sábado, 29 de fevereiro de 2020

29 DE FEVEREIRO - ANA VIEIRA


EFEMÉRIDE - Ana Vieira, artista plástica portuguesa, morreu em Lisboa no dia 29 de Fevereiro de 2016. Nascera em Coimbra, em 2 de Agosto de 1940. 
Afirmando-se a partir do final da década de 1960, destacou-se no cruzamento das diversas disciplinas artísticas, criando um corpo de trabalho original e inspirador no conjunto da arte portuguesa contemporânea. 
Passou a infância na ilha de S. Miguel, nos Açores. Frequentou a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, terminando o curso de Pintura em 1965. Foi casada com o pintor Eduardo Nery, mãe de Paula Nery e do arquitecto Miguel Nery.  Ana Vieira viveu e trabalhou em Lisboa. 
Expôs desde 1965, mas a sua primeira mostra individual só acontece em 1968. Intitulada “Imagens Ausentes”, esta mostra deixou claro o interesse de Ana Vieira em superar a dimensão estritamente pictórica do trabalho criativo, investindo em suportes desviantes, em relação ao modelo do quadro pintado. Sintonizado com as tendências conceptuais emergentes, o seu trabalho manifestou-se, desde esse primeiro momento, pela revelação de uma proposta pós-pictural aberta à linguagem dos objectos comuns, tomando como modo preferencial a instalação, para o que iria utilizar uma grande diversidade de materiais e dispositivos, como biombos e elementos em madeira, peças de mobiliário, tecido, vidro espelhado...
Sala de Jantar”, de 1971, pertencente à colecção do CAMJAP, insere-se nesse quadro de transgressão das categorias tradicionais (pintura e escultura). Esta obra veio reiterar a sensibilidade da artista para a criação de simulacros, através dos quais analisava as redes de sociabilidade, afecto e memória, que se estabelecem no espaço doméstico. 
A grande simplicidade das suas obras pode lembrar as sombras de Lourdes Castro ou os espelhos de Michelangelo Pistoletto, mas a sua visão distingue-se claramente de ambos. A percepção visual dos espaços é condicionada por um jogo de transparências, véus, telas, redes e tramas que os envolvem: o observador acaba na posição de voyeur, tentando, por frinchas e buracos, perceber o interior dos ambientes. A maior parte das suas obras não se vêem, espreitam-se…
As referências à casa – das paredes que a encerram às portas e janelas –, são recorrentes na sua obra. Ela cria ambientes: constrói lugares habitados ou desabitados, hospitaleiros ou hostis, ocultos ou desvelados, silenciosos ou plenos de sons que exigem descodificação. Propõe, impertinentemente, corredores mutantes que atravessamos, espaços inquietos e inquietantes que nos expulsam, portas entreabertas que a um tempo mostram e velam, objectos reais ao lado de outros simulados. Levanta paredes que questionam: a segurança e as certezas do abrigo, a distância e a proximidade, a diferença entre o espaço público e o privado, o interior e o exterior. 
Ana Vieira realizou outras experiências, diversificadas, na área da cenografia, como a produção de cenários e figurinos para o teatro (peças de Adolfo Gutkin, Bertolt Brecht e Jean-Paul Sartre).  
Em 1977, Ana Vieira foi uma das participantes na exposição “Alternativa Zero”. Em 1991, recebeu o prémio da AICA/SEC. O Museu de Serralves, no Porto, dedicou-lhe a sua primeira exposição antológica em 1998. Em 2010/2011, o Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, em colaboração com o Museu Carlos Machado, Ponta Delgada, apresentou a maior retrospectiva da carreira da artista.
Faleceu aos 75 anos de idade, num hospital de Lisboa, vítima de cancro. 

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

28 DE FEVEREIRO - PATRICK MONAHAN


EFEMÉRIDE - PatrickPatMonahan, vocalista, autor e compositor norte-americano, líder da banda Train, nasceu em Erie, Pensilvânia, no dia 28 de Fevereiro de 1969.
Já foi premiado com um Grammy. É um músico solo de sucesso e tem colaborado com vários artistas. Patrick toca violão, bandolim, percussão, saxofone, flauta, violino, clarinete, trompete e trombone.
Monahan lançou o seu primeiro álbum solo, “Last of Seven”, em Setembro de 2007, seguido de uma tournée pelos Estados Unidos. Esta primeira tournée foi seguida de outra, acústica intimista, que inspirou a composição “Last of Seven Acustic”, disponível somente através de download digital. 
O seu primeiro single solo, “Her Eyes”, foi lançado nas rádios (2007) e esteve no Top 10 das paradas da Billboard Hot AC. O segundo single foi “Two Ways to Say Goodbye”.
Em “On Last of Seven”, Monahan fez duetos com Brandi Carlile. Este álbum também contou com participações especiais de Richie Sambora e Graham Nash. Monahan co-escreveu com Guy Chambers duas canções para Tina Turner, que gravou uma colectânea, “Tina!: Her Greatest Hits”.
Monahan reside actualmente em Issaquah, Washington, com a sua segunda esposa, Amber Peterson.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

27 DE FEVEREIRO - ADRIAN SMITH


EFEMÉRIDE - Adrian Frederick Smith, guitarrista inglês mais conhecido por tocar na banda de heavy-metal Iron Maiden, nasceu em Londres no dia 27 de Fevereiro de 1957
É considerado, juntamente com Dave Murray, um dos melhores e mais influentes guitarristas de todos os tempos. Integrou-se na banda logo após a saída de Dennis Straton, por indicação do seu amigo Dave Murray. Adrian manteve-se nos Maiden durante 9 anos (1981/1990), saindo no fim da década para tentar outros projectos. Voltou com Bruce Dickinson em 1999, depois de gravar dois álbuns solo do vocalista.  Antes disso, trabalhou noutros projectos, como o ASAP e 0 Psycho Motel. Em 2010, fundou a banda Primal Rock Rebellion
Nascido em Hackney, Smith cresceu em Clapton. Deixou a escola aos 16 anos, depois de completar o ensino secundário e, logo em seguida, começou a tocar guitarra, através de uma sugestão do seu amigo Dave Murray. Teve a sua primeira guitarra comprada a Dave por 5 libras. Os primeiros esboços de banda começaram na cave da sua casa. Adrian formou a sua primeira banda, chamada Evil Ways, junto com Dave Murray. Os shows consistiam geralmente em tocar covers dos Stones, Pink Floyd e Beatles
Cinco anos depois, a banda assinou um contrato com a DJM Records, que rendeu dois singles. Nesta época, a banda havia mudado o seu nome para Urchin. Quando a gravadora começou a investir no Punk, a banda separou-se dela.  O grupo também mudou a sua formação, com a entrada do jovem guitarrista Andy Barnet. A banda Urchin acabou em 1979. 
A sua grande oportunidade surgiu em 1980, quando foi chamado para substituir Dennis Straton nos Iron Maiden, banda à qual pertencia o seu antigo amigo Dave Murray. Em 1982, aconteceu uma das principais mudanças dos Iron Maiden: o vocalista Paul Di’Anno abandonou a banda e foi substituído por Bruce Dickinson, que comandou os Iron Maiden durante a sua melhor fase e se tornaria seu parceiro no futuro. Nesse mesmo ano, lançaram “The Number of the Beast”, um dos maiores clássicos da história do heavy-metal.
Já consagrado pelo público, em 1983, o lançamento de “Piece of Mind” teve grande sucesso. Adrian Smith ainda lançaria, com os Iron Maiden, os bem-sucedidos “Powerslave” (1984), “Live After Death” (1985), que é o primeiro ao vivo oficial, “Somewhere in Time” (1986) e “Seventh Son of a Seventh Son” (1988). Ainda nos Iron Maiden, Adrian lançou, em 1989, o seu primeiro disco a solo, “Silver And Gold”, através do projecto A.S.A.P. (Adrian Smith And Project), no qual participou Andy Barnet (ex-Urchin). No mesmo ano, Adrian Smith anunciou a sua saída da banda. 
Logo após a sua saída dos Iron, Adrian formou os The Untouchables que, mais tarde, passou a chamar-se Psycho Motel. O primeiro disco com a nova banda só apareceu em 1995, com o lançamento de “State of Mind”. O disco foi bastante aclamado pelo público e pela crítica, apesar de ser bem diferente do som dos Iron Maiden
No ano seguinte, Adrian participou no disco a solo de Michael Kiske (ex-Helloween), juntamente com Kai Hansen (Gamma Ray, também ex-Helloween). O disco chama-se “Instant Clarity”. Em 1997, lançou um novo disco do Psycho Motel, “Welcome to the World”. 
No mesmo ano, Adrian Smith voltou definitivamente à ribalta, após ser convidado para ingressar na banda solo de Bruce Dickinson, que também havia saído dos Iron Maiden. Com Bruce Dickinson, Adrian lançou o excelente disco “Accident of Birth”. No ano seguinte, veio o que se tornaria o melhor disco de Bruce Dickinson, “The Chemical Wedding”. A tournée deste disco passou pelo Brasil, onde foi gravado o disco ao vivo de Bruce Dickinson, “Scream For Me Brazil” (1999). Ainda em 1998, foi anunciada a volta de Bruce Dickinson e Adrian Smith aos Iron Maiden, que passaria a contar com três guitarras. 
Durante a sua carreira na banda, Smith foi um guitarrista diferente dos demais, conseguindo inclusivamente ganhar dois prémios de Melhor Guitarrista da Década.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

