SOU PORTUGUÊS
Eu pertenço a um povo que tem na memória,
Mais de oito séculos de história...
Que foi audaz, intrépido guerreiro,
Que pelejou e venceu no mundo inteiro.
Um povo de artistas de poetas e de fado
Mas que caleja as mãos, na pega do arado.
Um povo de mulheres vinho e romarias,
Mas que transpira o pão todos os dias
Um povo marinheiro, de enorme coração
Que deu ao planeta a sua exacta dimensão.
Um povo que levou Deus nas caravelas
Pregado na cruz de Malta das suas velas.
Pertenço a um povo humilde vagabundo,
Que tem por pátria quase todo o mundo.
Que foi valente, que desvendou mistérios
E à força de astúcia conquistou impérios.
E me emociono quando me convenço
Que é a este bravo povo que pertenço!
NB: Gravura de 1922, festejando a Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul (Gago Coutinho e Sacadura Cabral).
Autor da poesia desconhecido.
Eu pertenço a um povo que tem na memória,
Mais de oito séculos de história...
Que foi audaz, intrépido guerreiro,
Que pelejou e venceu no mundo inteiro.
Um povo de artistas de poetas e de fado
Mas que caleja as mãos, na pega do arado.
Um povo de mulheres vinho e romarias,
Mas que transpira o pão todos os dias
Um povo marinheiro, de enorme coração
Que deu ao planeta a sua exacta dimensão.
Um povo que levou Deus nas caravelas
Pregado na cruz de Malta das suas velas.
Pertenço a um povo humilde vagabundo,
Que tem por pátria quase todo o mundo.
Que foi valente, que desvendou mistérios
E à força de astúcia conquistou impérios.
E me emociono quando me convenço
Que é a este bravo povo que pertenço!
NB: Gravura de 1922, festejando a Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul (