EFEMÉRIDE - Carequinha, de seu nome George Savalla
Gomes, um dos mais notáveis palhaços brasileiros, morreu em São Gonçalo no dia
5 de Abril de 2006. Nascera em Rio Bonito, em 18 de Julho de 1915.
Os pais eram trapezistas e ele nasceu literalmente no circo, pois a mãe, grávida, estava no circo, quando entrou em trabalho de parto.
Deu início à sua “carreira” como palhaço Carequinha, aos cinco anos de idade, no circo da família, quando este estava em actividade na cidade de Carangola, no interior do estado de Minas Gerais. Aos doze anos, era já palhaço oficial do Circo Ocidental.
Em 1938, estreou-se como cantor na Rádio Mayrink Veiga no Rio de Janeiro, no programa “Picolino”.
Na televisão, teve como facto saliente o ter sido o primeiro palhaço com um programa - o “Circo Bombril” (posteriormente rebaptizado “Circo do Carequinha”) - que durou 16 anos na TV Tupi, nas décadas de 1950 e 1960.
Ainda nos anos 1960, fez um programa na TV Piratini, de Porto Alegre. O produtor do programa abordou-o, dizendo-lhe: - «os gaúchos conhecem o Carequinha devido ao programa do Rio de Janeiro transmitido em rede. Mas eles querem você ao vivo aqui no Rio Grande do Sul. Queremos fazer os seus programas todos os domingos.». Carequinha, então, entrou em contacto com um empresário chamado Nelson e, depois do encerramento de cada programa dominical, às 16h, saía para as mais diversas cidades gaúchas, para apresentar o seu circo até terça-feira, dia em que voltava para o Rio de Janeiro, a fim de realizar o seu programa na TV Tupi, nas quintas-feiras. Aos sábados, apresentava o seu circo na TV Curitiba. Andava numa roda viva…
Ele e o seu grupo costumavam hospedar-se em Porto Alegre no antigo Hotel Majestic, hoje Casa de Cultura Mário Quintana. O vendedor e representante da Copacabana Discos (gravadora do Carequinha), em Porto Alegre, foi convidado para ser o apresentador do seu programa nessa época.
Carequinha também apresentou o seu circo na TV Gaúcha, que foi o embrião da Rede Brasil Sul de Comunicações (RBS) e, finalmente, na TV Difusora.
Em 1976, o cineasta Roberto Machado Junior fez um documentário sobre Carequinha. O filme pode ser visto no YouTube.
Nos anos 1980, apresentou um programa infantil chamado “Circo Alegre”, na extinta TV Manchete.
Na Globo, participou no programa “Escolinha do Professor Raimundo” e na novela “As Três Marias”. O seu último trabalho na televisão foi na Rede Globo, com uma participação na mini-série “Hoje é dia de Maria”, em 2005.
Aos noventa anos, em Abril de 2006, Carequinha faleceu na sua casa em São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro. Durante a madrugada, queixou-se de falta de ar e de dores no peito, morrendo antes de receber assistência médica. Foi sepultado no dia seguinte. O cemitério tem grande valor simbólico, pois ali está enterrada a maior parte das 503 vítimas de um desastre com um circo ocorrido em 1961, na cidade de Niterói.
Durante anos, o artista expressou publicamente (em entrevistas para jornais e para a televisão) que era sua intenção ser enterrado com a cara pintada - segundo ele, para «alegrar os mortos». O seu desejo, porém, não foi atendido pela família, que exigiu que ele fosse enterrado com o rosto limpo. No entanto, permitiram que ele levasse vestida a sua roupa de palhaço.
Os pais eram trapezistas e ele nasceu literalmente no circo, pois a mãe, grávida, estava no circo, quando entrou em trabalho de parto.
Deu início à sua “carreira” como palhaço Carequinha, aos cinco anos de idade, no circo da família, quando este estava em actividade na cidade de Carangola, no interior do estado de Minas Gerais. Aos doze anos, era já palhaço oficial do Circo Ocidental.
Em 1938, estreou-se como cantor na Rádio Mayrink Veiga no Rio de Janeiro, no programa “Picolino”.
Na televisão, teve como facto saliente o ter sido o primeiro palhaço com um programa - o “Circo Bombril” (posteriormente rebaptizado “Circo do Carequinha”) - que durou 16 anos na TV Tupi, nas décadas de 1950 e 1960.
Ainda nos anos 1960, fez um programa na TV Piratini, de Porto Alegre. O produtor do programa abordou-o, dizendo-lhe: - «os gaúchos conhecem o Carequinha devido ao programa do Rio de Janeiro transmitido em rede. Mas eles querem você ao vivo aqui no Rio Grande do Sul. Queremos fazer os seus programas todos os domingos.». Carequinha, então, entrou em contacto com um empresário chamado Nelson e, depois do encerramento de cada programa dominical, às 16h, saía para as mais diversas cidades gaúchas, para apresentar o seu circo até terça-feira, dia em que voltava para o Rio de Janeiro, a fim de realizar o seu programa na TV Tupi, nas quintas-feiras. Aos sábados, apresentava o seu circo na TV Curitiba. Andava numa roda viva…
Ele e o seu grupo costumavam hospedar-se em Porto Alegre no antigo Hotel Majestic, hoje Casa de Cultura Mário Quintana. O vendedor e representante da Copacabana Discos (gravadora do Carequinha), em Porto Alegre, foi convidado para ser o apresentador do seu programa nessa época.
Carequinha também apresentou o seu circo na TV Gaúcha, que foi o embrião da Rede Brasil Sul de Comunicações (RBS) e, finalmente, na TV Difusora.
Em 1976, o cineasta Roberto Machado Junior fez um documentário sobre Carequinha. O filme pode ser visto no YouTube.
Nos anos 1980, apresentou um programa infantil chamado “Circo Alegre”, na extinta TV Manchete.
Na Globo, participou no programa “Escolinha do Professor Raimundo” e na novela “As Três Marias”. O seu último trabalho na televisão foi na Rede Globo, com uma participação na mini-série “Hoje é dia de Maria”, em 2005.
Aos noventa anos, em Abril de 2006, Carequinha faleceu na sua casa em São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro. Durante a madrugada, queixou-se de falta de ar e de dores no peito, morrendo antes de receber assistência médica. Foi sepultado no dia seguinte. O cemitério tem grande valor simbólico, pois ali está enterrada a maior parte das 503 vítimas de um desastre com um circo ocorrido em 1961, na cidade de Niterói.
Durante anos, o artista expressou publicamente (em entrevistas para jornais e para a televisão) que era sua intenção ser enterrado com a cara pintada - segundo ele, para «alegrar os mortos». O seu desejo, porém, não foi atendido pela família, que exigiu que ele fosse enterrado com o rosto limpo. No entanto, permitiram que ele levasse vestida a sua roupa de palhaço.
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