26 DE FEVEREIRO - LEILA LOPES


EFEMÉRIDE - Leila Luliana da Costa Vieira Lopes Umenyiora, rainha de beleza angolana, nasceu em Benguela no dia 26 de Fevereiro de 1986. Foi eleita e coroada como Miss Angola 2011 em Luanda, em Dezembro de 2010. Em Setembro de 2011, foi coroada Miss Universo 2011 na cidade de São Paulo, Brasil. 
Estava a estudar Gestão de negócios, frequentando o segundo ano na University Campus Suffolk, em Ipswich, tendo interrompido temporariamente os estudos até terminar os seus compromissos como Miss Angola/Universo, devido ao facto de a universidade não aceitar que efectuasse somente os testes ou pudesse estudar pela Internet
Leila Lopes, que tem 1,79 m de altura, competiu como uma das 21 finalistas do concurso de beleza do seu país, onde ganhou o prémio de Miss Fotogenia e o título de Miss Angola 2011. Em 12 de Setembro de 2011, foi eleita Miss Universo 2011 na cidade de São Paulo, Brasil, recebendo a coroa e a faixa da mexicana Ximena Navarrete, Miss Universo 2010
Cumprindo as suas obrigações de Miss Universo, em Outubro de 2011, Leila viajou até países como Singapura e Indonésia, onde participou na coroação da Miss Indonésia 2011 e, em Novembro, fez uma visita triunfal ao seu país natal, onde desfilou pelas ruas, entre o povo, sendo recebida pelo presidente José Eduardo dos Santos e se reuniu com a família. Em relação ao título e ao seu país, declarou: «Ser Miss Universo é muito mais do que uma coroa e uma faixa. Para mim, é um orgulho e um compromisso pessoal de servir o meu país e todas as mulheres, como embaixadora no Mundo».
Em Fevereiro de 2012, Leila visitou a África do Sul, onde contactou e prestou solidariedade à instituição de caridade e amparo a crianças carecidas Thuthuzela Orphanage, mantida pela Miss África do Sul 2011, Melinda Bam. Na República Dominicana, em Abril, visitou a Operation Smile, uma instituição norte-americana sem fins lucrativos dedicada a tratar de crianças pobres com malformações congénitas e participou na coroação da Miss República Dominicana 2012, Carola Durán, pouco depois destronada por confessar já ter sido casada. 
Em Junho de 2012, Leila esteve no Rio de Janeiro, participando na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, na qualidade de embaixadora da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD). Ainda no Brasil, visitou o estado do Ceará, no nordeste do país, para conhecer as regiões atingidas pela seca.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

25 DE FEVEREIRO - JOÃO PEREIRA


EFEMÉRIDE - João Pedro da Silva Pereira, futebolista português, nasceu em Lisboa no dia 25 de Fevereiro de 1984. Joga actualmente pelo Trabzonspor Kulübü, na Turquia. 
Cresceu no problemático bairro Casal Ventoso, mas conseguiu escolher o caminho do futebol como forma de ganhar a vida. Talentoso e dono de uma extraordinária técnica individual, destaca-se pela capacidade de driblar adversários e de cruzar milimetricamente para a zona de finalização.
Oriundo das escolas de formação do SL e Benfica, é internacional AA por Portugal.
Normalmente, alinha do lado direito, como defesa, embora - em rasgos de fúria - tome conta da lateral direita para imprimir a sua velocidade e assim ajudar a equipa no ataque. É conhecido pela sua extrema rebeldia em campo, jogando com amor à camisola e lutando para a vitória do colectivo com todas as suas forças. 
O treinador José António Camacho chamou-o à equipa principal do Benfica, tendo vindo a marcar dois golos contra o FC Paços de Ferreira
Na temporada de 2004/05, marcou um golo ao SC Beira-Mar, que veio a ajudar o Benfica a passar para a eliminatória seguinte da Taça de Portugal
Na época de 2006/07, actuou no Gil Vicente FC e, em 2007/09, pelo SC Braga.  No mercado de Inverno de 2009/10, foi contratado pelo Sporting CP. No Verão de 2012, assinou pelo Valência FC por 3 épocas, por cerca de 4 milhões de euros.
No fim do mercado de Inverno de 2015, assina contrato com o clube alemão Hannover 96. Em Julho de 2015, regressou ao clube que o catapultou para o futebol internacional, o Sporting. No mercado de Inverno de 2017, foi anunciado como reforço do Trabzonspor, por um milhão e meio de euros, contrato depois prolongado até 2020. 
Depois de presença assídua e frequente (28 vezes) na Selecção Sub-21 de Portugal, João Pereira foi convocado por Paulo Bento, em Outubro de 2010, para representar a Selecção AA num duplo embate frente à Dinamarca e à Islândia, sendo depois titular.  Jogou pela Selecção de Portugal, no Europeu de 2012. Tem 40 internacionalizações. 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

24 DE FEVEREIRO - JAMES FARENTINO


EFEMÉRIDE - James Farentino, de seu verdadeiro nome Ferdinand Anthony Ferrandino, actor norte-americano, nasceu em Nova Iorque no dia 24 de Fevereiro de 1938. Morreu em Los Angeles, em 24 de Janeiro de 2012. 
Entre os mais de cem papéis diferentes que interpretou, destacam-se o de Simão Pedro, em “Jesus of Nazareth”, e como Nick Toscanini, na série “Dinastia”. 
Farentino foi casado quatro veze, a que corresponderam outros tantos divórcios. Em Julho de 1991, Farentino foi preso em Vancouver, depois da Real Polícia Montada do Canadá ter interceptado um pacote com 3,2 gramas de cocaína entregues no seu quarto de hotel. Farentino estava na cidade a filmar “Miles From Nowhere”. Foi acusado criminalmente de posse de droga e libertado sob fiança. 
Em 1993, foi acusado de molestar a sua ex-namorada, Tina Sinatra (filha mais nova de Frank Sinatra). Uma ‘ordem de restrição’ foi expedida contra ele, que não apelou. 
Farentino estreou-se na televisão, como convidado, no episódio “Superstar” da série da CBSThe Reporter”. Em 1967, apareceu no episódio “Reap the Whirlwind” da série de faroeste “The Road West”. 
Em 1969, trabalhou com Patty Duke no filme “Me, Natalie”, enquanto protagonizava um dos advogados da série “The Bold Ones: The Lawyers”. 
Em 1978, foi nomeado para o Emmy de Melhor Actor coadjuvante, pelo seu trabalho em “Jesus de Nazaré”, realizado por Franco Zeffirelli. 
Também interpretou Frank Chaney, na série de 1984 “Blue Thunder”. Nos anos 1990, trabalhou no episódio “Ray” da série “ER”.
Faleceu vítima das sequelas de uma fractura na anca, no Cedars-Sinai Medical Center de Los Angeles.

domingo, 23 de fevereiro de 2020

23 DE FEVEREIRO - KATIA GUERREIRO


EFEMÉRIDE - Katia Duarte d’Almeida d’Oliveira Rosado Guerreiro, fadista e médica oftalmologista portuguesa, nasceu em Vanderbijlpark, na África do Sul, em 23 de Fevereiro de 1976.
Divide a sua vida entre as paixões pela música e pela medicina. É uma das mais internacionais fadistas portuguesas. O seu fado caracteriza-se por uma grande riqueza lírica, cantando escritores portugueses contemporâneos, com destaque para António Lobo Antunes. 
Teve um percurso geograficamente atribulado. Nasceu na África do Sul e cresceu nos Açores, onde frequentou um rancho folclórico. Estudou e licenciou-se em Lisboa, em Medicina. Nos anos 1990, foi vocalista com o grupo Os Charruas. Trabalhou no Hospital Distrital de Évora e, mais tarde, regressou à capital. 
Foi durante o curso que descobriu a sua veia fadista, em convívio com colegas e, de forma um pouco mais consistente, em concertos, após o desafio feito pela parelha de guitarristas formada por Paulo Parreira e João Veiga. 
Com a mesma dupla e o viola-baixo Armando Figueiredo, e apadrinhada pelo fadista João Braga, estreou-se em 2001 com o disco “Fado Maior”. O álbum, editado pela Ocarina, conheceu grande sucesso internacional, tendo sido editado no Japão e na Coreia do Sul. Entre outros temas, inclui fados popularizados por Amália Rodrigues, a sua maior influência, e poemas musicados de Fernando Pessoa, Sophia de Mello Breyner Andresen e António Lobo Antunes. 
Em 2003, também pela Ocarina, lançou o álbum “Nas Mãos do Fado”. O título é uma referência à mais característica das suas poses em palco: as mãos agarradas atrás das costas. Volta a cantar António Lobo Antunes e, pela primeira vez, visitou a outra das suas grandes referências, Dulce Pontes. 
A presença de Dulce Pontes acentua-se no álbum seguinte, “Tudo ou Nada” de 2005, em que esta escreveu propositadamente o tema “Caravela”. Com edição da Som Livre, é o mais ousado dos discos de Katia Guerreiro até então, contando com uma versão de “Saudades do Brasil em Portugal”, do brasileiro Vinícius de Morais, e de “Menina do Alto da Serra”, versão do tema com que Tonicha venceu o Festival RTP da Canção de 1971. O disco conta ainda com a participação do pianista de jazz Bernardo Sassetti, no tema, “Minha Senhora das Dores” com letra de Jorge Rosa e música de Paulo Valentim. Mais uma vez, cantou António Lobo Antunes e homenageou a poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen. 
Em 2006, foi editada uma ‘caixa’ com os seus primeiros dois discos e o álbum “Tudo Ou Nada” foi reeditado, destacando-se a colaboração do brasileiro Ney Matogrosso. 
Em 2008, lançou pela Sony Music o álbum “Fado Maior”, estreando-se como autora, ao lado de Rui Veloso. 
Em 2010, fez uma participação especial, no primeiro álbum a solo, “Karma Train” do guitarrista António Mão de Ferro.
Katia Guerreiro recebeu em 2010 o prémio de Melhor Intérprete nos Prémios Amália 2010 da Fundação Amália Rodrigues. O galardão foi entregue numa gala realizada em Novembro, no Coliseu dos Recreios, Lisboa. 
Katia Guerreiro já deu concertos por todo o mundo, em locais tão diversos como Japão, Marrocos, Turquia, França, Países Baixos, Nova Caledónia, Suécia, Brasil, Bulgária, Macau, Rússia e Espanha. Em Janeiro de 2015, foi feita comendadora da Ordem do Infante D. Henrique.

