"Escrita - Acto Solitário, mas que se deve Partilhar" - Gabriel de Sousa *** "Quanto mais envelhecemos, mais precisamos de ter que fazer" - Voltaire *** "Homens de poucas palavras são os melhores" - Shakespeare *** "Um Banco é como um tipo que nos empresta o chapéu-de-chuva quando está sol e que o pede assim que começa a chover" - Mark Twain
sábado, 17 de novembro de 2007
BAÚ DE RECORDAÇÕES – A “Revista Expresso” dedicou integralmente o seu número de 23/4/1994 ao 20º aniversário do “25 de Abril”. Centenas de histórias da Revolução, de personalidades de todos os quadrantes. Nesta imagem, à esquerda, Amílcar Coelho e Luís Marques, o militar e o menino. Ao lado, os dois vinte anos mais tarde. O militar fez um Mestrado e foi Assistente numa Faculdade, que abandonou para se dedicar a uma empresa de faianças em Alcobaça, constituída com apoios comunitários. Continuou a leccionar, simultaneamente, mas no ensino secundário. O menino e a sua família só tiveram um benefício com o 25 de Abril: a ocupação de uma casa decente que estava devoluta e que foi posteriormente arrendada. Fugiu da escola. Aos dezoito anos, já vivia com uma “alternadeira”, doze anos mais velha. Beneficiando da profissão que aprendera com o pai (serralheiro), tirou a companheira “daquela vida”, casou-se e teve um filho. Foi campeão de luta greco-romana. Os azares estavam para vir: meteu-se na droga, separou-se da mulher, roubou, desintoxicou-se e vegetou. Quando havia um roubo na sua zona, era o primeiro suspeito da polícia, se bem que já “tivesse mudado de vida”. Oxalá tenha conseguido entretanto recuperar a dignidade!
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