romancista norte-americano, nasceu em Nova Iorque no dia 15 de Março de 1920. Morreu em Pampano Beach, Flórida, em 7 de Fevereiro de 1998.
Escreveu, entre muitas outras obras, “Sullivan's Sting” (“Traição de Sullivan”, 1990), e “The First Deadly Sin” (“O Primeiro Pecado Mortal”, 1973, que - em 1980 - deu origem a um filme homónimo, com Frank Sinatra.
Tinha trabalhado como editorialista em várias revistas, antes de se consagrar - a tempo inteiro - à escrita de obras de ficção.
Tinha 50 anos de idade quando escreveu o seu primeiro romance policial, “The Anderson Tapes”, história de um gang que assaltou, para roubar, um imóvel chique em Nova Iorque. O livro rendeu-lhe o prémio Edgar-Allan-Poe 1971 de Melhor Romance de um Autor Americano e foi adaptado ao cinema por Sidney Lumet, com Sean Connery no papel principal.
Lawrence Sanders criou o personagem Archie McNally, um detective privado playboy, que utilizou em sete livros. Depois do seu falecimento, este detective prosseguiu a sua “actividade” através de 6 romances do escritor Vincent Lardo.

quinta-feira, 14 de março de 2019

14 DE MARÇO - ALEXANDRU MACEDONSKI


EFEMÉRIDE - Alexandru Macedonski, poeta, dramaturgo e crítico literário romeno, nasceu em Bucareste no dia 14 de Março de 1854. Morreu na mesma cidade em 24 de Novembro de 1920.
Entre 1884 e 1913, viveu em Paris. Dirigiu várias revistas literárias e contribuiu para a difusão do simbolismo francês no seu país.
Nos anos em que esteve em França, escreveu também um romance, “Calvário de Fogo” (1906), e muitos poemas, entre os quais uma recolha intitulada “Bronzes” (1897).
Como poeta, assegurou a passagem do romantismo ao simbolismo e às últimas experiências de Alfred de Musset e Stéphane Mallarmé, reivindicando para si o estatuto de pioneiro europeu do verso livre.
Escrevendo tão bem em francês como em romeno, publicou obras na Roménia, em França e na Bélgica.
A revista “Simbolul”, dos então jovens Tristan Tzara, Ion Vinea e Marcel Janco, publicou em 1912 um dos poemas de Alexandru em jeito de homenagem.  Neste mesmo ano, Ion Pillat e Horia Furtună encomendaram-lhe um volume de poesia para a série “Os livros brancos”. Ele entregou-lhes  Flores sagradas”.
Falecido aos 66 ano, foi sepultado no Cemitério Bellu. Em 2006, a título póstumo, foi eleito membro da Academia Romena

quarta-feira, 13 de março de 2019

13 DE MARÇO - HUGH WALPOLE


EFEMÉRIDE - Hugh Seymour Walpole, escritor e cenarista inglês, nasceu em Auckland (Nova Zelândia) no dia 13 de Março de 1884. Morreu em Keswick, em 1 de Junho de 1941.
Estudou em Cambridge, na Inglaterra. Longe da família, frequentava várias bibliotecas tendo lido todos os romances de Jane Austen, Walter Scott e Charles Dickens, entre outros.
Antes de se dedicar a tempo inteiro à escrita, foi professor. O seu primeiro romance foi “The Wooden Horse” (1909). Seria, porém, com “Fortitude” (1913) que alcançou o primeiro grande sucesso.
Trabalhou para a Cruz Vermelha na Rússia, durante a Primeira Guerra Mundial, de cujas experiências se inspirou para as suas obras “The Dark Forest” (1916) e “The Secret City” (1919), pela qual foi galardoado com a primeira edição do prémio James Tait Black Memorial.
Walpole viveu em Brackenburn Lodge, nas encostas dos Catbells, no Lake District, em Inglaterra, desde 1924 até à sua morte em 1941. Aí escreveu a maior parte das suas obras mais conhecidas, incluindo a saga da família “The Herries Chronicle”, de que fazem parte “Rogue Herries” (1930), “Judith Paris” (1931), “The Fortress” (1932) e “Vanessa” (1933), considerada a sua melhor obra. Outro conto da saga Herries, “The Church in the Snow”, foi publicado no “The Queen's Book of the Red Cross. Farthing Hall” (1929), tendo sido escrito em colaboração com J.B. Priestley.
As suas obras distinguem-se pelo vigor do estilo e pelo interesse das narrativas. Walpole foi muito popular e obteve com isso enormes recompensas financeiras. Foi um escritor prolífico que abarcou uma grande quantidade de géneros, incluindo contos; romances de escola (“Mr Perrin and Mr Traill”, 1911, e a trilogia “Jeremy”) que aprofundam a psicologia juvenil; romances de terror góticos (“Portrait of a Man with Red Hair, 1925 e “The Killer & The Slain”, 1942); biografias (“Joseph Conrad” em 1916, “James Branch Cabell” em 1920 e “Anthony Trollope” em 1928); teatro; e guiões de cinema (“David Copperfield” de George Cukor, 1935, obteve grande sucesso).
Apesar de seduzido pela vida na capital do cinema e por uma carreira de cenarista promissora, decidiu regressar a Inglaterra.
Walpole foi um membro chave de um exclusivo grupo de homossexuais da Londres dos anos 1930, que incluía Noel Coward e Ivor Novello. W. H. Auden também o visitou nessa época.
Morreu quando fazia trabalho voluntário durante a Segunda Guerra Mundial. “The Killer and the Stain” é uma obra póstuma (1942). Era comendador (1918) e cavaleiro (1937) da Ordem do Império Britânico.

terça-feira, 12 de março de 2019

OS LIVROS QUE NUNCA LEREI…


Quase sem dar por isso, a pouco e pouco, lentamente, o dia foi-se fazendo noite. Deixei de ler jornais, livros e revistas. Ao princípio, ainda lia os títulos, mas com o passar do tempo, nem isso. Dificuldade igualmente em reconhecer as feições de pessoas que passam na rua ou se cruzam comigo. Em vez de caras, vejo manchas esbatidas.
Resta-me o computador, dependendo do tamanho e cor das letras. Maior dificuldade com textos em maiúsculas, pois as letras são mais rectilíneas e menos arredondadas. Também em textos com letras claras em fundos claros e escuras em fundos escuros. Há ainda a televisão, sem ler as legendas, principalmente se passam muito rápido, e sem identificar alguns dos personagens. Sobra-me a rádio, desde que não seja necessário sintonizá-la manualmente. De preferência, através de um clique…
Tenho as paredes de casa com estantes repletas de livros, todos lidos nos bons-velhos-tempos. Agora, dificuldade em ler as próprias lombadas. Sei, porém, mais ou menos, onde se encontra cada um deles.
Na mesa-de-cabeceira, guardo diversos livros que comprei ou me ofereceram e que nunca li. São aqueles que, para desgosto meu, nunca virei a ler, pelo menos nesta encarnação…
Vou busca-los, para me lembrar de quais são. Eis alguns dos títulos:

- “Não é meia noite quem quer” - António Lobo Antunes (autografado pelo autor);
- “Sinais de Fogo” - Jorge de Sena;
- “Os Anos” - Virginia Woolf;
- “Conversas n’A Catedral” - Mario Vargas Llosa;
- “Álvaro Cunhal” - Álvaro Cunhal;
- “Ardorosa Súmula” - João Rui de Sousa (autografado pelo autor);
- “José Cardoso Pires e o leitor desassossegado” - Marco Neves.

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