sábado, 22 de fevereiro de 2020

22 DE FEVEREIRO - ENZO PÉREZ


EFEMÉRIDE - Enzo Nicolás Pérez, futebolista argentino, nasceu em Mendoza no dia 22 de Fevereiro de 1986. Actualmente, joga no CA River Plate
Enzo Pérez começou sua carreira profissional no CD Godoy Cruz AT, onde inscreveu o seu nome na história do clube, ao marcar um golo aos cinco minutos no empate 1-1 com o Club Atlético Belgrano, em Setembro de 2006. Este foi o primeiro golo marcado pelo Godoy Cruz na primeira liga argentina. 
Em 2007, juntou-se ao C. Estudiantes de la Plata, que foi vice-campeão na Copa Sul-Americana 2008. Fixou-se na equipa titular, que venceria a Copa Libertadores de 2009. 
Em Junho de 2011, Enzo Pérez foi contratado pelo SL Benfica. Do seu palmarés em Portugal, fazem parte: Campeonatos de Portugal de 2013/2014 e 2014/2015; vencedor da Taça de Portugal de 2014; das Taças da Liga de 2012 e 2014; e vencedor da Taça Cândido de Oliveira de 2014.
Em Janeiro de 2015, assinou pelo Valencia CF, pelo valor de 25 milhões de euros. Em 2017, voltou ao futebol argentino, desta vez para o River Plate
Enzo Pérez foi convocado em Setembro de 2009, pelo técnico Diego Maradona, para jogar na Selecção Argentina pela primeira vez, num jogo amistoso contra a selecção do Gana. Foi convocado para disputar o Mundial de 2014. Em Junho de 2018, foi convocado de novo para o Mundial.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

KATIA GUERREIRO - "Fado dos Olhos"

21 DE FEVEREIRO - ERMA BOMBECK


EFEMÉRIDE - Erma Louise (Harris) Bombeck, humorista, jornalista e escritora norte-americana, nasceu em Dayton no dia 21 de Fevereiro de 1927. Morreu em São Francisco, em 22 de Abril de 1996. 
Erma tinha por origem numa família da classe trabalhadora. O pai era operador de guindastes. Começou a escola primária, em 1932, um ano antes do que era normal, e tornou-se uma excelente aluna e uma ávida leitora. Ela gostava particularmente dos escritores de humor populares na época. 
Erma praticava sapateado e canto, e foi contratada por uma emissora de rádio local, para se ocupar de uma revista infantil, durante oito anos.
Já adulta, alcançou grande notoriedade com a sua coluna de jornal, que descrevia a vida nas casas suburbanas, a partir de meados da década de 1960 até ao final dos anos 1990
Erma Bombeck publicou 15 livros, dos quais vários fora bestsellers. De 1965 a 1996, escreveu mais de 4 000 colunas de jornal narrando a vida comum de uma dona de casa suburbana do médio-Oeste, com amplo e, por vezes, eloquente humor. 
Na década de 1970, as suas colunas foram lidas, duas vezes por semana, por 30 milhões de leitores de 900 jornais dos Estados Unidos e do Canadá. 
Muitas frases e pensamentos seus são, ainda hoje, relembrados e citados com frequência. 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

20 DE FEVEREIRO - JENNIFER O'NEILL


EFEMÉRIDE - Jennifer O'Neill, actriz brasileira radicada nos Estados Unidos, nasceu no Rio de Janeiro em 20 de Fevereiro de 1948.
A mãe era inglesa e o pai era um brasileiro de ascendência espanhola e irlandesa. Iniciou-se na carreira de modelo aos quinze anos, em Nova Iorque.
O seu primeiro filme foi “For Love of Ivy”, em 1968. Apesar do pequeno papel, ela atraiu a atenção do realizador Howard Hawks, que a contratou para estrelar “Rio Lobo”, em 1970, onde contracenou com John Wayne. 
Em 1971, actuou em “Summer of ‘42”, filme que a tornou popular nos Estados Unidos. Depois desse filme, porém, raramente recebeu convites para um grande papel. Fez “Lady Ice” em 1973 e “Scanners” em 1981. Em 1976, passou algum tempo na Europa, onde trabalhou com o realizador italiano Luchino Visconti, no seu último filme “L’Innocente”. 
Jennifer fez sucesso em filmes para a televisão, incluindo actuações em “Love’s Savage Fury” e em “Bare Essence”. 
Casou nove vezes e tem três filhos. Actualmente, vive numa fazenda em Nashville. Escreveu vários livros, entre eles, o primeiro, foi a sua autobiografia, “Surviving Myself”. Participa regularmente em campanhas humanitárias diversas.
Durante a sua carreira, integrou o elenco de 29 filmes (1968/2016) e de 20 trabalhos para televisão (1979/2000). 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

19 DE FEVEREIRO - LEE MARVIN


EFEMÉRIDE - Lamont Waltman “LeeMarvin, actor norte-americano, nasceu em Nova Iorque no dia 19 de Fevereiro de 1924. Morreu em Tucson, em 29 de Agosto de 1987.
Alistou-se nos Marines (Fuzileiros Navais) em 1943, tendo servido no Pacífico Sul, onde foi ferido com gravidade. 
Estreou-se como actor teatral off-Broadway, no final da década de 1940, na peça “Roadside”. No cinema, a sua estreia deu-se em 1951, com “You’re in the Navy, now”. 
Em “Os Corruptos”, de 1953, protagonizou uma sequência que marcou a época, quando o seu personagem projectou café a ferver na personagem da actriz Gloria Grahame, desfigurando-lhe o rosto. 
Ao interpretar personagens militares, e foram vários, Lee valia-se da sua experiência na Segunda Guerra Mundial, onde foi ferido na coluna e ficou hospitalizado durante vários meses. 
Começou a ganhar papéis de maior destaque, com o sucesso obtido pelos westerns que fez com John Wayne, no início da década de 1960, “O Homem Que Matou O Facínora” e “Comancheros”. O seu último papel foi o de um militar, o coronel norte-americano Nick Alexander, no filme “Comando Delta” (“The Delta Force” - 1986), onde contracenou com Chuck Norris. 
Recebeu das mãos de Julie Andrews, o Oscar de Melhor Actor em 1965, por “Dívida de Sangue”, que fez ao lado de Jane Fonda. Neste filme, desempenhou duplo papel: o do pistoleiro bom, eternamente bêbado e que ajudava a personagem de Jane Fonda, e o pistoleiro mau. 
Faleceu aos 63 anos, vitimado por um ataque cardíaco. Estava no terceiro casamento. Encontra-se sepultado no Cemitério Nacional de Arlington.
Em 2000, treze anos depois do seu desaparecimento, John Boorman (com a ajuda da última esposa do actor) realizou um comovente documentário com o título “Lee Marvin, o retrato”.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

18 DE FEVEREIRO - NELSON CAVAQUINHO


EFEMÉRIDE - Nelson Cavaquinho, de seu verdadeiro nome Nelson António da Silva, músico brasileiro, morreu no Rio de Janeiro em 18 de Fevereiro de 1986. Nascera na mesma cidade em 29 de Outubro de 1911. 
Sambista carioca, compositor e cavaquista na juventude, na maturidade optou pelo violão, desenvolvendo um estilo inimitável de o tocar, utilizando apenas dois dedos da mão direita. 
O seu envolvimento com a música iniciou-se no seio da família. O pai era músico na banda da Polícia Militar e um tio tocava violino. Depois, morando na Gávea, passou a frequentar as rodas de choro. Foi nessa época que surgiu a alcunha que o acompanharia por toda a vida. 
Casou-se por volta dos seus 19/20 anos com Alice Ferreira Neves, com quem teve quatro filhos e, na mesma época, conseguiu, graças ao pai, um trabalho na polícia, fazendo rondas nocturnas a cavalo. E foi assim, durante as rondas, que conheceu e passou a frequentar o morro da Mangueira, onde conheceu sambistas como Cartola e Carlos Cachaça.
Deixou mais de quatrocentas composições, entre elas clássicos como “A Flor e o Espinho” e “Folhas Secas”, ambas em parceria com Guilherme de Brito, seu parceiro mais frequente. 
Por falta de dinheiro, depois de deixar a polícia, Nelson “vendia” eventualmente parcerias de sambas, que compunha sozinho, o que fez com que Cartola optasse por abandonar a parceria e manter a amizade. 
A sua primeira canção gravada foi “Não Faça Vontade a Ela”, em 1939, por Alcides Gerardi, mas não teve muita repercussão. Anos mais tarde, foi descoberto por Cyro Monteiro, que fez várias gravações das suas músicas. Começou a apresentar-se em público apenas na década de 1960, no Zicartola, bar de Cartola e de Dona Zica, no centro do Rio. Em 1970, lançou o seu primeiro LP, “Depoimento de Poeta”, pela gravadora Castelinho.
As suas canções eram feitas com extrema simplicidade e com letras quase sempre remetendo para questões como o violão, mulheres, botequins e, principalmente, a morte, como em “Rugas”, “Quando Eu me Chamar Saudade”, “Luto”, “Eu e as Flores” e “Juízo Final”. 
Com mais de 50 anos de idade, conheceria Durvalina, trinta anos mais nova do que ele e sua companheira para o resto da vida. Nelson faleceu numa madrugada, aos 74 anos, vítima de enfisema pulmonar. 
No Carnaval de 2011, a escola de samba G. R. E. S. - Estação Primeira de Mangueira homenageou Nelson Cavaquinho pelo centenário do seu nascimento. “O Filho Fiel, Sempre Mangueira” foi o nome do enredo que a agremiação levou para a avenida. O músico era torcedor desta escola de samba carioca.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

17 DE FEVEREIRO - NORBERTO DO AMARAL


EFEMÉRIDE - D. Norberto do Amaral, bispo de Maliana, Timor-Leste, desde 2010, nasceu em Ainaro (então em Timor português) no dia 17 de Fevereiro de 1956
Frequentou a Escola Primária de Ainaro, de 1966 até 1971. No ano lectivo de 1971/72, estudou no Seminário de São Francisco Xavier e no Seminário de Nossa Senhora de Fátima, em Dare. 
No tempo da invasão indonésia, retomou os estudos no Externato de São José Operário
Em 1980, partiu para a ilha de Flores, Indonésia, para frequentar o Tahun Rohani (Ano de Espiritualidade). Em 1981, iniciou os estudos de Filosofia no Seminário Maior de Ritapiret. Em 1986/87, fez o “TOP” (“Tahun Orientasi Pastoral”) nas Paróquias de Manatuto e Ossu. Regressou a Flores, para acabar o estudo de Teologia
Em 1988, recebeu a ordenação sacerdotal na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Ainaro. 
Foi colocado em Maubisse, como vigário-cooperador. No ano seguinte, foi nomeado pároco de Maubisse, onde ficou até 2000, sendo então nomeado primeiro reitor timorense do Seminário de Nossa Senhora de Fátima, em Balide. 
Em 2004, foi enviado a Roma para fazer a licenciatura em Teologia Dogmática na Pontifícia Universidade Urbaniana, tendo estado hospedado no Colégio Pontifício Português, que é um organismo da Conferência Episcopal Portuguesa
Regressado a Timor-Leste, exerceu o cargo de docente no Seminário Maior de São Pedro e São Paulo, em Díli. Em 2008, foi nomeado chanceler da Câmara Eclesiástica e, em 2009, foi nomeado director da revista católica “Seara”. 
Foi ordenado bispo de Maliana, no dia 24 Abril de 2010, perante grande multidão, após aceitar o compromisso da consagração episcopal, em Tassitolo, Díli. «Sim, aceito», repetiu D. Norberto às perguntas sacramentais do arcebispo D. Leopoldo Girelli, núncio apostólico para a Indonésia e Timor-Leste, ladeado por D. Alberto Ricardo da Silva, bispo de Díli, e D. Basílio do Nascimento, bispo de Baucau. Prostrou-se então diante do altar, permanecendo deitado sob a invocação do Espírito Santo e de todos os santos da Igreja, após o que o núncio apostólico pôs as mãos sobre a sua cabeça, sendo seguido no gesto pelos restantes prelados. 
D. Leopolo Girelli ungiu depois D. Norberto do Amaral com os óleos do crisma, apôs-lhe sobre a cabeça um dos evangelhos, como símbolo do conhecimento e, de seguida, entregou-lhe o anel episcopal, garante da autenticidade dos documentos, da mitra, que simboliza o saber e erudição de Moisés, e do báculo, que representa o pastoreio das almas. 
Na qualidade já de bispo residencial de Maliana, D. Norberto do Amaral sentou-se na cátedra, ritual que simboliza a tomada de posse da sua catedral. 
Seguiu-se o abraço do presidente da celebração e dos restantes bispos presentes, perante uma grande ovação das muitas pessoas presentes na cerimónia, em que celebraram, além do núncio e dos bispos timorenses, o bispo de Macau, D. José Lai Hung-seng, e ainda prelados da Austrália, Indonésia e do Bornéu Darussalam. 
Ao acto solene assistiram deputados, políticos, membros do Governo (representado pelo vice-primeiro-ministro José Luís Guterres), o presidente do Supremo Tribunal, Cláudio Ximenes, a procuradora-geral da República, Ana Pessoa, e outros magistrados, elementos do corpo diplomático e outras autoridades civis e militares. 
As três principais figuras do país - o presidente da República, José Ramos-Horta, o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e o presidente do Parlamento Nacional, Lassama Araújo - estiveram ausentes por não se encontrarem em Díli. 
Além da família do novo bispo e de outros amigos da sua terra natal, Ainaro, a paróquia de Maubisse, de que foi pároco, enviou uma forte representação, e pode dizer-se que a Igreja timorense esteve “em peso” na ordenação do seu novo bispo, com milhares de sacerdotes, acólitos, grupos de adoração e coros paroquiais, escuteiros e grupos de jovens. De vários sucos (equivalentes a freguesias) vieram também grupos tradicionais de fiéis trajados a rigor, com os respectivos estandartes, que exibiram as suas danças. 
No cortejo processional, que levou D. Norberto do Amaral ao altar onde iria ser ordenado, incorporou-se o grupo de danças tradicionais de Maubisse, seguido de centenas de acólitos e padres e do cortejo dos arcebispos e bispos convidados a acompanhá-lo. 
Com a ordenação do bispo de Maliana, D. Norberto do Amaral, a Igreja de Timor-Leste, dependente do Vaticano, passou a ter três dioceses, condição para poder constituir uma conferência episcopal própria. 
Foi um longo caminho, desde a chegada dos primeiros missionários dominicanos, que conheceu momentos difíceis de perseguições e de destruição, particularmente no século XX, primeiro com a invasão japonesa, depois com a ocupação indonésia. 

domingo, 16 de fevereiro de 2020

16 DE FEVEREIRO - VERA-ELLEN


EFEMÉRIDE - Vera-Ellen Westmeyer Rohe, actriz e dançarina norte-americana, nasceu em Norwood (Ohio) no dia 16 de Fevereiro de 1921. Morreu em Los Angeles, em 30 de Agosto de 1981. 
Foi dançarina em peças na Broadway e em filmes em Hollywood, tendo contracenado com Ray Bolger, Fred Astaire, Gene Kelly, Frank Sinatra, Donald O’Connor e John Brascia, entre outros.
Vera Ellen “hifenizou” o nome durante um espectáculo na Broadway e, foi já assim, que chegou a Hollywood (Vera-Ellen). Trabalhou muito e no duro. Um pouco do que fez e do que podia fazer está registado em fotos e nos filmes em que participou. Foi uma “sereia dos ecrãs”. 
Casada e divorciada duas vezes, teve uma filha do segundo casamento, Victoria Ellen, que morreu aos três meses de vida, vítima da Síndrome da Morte Súbita Infantil. Foi o grande choque da sua vida. 
Em meados dos anos 1970, após escorregar e fracturar o quadril, os exames revelaram que tinha também artrite. Sofreu dores horríveis, mas foi sempre muito realista e positiva: «Não podem esperar que eu faça coisas árduas com o corpo, como fazia antes, sem ter qualquer desgaste ou verter lágrimas… Até as máquinas têm o seu fim».  
Até bem pouco antes de falecer, vítima de cancro, teve “aulas” com Michael Panaieff: «Venho aqui dançar, diariamente, porque faz parte da minha vida. É bom para mim, física, mentalmente e tudo mais». 
Foi (e é ainda) considerada por muitos como a melhor e mais técnica bailarina/dançarina da época de ouro do cinema norte-americano. Participou em catorze filmes (1945/1957). 

sábado, 15 de fevereiro de 2020

15 DE FEVEREIRO - CHRIS FARLEY


EFEMÉRIDE - Christopher “Chris” Crosby Farley, actor/comediante norte-americano, nasceu em Madison no dia 15 de Fevereiro de 1964. Morreu em Chicago, em 18 de Dezembro de 1997. Estrelou uma série de filmes de comédia de sucesso, na década de 1990, antes de morrer subitamente de ataque cardíaco no seu apartamento, devido a uma overdose de cocaína e morfina. 
Filho de uma, dona-de-casa e do dono de uma empresa de pavimentação, tinha três irmãos e uma irmã. Era uma família tradicional católica de origem irlandesa. Muitos dos seus Verões foram passados num parque de campismo. 
Na sua juventude, ele era o palhaço da turma e, no acampamento de Verão, era muito popular. Chris Farley frequentou a Universidade Marquette, em Wisconsin, e licenciou-se em Comunicação e Teatro. Farley trabalhou brevemente com o pai, mas logo começou a actuar com o grupo Ark Improv Theatre, estudando sob coordenação do lendário director Del Fechar, no Improv Olímpicos Theatre
Chris foi membro do grupo de teatro The Second City de Chicago, no final dos anos 1980, e criou tal fama com as suas travessuras que chamaram a atenção do produtor do programa “Saturday Night Live”, Lorne Michaels. 
Michaels ficou tão impressionado que levou Farley para o elenco do “Saturday Night Live” em 1990. Neste programa, Farley criou personagens diferentes e divertidos. 
Durante o seu período no programa, também fez breves aparições em filmes como “Wayne’s World” e “Coneheads”. Em 1995, deixou o “Saturday Night Live” para prosseguir a sua carreira no cinema. Brilhou nas bilheterias, com filmes como “Tommy Boy” e “Black Sheep”. 
No início de 1997, um declínio da sua saúde foi, várias vezes, referido na imprensa. Estes avisos foram ignorados, no entanto, depois da sua última aparição no “S.N.L.”. A voz rouca, a transpiração contínua e a pele avermelhada foram objecto de discussão pública. Anos antes da sua morte, Farley havia procurado tratamento para a obesidade e abusou de drogas em dezassete ocasiões distintas. 
Um dos seus papéis mais lembrados pelo público, foi o de um Ninja atrapalhado, no filme “Um Ninja da Pesada” de 1997. 
O seu último dia foi uma quinta-feira. Nesse dia, ele esteve em primeiro lugar com uma prostituta chamada Heidi. Ele contratava prostitutas regularmente. Heidi foi contratada para Farley, por um amigo, por 2 000 dólares. Ela juntou-se com Farley, numa festa no Lincoln Park (em Chicago) às 11 horas. Havia drogas ao redor. Mais tarde, naquele dia, Heidi voltou com Farley ao apartamento dele, onde continuaram a fumar crack e heroína. Chris alegou que tinha estado 4 dias sem dormir. Tentaram ter relações sexuais, mas Chris não conseguia.
Em determinado momento, Heidi estava ansiosa para ser paga e Chris garantiu que o seu amigo iria se encarregaria disso. Eles, supostamente, tentaram fazer sexo outra vez, sem sucesso. Finalmente, ela decidiu deixá-lo. Farley estava claramente embriagado e, quando ela estava a sair do apartamento, ele caiu a cerca de 10 metros da porta. Heidi afirmou que podia ouvir que ele estava a ter dificuldade em respirar. Ele disse-lhe «Não me deixes». Minutos depois, ela tirou uma fotografia dele e foi-se embora. 
Um irmão de Chris Farley, John, encontrou-o na tarde do dia seguinte. Chris ainda estava deitado a 10 metros da porta, vestindo calças e camisa. Estava supostamente segurando um boné de beisebol e um rosário. Havia sangue saindo do seu nariz e um líquido branco e espumoso da sua boca. John chamou o “911” (emergência local). Verificaram que Farley já estava morto. Tinha apenas 33 anos de idade!
Em Agosto de 2005, Farley recebeu postumamente uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

14 DE FEVEREIRO - VITO GENOVESE


EFEMÉRIDE - Vito Genovese, conhecido por “Don Vito”, gangster mafioso italo-americano, morreu em Springfield no dia 14 de Fevereiro de 1969. Nascera em Tufino, em 21 de Novembro de 1897.
Emigrou para Nova Iorque em 1913. Começou a sua vida “irregular”, nas ruas da c idade, com pequenas escaramuças e zaragatas, antes de se tornar assassino. O mafioso Lucky Luciano tinha necessidade de homens fiáveis e sem medo de nada. Genovese foi recrutado, iniciando a sua carreira mafiosa como adjunto de Luciano. 
Durante a Guerra dos Castellammarese, o grupo pôs-se ao lado de Joe “The Bopss” Masseria, que estava em guerra contra uma outra facção, a de Salvatore Maranzano. Não se vedo saída para o conflito, Luciano conspirou com Maranzano contra Masseria. Genovese participou na liquidação deste último. 
Depois da prisão de Luciano, o homem forte da máfia americana, em 1936, Genovese viu ali uma ocasião para trepar na hierarquia criminosa. Fez uma série de crimes para melhorar o currículo e impor-se. 
Em breve, se tornou líder (padrinho) da família do crime - Genovese. Serviu como mentor para muitos futuros patrões da máfia, incluindo Vincent “The Chin” Gigante e Carlo “Don Carlo” Gambino. 
Acabou por ser preso e foi condenado a 15 anos de prisão por tráfico de drogas, em Abril de 1959. Morreu vítima de ataque cardíaco em Fevereiro de 1969, aos 71 anos, no Centro Médico para presos federais, em Springfield, Missouri, onde cumpria a pena. Faltavam 5 anos para ser libertado. 
Deixou uma viúva, dois filhos e uma família do crime organizado, com o seu nome e actuante até aos dias de hoje. 
Vito Genovese foi incarnado pelo actor Lino Ventura, no filme “Casa Nostra” de Terence Young, em 1972. 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

13 DE FEVEREIRO - PERNILLA AUGUST


EFEMÉRIDE - Mia Pernilla Hertzman-Ericson August, actriz e realizadora sueca, nasceu em Estocolmo no dia 13 de Fevereiro de 1958
Ela é essencialmente conhecida por ter feito parte do elenco dos I e II episódios da saga “Stare Wars” (1999/2002), assim como pelo seu papel em “As Melhores Intenções”, filme escrito por Ingmar Bergman e realizado por Bille August, com quem se viria a casar. 
Em 1992, recebeu o prémio de Melhor Actriz, no Festival de Cannes, pelo seu trabalho em “Den goda viljan”. Em 2003, consagrou-se no Festival de Berlim, em que recebeu o prémio de Melhor Actriz, pelo papel em “Om jag vänder mig om”.
O sobrenome August vem do seu casamento com Bille August, que durou de 1991 a 1997.
Em 2007, fez parte do júri das longas-metragens, quando do Festival de San-Sebastian, o mesmo tendo acontecido em 2014, no Festival de Veneza (Prémio Horizonte).
Pernilla já tinha estado casada com o romancista sueco Klas Östergren, (1982/1989). Tem 3 filhas dos dois casamentos.
Até 2017, protagonizou 25 filmes e realizou três.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

12 DE FEVEREIRO - CHARLES M. SCHULZ


EFEMÉRIDE - Charles Monroe Schulz, cartoonista e autor de bandas-desenhadas norte-americano, criador da série “Peanuts” e dos personagens Charlie Brown e cachorro Snoopy, morreu em Santa Rosa no dia 12 de Fevereiro de 2000. Nascera em Mineápolis, em 26 de Novembro de 1922.
Iniciou a série de desenhos do Snoopy (“Peanuts”) em Outubro de 1950 e desenhou-os durante quase 50 anos, até se aposentar por doença, em Dezembro de 1999. Faleceu vítima de ataque cardíaco, aos 77 anos. A sua última BD foi publicada dois dias depois - uma tira em que ele se despedia dos seus fãs e dos seus personagens. 
Charles M. Schulz era filho de uma dona-de-casa norueguesa e de um barbeiro alemão, imigrantes nos EUA. Cresceu na cidade de Saint Paul, capital do Minnesota. 
Schulz estudou na escola de instrução primária Richard Gordon de Saint Paul. Dado o seu talento para o desenho, os pais inscreveram-no, em 1940, na Federal School of Art (por correspondência). 
Era um adolescente tímido e solitário, talvez por ser o mais jovem da sua classe na Central High School. Depois da morte da mãe, em Fevereiro de 1943, alistou-se no exército dos Estados Unidos, sendo enviado para o Acampamento Campbell, em Kentucky. Dois anos depois, veio para a Europa lutar na Segunda Guerra Mundial, como líder da esquadra de infantaria da 20ª Divisão Blindada dos Estados Unidos. Depois de deixar o exército, em 1945, começou a trabalhar como professor de Arte na Art Instruction Inc
Os desenhos de Schulz foram publicados pela primeira vez por Robert Ripley, na sua coluna “Ripley’s Believe It or Not!”. As suas primeiras tiras cómicas regulares, “Li’l Folks”, foram publicados entre 1947 e 1949, por “St. Paul Pioneer Press”. Esta vinheta também tinha um cachorro, de aspecto bastante semelhante ao Snoopy. Em 1948, Schulz vendeu a sua história ao “Saturday Evening Post”. 
Em 1949, Schulz juntou-se ao United Features Syndicate, com as suas melhores tiras cómicas de “Li’l Folks”. 
Os seus personagens tiveram grande êxito porque retratavam a vida quotidiana e cada um dos seus personagens escondia uma mensagem atrás de si. Em Junho de 1996, ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood
Em Novembro de 1999, Schulz sofreu um infarto e, depois, descobriu-se que tinha um cancro, já com metástases. O fim de uma vida recheada de êxitos aproximava-se do fim. 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

11 DE FEVEREIRO - SÉRGIO MENDES


FEMÉRIDE - Sérgio Santos Mendes, músico, cantor e compositor brasileiro de bossa nova, nasceu em Niterói no dia 11 de Fevereiro de 1941
Sérgio Mendes começou com o Sexteto Bossa Rio, gravando o disco “Dance Moderno” em 1961. Viajando pela Europa e pelos Estados Unidos, gravou vários álbuns com Cannonball Adderley e Herbie Mann, chegando a tocar no Carnegie Hall. Mudou para os EUA em 1964 e produziu dois álbuns sob o nome “Brasil '64”, com a Capitol Records e a Atlantic Records
Foi nos Estados Unidos que iniciou o grupo Sérgio Mendes & Brasil 66, alcançando sucesso ao lançar a canção “Mas que nada”, de Jorge Ben Jor, em versão bossa nova. 
Passou muito tempo no ostracismo, lançando discos que tiveram pouco sucesso comercial. O seu reencontro com o grande público deu-se em 1984, com o lançamento do disco “Never gonna let you go”, chegando ao 4º lugar nas paradas. Pouco depois, lançou o álbum “Confetti”, contendo - entre outras músicas - “Olympia”, feita para as Olimpíadas de 1984 em Los Angeles. 
Nos anos 1990, criou a banda Brasil 99, com a qual gravou o disco “Brasileiro”, que - além de o levar de volta às paradas de sucesso, lhe rendeu o Grammy de 1993, na categoria World Music. Tem mais de trinta discos lançados e, um dos mais recentes, contou com participações especiais de, entre outros, Stevie Wonder e Black Eyed Peas
Encontrou-se com Elvis Presley durante a temporada em que Elvis se apresentava em Lake Tahoe, Nevada, no Midnight show (Agosto de 1971).
Sérgio Mendes continua a actuar com regularidade. Completa hoje 79 anos. O seu último disco foi gravado já este ano ("In the Key of Joy").

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

10 DE FEVEREIRO - MALUDA


EFEMÉRIDE - Maluda, de seu verdadeiro nome Maria de Lourdes Ribeiro, pintora portuguesa, morreu em Lisboa no dia 10 de Fevereiro de 1999. Nascera em Pangim, Goa Norte, na então Índia Portuguesa, em 15 de Novembro de 1934. 
Viveu, desde 1948, em Lourenço Marques (actual Maputo), onde começou a pintar e onde formou, com mais quatro pintores, o grupo que se intitulou “Os Independentes “e que expôs colectivamente em 1961, 1962 e 1963. 
Em 1963, obteve uma bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian e viajou para Portugal, onde trabalhou com o mestre Roberto de Araújo, em Lisboa. 
Entre 1964 e 1967, viveu em Paris, como bolseira da Gulbenkian. Aí trabalhou, na Académie de la Grande Chaumière, com os mestres Jean Aujame e Michel Rodde. Foi nessa época que se interessou pelo retrato e por composições que fazem a síntese da paisagem urbana, com uma paleta de cores muito característica e uma utilização brilhante da luz, que conferem às suas obras uma identidade muito própria e inconfundível. 
Em 1969, realizou a sua primeira exposição individual na galeria do “Diário de Notícias”, em Lisboa. Em 1973, realizou uma grande exposição individual na Fundação Gulbenkian, que obteve grande sucesso, registando cerca de 15 000 visitantes e lhe deu grande notoriedade a partir de então. 
Entre os anos de 1976 e 1978, foi novamente bolseira da Fundação Gulbenkian, estudando em Londres e na Suíça. A partir de 1978, dedicou-se também à temática das janelas, procurando utilizá-las como metáfora da composição público-privado. 
Em 1979, recebeu o Prémio de Pintura da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa. Nesse ano, realizou ainda uma exposição na Fundação Gulbenkian, em Paris. 
A partir de 1985, Maluda foi convidada para fazer várias séries de selos para os CTT. Dois selos da sua autoria ganharam, na World Government Stamp Printers Conference, em Washington, em 1987, e em Périgueux (França), em 1989, o Prémio Mundial para o Melhor Selo
Em 1994, recebeu o prestigiado Prémio Bordalo Pinheiro, atribuído pela Casa da Imprensa. No âmbito da “Lisboa Capital da Cultura”, realizou uma exposição individual no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. 
Em Outubro de 1998, foi agraciada pelo presidente da República Jorge Sampaio, com o grau de grande-oficial da Ordem do Infante D. Henrique, ao mesmo tempo que realizou a sua última exposição individual, “Os selos de Maluda”, patrocinada pelos CTT
Maluda faleceu, aos 64 anos, vítima de cancro no pâncreas. O seu corpo foi sepultado no Talhão dos Artistas no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa. Em testamento, a artista instituiu o Prémio Maluda que, durante alguns anos, foi atribuído pela Sociedade Nacional de Belas Artes.
Em 2009, foi publicado um livro que assinalou a passagem do 10º aniversário da sua morte, reunindo a quase totalidade da sua vasta obra e que contou com o alto patrocínio do presidente da República. No mesmo ano, a Assembleia da República homenageou-a com uma grande exposição retrospectiva.

domingo, 9 de fevereiro de 2020

SÉRGIO MENDES / Black Eyed Peas - "Mas Que Nada"

9 DE FEVEREIRO - POLGA


EFEMÉRIDE - Anderson Corrêa Polga, ex-futebolista brasileiro que jogava como defesa-central, nasceu em Santiago, Rio Grande do Sul, no dia 9 de Fevereiro de 1979.
Iniciou az sua carreira profissional no Grémio FP, jogando na posição de volante, mas passou a destacar-se quando começou a jogar como defesa-central. As suas actuações pelo Grémio levaram-no a disputar os Mundiais de 2002 pela Selecção Brasileira, na qual utilizou a camisa 14. Jogou na Selecção apenas entre 2002 e 2003. Após ser Campeão Mundial pelo Brasil, foi transferido para o Sporting CP, onde jogou durante 9 anos, saindo no fim da temporada 2011/2012. 
Em 2012, anunciou o seu regresso ao Brasil, para representar o S. Corinthians P., onde jogou apenas três partidas. Polga fez parte do grupo corintiano Campeão Mundial de Clubes em 2012. Após o fim do seu contrato pelo Corinthians, em Dezembro de 2012, tentou voltar ao Grémio, mas o negócio não se concretizou e ele preferiu encerrar a carreira.
Do seu palmarés, fazem, parte: as Taças de Portugal de 2007 e 2008, e as Supertaças de Portugal dos mesmos anos. Foi finalista da Taça UEFA 2005 e da Taça de Portugal de 2012. Tudo em representação do Sporting.

sábado, 8 de fevereiro de 2020

8 DE FEVEREIRO - VIOLETTE VERDY


EFEMÉRIDE - Violette Verdy, de seu verdadeiro nome Nelly Guillerm, actriz, bailarina, coreógrafa e professora francesa, morreu em Bloomington, Indiana, EUA, em   8 de Fevereiro de 2016. Nascera em Pont-l’Abbé no dia 1 de Dezembro de 1933. 
Depois de uma formação em dança clássica, em Paris, junto de reputados professores russos, Violette começou a dançar nos Ballets dos Campos Elíseos em 1945, actuando - mais tarde - com os Ballets de Marigny em 1952. Juntou-se a Roland Petit, nos Ballets de Paris, no ano seguinte. 
Solista no London Festival Ballet, em 1954 e 1955, foi convidada para o American Ballet Theatre, fazendo depois carreira no New York City Ballet de 1958 a 1976 que, na época, era dirigido por Georges Balanchine.
Tornou-se directora de dança da Ópera de Paris, de 1977 a 1980, co-dirigindo depois a Boston Ballet School. Passou a directora em 1980, sendo a primeira mulher a ocupar o lugar.
Violette foi também actriz na Companhia de Madeleine Renaud e Jean-Louis Barrault (na criação de “Malatesta” de Henry de Montherlant) e protagonizou alguns filmes nos Estados Unidos (1950 e 1954). 
Pedagoga, contribuiu para a difusão do “Método Balanchine”, no mundo inteiro. Participou em inúmeros seminários de artes e humanidades, em vários países.
Foi distinguida como Professor of Music na Jacobs School of Music, na Indiana University. Foi igualmente “Artistic Advisor” na Rock School For Dance Education, em Filadélfia. 
Foi condecorada pelo governo francês, como cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras, em 1971, e da Legião de Honra, em 2009. Faleceu no seguimento de um AVC, aos 82 anos de idade.  

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

7 DE FEVEREIRO - DAVID BRYAN


EFEMÉRIODE - David Bryan Rashbaum, músico multi-instrumentista e compositor norte-americano, nasceu em Edison (New Jersey) no dia 7 de Fevereiro de 1962. É conhecido sobretudo como o tecladista da banda de hard-rock Bon Jovi. Começou a aprender a tocar piano aos 7 anos. O pai era trompetista. 
David, hoje em dia, é um símbolo dos teclados, bem como um ícone do hard-rock, sendo considerado um dos melhores tecladistas de bandas de hard-rock. 
Amigo desde a adolescência de Jovi, os dois estão juntos desde a primeira banda, a Atlatic City Express. Gravaram o primeiro álbum na Bom Jovi em 1984. 
David Bryan toca teclado, piano, trompete e acordeão. Já lançou 3 álbuns a solo: a banda sonora do filme de ficção científica “Netherworld”, em 1991; o álbum “On a Full Moon”, em 1994; e “Lunar Eclipse” em 2000, no qual tem uma canção dedicada à sua esposa April. 
David Bryan casou-se em 1990 com April Mc Lean, com quem teve três filhos, os gémeos Colton e Gabrielle nascidos em 1994 e Tyger Lilly em 2000. Divorciaram-se em 2006. David possui duas tatuagens: um coringa no peito e o tazmania nas costas. 
Em 1991, participou do álbum “Stranger in This Town”, de Richie Sambora. Como compositor, David realiza um projecto beneficente na fundação Save to music, dando aulas para crianças. É também autor de um musical chamado “Memphis”. A música “Memphis Lives in Me”, faixa do álbum da Bon JoviFans Can’t Be Wrong”, pertence àquele musical.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

6 DE FEVEREIRO - ANTONI TÀPIES


EFEMÉRIDE - Antoni Tàpies i Puig, lº marquês de Tàpies, pintor, escultor, ensaísta e teórico de arte espanhol, de expressão catalã, considerado como um dos mais importantes artistas do século XX, morreu em Barcelona no dia 6 de Fevereiro de 2012. Nascera na mesma cidade em 13 de Dezembro de 1923. 
O pai era advogado e a mãe era filha de uma família de políticos catalães. A profissão do pai e as relações políticas do lado da mãe proporcionaram-lhe um ambiente liberal durante a infância. 
Em 1942, devido a uma doença pulmonar, passou algum tempo a convalescer num sanatório em Puig d’Olena. Durante este período, dedicou-se a copiar obras de artistas como Pablo Picasso ou Vincent Van Gogh. Leu Nietzsche, Dostoievski e filosofia oriental, nomeadamente o Budismo Zen. Ao mesmo tempo, ouvia a música do romantismo e Richard Wagner. Estudou Direito na Universidade de Barcelona
Ao mesmo tempo que estudava Direito, Tàpies dedicava parte do seu tempo à pintura e a colagens, de conteúdo existencialista e surrealista, influenciado por filósofos como Jean-Paul Sartre e Martin Heidegger. 
Em 1945, abandonou os estudos e, no ano seguinte, instalou-se no seu estúdio em Barcelona. Os anos que se seguiram foram de contacto com diferentes artistas e intelectuais, e de crescente reconhecimento da sua obra. 
Em 1953, casou-se com Teresa Barba, situação que o fará abandonar a sua vertente surrealista, adoptando a corrente do informalismo europeu.
Simpatizante da causa catalã (expressa nalgumas pinturas, como “O Espírito Catalão”, de 1971), apoiou alguns movimentos de protesto ao franquismo, que o levaram à prisão por breves períodos, no final dos anos 1960, princípios de 1970.
 Os anos 1970 foram de prestígio internacional. A obra de Tàpies foi exposta em todo o mundo, nos principais museus de arte moderna. Doutorado por diversas vezes Honoris Causa, recebeu inúmeros prémios, dos quais se destacam a Medalha de Ouro da Generalidade da Catalunha (1983) e o Prémio Príncipe das Astúrias das Artes (1990). 
Em 1990, foi inaugurada a Fundação Antoni Tàpies, instituição fundada pelo próprio para estudar, conservar e divulgar a arte contemporânea.
De salientar ainda que: em 1979, foi eleito membro da Academia de Artes de Berlim; era oficial da Ordem francesa das Artes e das Letras (1983) e comendador em 1988; e, em Abril de 2010, foi elevado a Marquês de Tàpies, pelo rei de Espanha «pelo seu grande contributo para as artes plásticas espanholas e mundiais». Os correios franceses homenagearam-no igualmente com a emissão de um selo em 1992.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

5 DE FEVEREIRO - DAISY e VIOLET HILTON


EFEMÉRIDE - Daisy e Violet Hilton, gémeas siamesas britânicas, nasceram em Brighton no dia 5 de Fevereiro de 1908. Morreram em Charlotte, Estados Unidos, em 4 de Janeiro de 1969.
A mãe era Kate Skinner, uma empregada de bar, solteira. As irmãs nasceram unidas pelos quadris e nádegas. Compartilhavam a circulação sanguínea e estavam ligadas na pelve, mas não partilhavam órgãos importantes. A parteira, Mary Hilton, que ajudou no parto, aparentemente viu perspectivas comerciais nas duas e, assim, “comprou” as meninas à mãe. No primeiro momento, as duas ficaram no pub Queen's Headm, em Brighton, todavia - mais tarde - foram mudadas para um snack-bar chamado Evening Star
De acordo com a autobiografia das irmãs, Mary Hilton, com o marido e a filha, mantinham as gémeas sob estrito controlo, com abusos físicos, e tinham de chamá-la “Tia Lou” e “Sir” ao marido. 
Eles treinavam as meninas para cantar e dançar. Um relato médico sobre o nascimento e uma descrição das gémeas foram feitas no British Medical Journal, pelo Dr. James Augustus Rooth, médico responsável no momento do parto. Ele relatou que, posteriormente, a Sussex Medico-Chiurgical Society considerou a possibilidade de uma separação, mas decidiu por unanimidade contra uma intervenção, pois acreditava-se que a operação certamente levaria à morte de pelo menos uma das siamesas. Ele observou que estas gémeas siamesas foram as primeiras a nascer no Reino Unido e a sobreviver por mais de algumas semanas. 
As irmãs Hilton viajaram em tournée, primeiramente na Grã-Bretanha com a idade de três anos, apresentadas como “The United Twins”. Mary Hilton levou-as depois pela Alemanha, Austrália e Estados Unidos. Apresentando-se à maneira dos sideshows, a apresentação das duas era acompanhada de uma “história” imaginativa. Os seus controladores guardavam todo o dinheiro que as irmãs ganhavam. Em 1926, o actor Bob Hope formou um show chamado “Dancemedians” com as irmãs Hilton, onde ocorriam números de sapateado. 
Quando Mary morreu em Birmingham, Alabama, a filha e o marido assumiram o empresariado das gémeas. Eles mantiveram-nas aos olhos do público, durante um tempo, em que as duas eram treinadas na música de Jazz.
Viveram numa mansão em San Antonio, Texas, até 1930. Em 1931, as irmãs resolveram processar os seus empresários, ganhando a quebra do contrato e mais 100 000 dólares de indemnização. Elas abandonaram os sideshows e participaram em espectáculos de vaudeville, como “The Hilton Sisters’ Revue”. 
Daisy pintou o cabelo de loiro e começaram a usar roupas diferentes para que pudessem ser distinguidas. Tiveram diversos relacionamentos, tentativas fracassadas de obter uma licença para casar e algumas relações malfadadas.
Em 1932, apareceram como elas mesmas no filme “Freaks”. Em 1951, estrelaram “Chained for Life”, um filme vagamente baseado nas suas vidas. 
A última aparição das Hilton foi em 1961, num Cinema drive-in em Charlotte, Carolina do Norte. O organizador desta tournée tinha-as abandonado ali e sem dinheiro para pagar o transporte. Elas foram forçadas a aceitar um emprego num supermercado nas proximidades. 
Em 4 de Janeiro de 1969, depois de faltarem ao trabalho, o seu chefe chamou a polícia. As gémeas foram encontradas mortas em casa, vítimas da Gripe de Hong Kong. De acordo com uma investigação forense, Daisy morrera primeiro; Violet morreu entre dois e quatro dias depois. Foram sepultadas no Forest Lawn West Cemetery.
Em 1989, um musical baseado nas gémeas, “Twenty Fingers Twenty Toes”, foi estreou no Teatro WPA e realizou 35 apresentações. Em 1997, outro musical da Broadway, vagamente baseado na vida das irmãs, “Side Show”, recebeu quatro nomeações para os Tony Awards.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

4 DE FEVEREIRO - OSSIE DAVIS


EFEMÉRIDE - Ossie Davis, de seu verdadeiro nome Raiford Chatman Davis, actor, dramaturgo, guionista, realizador e produtor de cinema norte-americano. activista dos Direitos Civis americanos, morreu em Miami Beach no dia 4 de Fevereiro de 2005. Nascera em Cogdell, em 18 de Dezembro de 1917. 
Estudou no liceu, situando-se entre os cinco melhores alunos da sua classe e já com interesse pelo teatro. Davis teve que juntar o dinheiro suficiente, antes de tentar entrar na faculdade. Um ano após o liceu, vendo as suas economias em risco, foi para Washington viver com uns tios. Aqui, recebeu uma bolsa para a National Youth Administration e matriculou-se na Universidade de Howard, no Outono de 1935.
Em Howard, Davis arranjou um ambiente para cultivar tanto as suas ideias como os seus talentos. Estando impaciente para tentar a sua sorte num estágio, Davis foi para Nova Iorque. Estreou-se, em 1948, na Broadway, (peça “Jeb”), onde conheceu a sua futura esposa e companheira, a actriz Ruby Dee, tendo-se casado neste mesmo ano. 
Participou em várias produções na Broadway. Em 1961, escreveu e estrelou “Purlie Victorious”, peça muito bem recebida pela crítica. Entrou para o Hall da Fama do Teatro, em 1994. 
Davis escreveu e dirigiu inúmeros filmes, incluindo “Cotton Comes to Harlem” e “Countdown at Kusin” (co-produção da sua esposa), a primeira participação de um norte-americano num filme totalmente rodado na África por profissionais negros. As suas aparições mais recentes foram nos filmes “Dr. Dolittle”, “Get on the Bus” e “I’m not Rappaport”. 
Davis foi um dos principais activistas pelos direitos civis na década de 1960. Ele uniu-se a Martin Luther King, na luta pelo trabalho e pela liberdade. Participou depois, activamente, nos funerais de Luther King e de Malcolm X (1965), sendo também amigo pessoal deste último.
Davis recebeu inúmeras homenagens durante a sua carreira, incluindo: o prémio Hall da Fama, pelo excepcional arquivo artístico (1989); a U.S. Natinonal Medal for the Arts, em 1995; o New York Urban League Frederick Douglas Award; o NAACP Image Award; e o Actor's Guild Lifetime Achievement Award em 2001. 
Teve uma longa e esplêndida carreira, juntamente com a esposa. Juntos, publicaram uma autobiografia, “With Ossie and Ruby: In this life together”. 
Nos anos de 2004 e 2005 (as duas primeiras temporadas), Ossie participou na série “The L Word”. Davis faleceu pouco tempo depois. Foi encontrado morto num quarto de hotel. A causa oficial não foi revelada, mas ele era conhecido por ter sérios problemas cardíacos. Tinha 87 anos. 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

3 DE FEVEREIRO - ÁNGEL LUIS BIENVENIDA


EFEMÉRIDE - Ángel Luis Bienvenida, de seu verdadeiro nome Ángel Luis Mejías Jiménez, toureiro espanhol, morreu em Madrid no dia 3 de Fevereiro de 2007. Nascera em Sevilha, em 2 de Agosto de 1924.
Era membro de uma famosa dinastia ligada ao toureio, fundada por seu pai, Manuel Mejías “El Papa Negro”. A família Bienvenida é uma das mais importantes da história do toureio, tendo sido representada nas arenas por sete dos seus membros, em três gerações. Ángel era conhecido como “El inglés”, dada a sua elegância dentro e fora das arenas. 
Começou a dar os primeiros passos no toureio aos 7 anos de idade. A sua carreira de novilheiro, que viria a ser recheada de êxitos, designadamente em Madrid, teve início em Cuenca, em Agosto de 1939, quando alternou com Angelete. 
A sua estreia com picadores foi em Abril de 1941, em Valladolid, mas só em Julho de 1943 tomou a alternativa em Madrid, dada pelos seus irmãos Pepe e António. 
Em 1947, decidiu retirar-se do toureio, tornando-se empresário, mas - 10 anos mais tarde - teve a oportunidade de dividir o cartel com o seu irmão António. 
Em 1975, recebeu a triste notícia de que o seu irmão e amigo António havia sofrido um acidente, enquanto toureava uma vaca no campo, facto que lhe causaria a morte. 
Em 1984, em San Sebastián de los Reyes, matou o seu último touro, à porta fechada, com um grupo de familiares e amigos.
Faleceu aos 82 anos de idade, vítima de doença prolongada. Sobreviveu-lhe a esposa Carmen e os seus filhos Rafael, Miguel, Carmencita, Álvaro e Luis. Da família directa de “El Papa Negro”, só sobrevive Carmen Pilar, a única mulher de sete irmãos — Manolo, Pepote, Antonio, Rafael, Ángel Luis e Juanito. Todos foram toureiros.

domingo, 2 de fevereiro de 2020

2 DE FEVEREIRO - EDUARDO COUTINHO


EFEMÉRIDE - Eduardo de Oliveira Coutinho, jornalista, guionista, realizador e produtor de cinema brasileiro, morreu no Rio de Janeiro em 2 de Fevereiro de 2014. Nascera em São Paulo, em 11 de Maio de 1933.  É considerado um dos maiores documentaristas da história do cinema do Brasil. 
A sua obra-prima é “Cabra Marcado para Morrer”, que marcou a sua carreira como o principal documentarista do Brasil. Entre outros trabalhos destacados da sua carreira, estão os documentários “Santo Forte”, “Edifício Master”, “Peões”, “Jogo de Cena” e “As Canções”. 
Eduardo Coutinho estudou no Colégio São Luís. Aos 19 anos, ingressou na Universidade de São Paulo para cursar Direito, mas não concluiu a licenciatura. Teve o seu primeiro contacto com o cinema em 1954, num seminário promovido pelo MASP e dirigido por Marcos Marguliès. Também naquele ano, começou a trabalhar como revisor e copidesque na revista “Visão”, função que exerceu até 1957. Dirigiu a peça infantil “Pluft, o Fantasminha”, escrita por Maria Clara Machado. Após ter conquistado um prémio em dinheiro num concurso de televisão, respondendo a perguntas sobre Charles Chaplin, mudou-se para Paris, ainda em 1957, a fim de estudar direcção e montagem de filmes no IDHEC, onde realizou os seus primeiros documentários. 
Regressou ao Brasil em 1960 e ingressou no Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes. Trabalhou na montagem da peça “Mutirão em Nosso Sol”, apresentada no I Congresso dos Trabalhadores Agrícolas que se realizou em Belo Horizonte, em 1962. 
Ao mesmo tempo, entrou em contacto com nomes do Cinema Novo, como Leon Hirszman e Joaquim Pedro de Andrade, e foi o gerente de produção da longa-metragem “Cinco Vezes Favela”, primeiro filme produzido pelo CPC e um marco do movimento. 
Aceitou o convite para viajar com o UNE Volante para o Nordeste. Nessa viagem, filmou o comício de Elizabeth Teixeira, viúva do líder das Ligas Camponesas, João Pedro Teixeira, na cidade de Sapé, e esse material originou o argumento da primeira versão do filme “Cabra Marcado para Morrer”. O filme chegou a ter duas semanas de filmagens, mas - com o Golpe Militar de 1964 - parte da equipa foi presa sob a alegação de comunismo e os restantes dispersaram-se, interrompendo a realização do filme durante quase duas décadas.
Ainda na década de 1960, Coutinho constituiu, com Leon Hirszman e Marcos Faria, a produtora Saga Filmes, sendo guionista de vários filmes.
No início da década de 1970, voltou ao jornalismo, como modo de ganhar a vida e actuou como revisor e crítico de cinema, no “Jornal do Brasil”. Paralelamente, manteve-se no cinema, embora este não fosse o seu principal meio de sobrevivência. Dirigiu uma adaptação de Shakespeare para o cangaço brasileiro, em que o personagem Falstaff se tornou o Faustão (1971). Também continuou a assinar guiões de produções nacionais, como “Dona Flor e Seus Dois Maridos” de Bruno Barreto (1976). 
Em 1975, aceitou um convite para integrar a equipa do programa “Globo Repórter”, da Rede Globo, atraído não só pela estabilidade financeira que a televisão oferecia naquele tempo, mas também pela oportunidade de trabalhar a linguagem documental com maior liberdade editorial, visto que o país ainda vivia sob censura do governo militar. Com programas rodados em 16 mm, acabou por desenvolver a sua vocação de documentarista em filmes para a TV.
Em 1981, reencontrou os negativos de “Cabra Marcado para Morrer”, que haviam sido escondidos da polícia por um membro da equipa, e resolveu retomar o projecto. Decidiu, então, mudar a concepção original de filme de ficção para um documentário sobre a interrupção das suas filmagens e sobre a vida real das pessoas que seriam os actores da longa-metragem. Graças à estabilidade financeira conseguida com o “Globo Repórter”, pôde financiar o filme com os seus próprios recursos e, durante três anos, aproveitou as viagens de trabalho ao Nordeste para localizar os actores da versão de 1964 e gravar entrevistas com os mesmos. O filme foi finalizado e lançado em 1984, sendo vencedor de 12 prémios em festivais internacionais, entre os quais, o Prémio da Crítica Internacional do Festival de Berlim e Melhor Filme no Festival du Réel
Após o sucesso de “Cabra marcado para morrer”, Coutinho pediu a demissão do “Globo Repórter”, para se dedicar exclusivamente ao cinema. Ao longo dos 15 anos seguintes, teve muitas dificuldades para sobreviver apenas de cinema, tendo assim dirigido ou escrito guiões de vídeos institucionais. Dirigiu para o CECIP - Centro de Criação da Imagem Popular (com temas ligados a cidadania e educação) e escreveu guiões para séries documentais da Rede Manchete (como “90 Anos de Cinema Brasileiro” e “Caminhos da Sobrevivência”, este último sobre a poluição em São Paulo). 
Com as dificuldades de financiamento impostas à produção cinematográfica, ao longo daquele período, Coutinho realizou documentários de curta ou média-metragem, de pouca repercussão. Ainda realizou, em 1994, “Os Romeiros de Padre Cícero”, documentário financiado pela TV alemã ZDF Arte.
Em 1997, teve a ideia de fazer um filme sobre religião e pediu ajuda a José Carlo Avellar, então director-presidente da RioFilme, para financiar o documentário. Com custo de 300 mil reais, quase dois anos de trabalho e produção do Centro de Criação da Imagem Popular, Coutinho lançou “Santo Forte” em 1999. 
A partir dali a sua carreira renasceu mais uma vez e passou a trabalhar com colaboradores regularmente, conseguindo manter uma produção constante de filmes, graças à parceria com a produtora VideoFilmes, do também documentarista João Moreira Salles, que desenvolveu com ele fortes laços de amizade, ajudando-o a viabilizar e envolvendo-se na elaboração dos seus sete documentários seguintes, realizados entre 2000 e 2011. 
Durante estes onze anos, foi premiado numerosas vezes. Em 2013, ao completar 80 anos de idade, foi homenageado na Festa Literária Internacional de Paraty e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
Em Fevereiro de 2014, estava a finalizar um documentário, no qual entrevistava adolescentes da rede pública escolar do Rio de Janeiro. Foi morto à facada, no seu apartamento, pelo próprio filho, que sofria de esquizofrenia. No mesmo ano do seu falecimento, foi homenageado na cerimónia de entrega dos Oscars

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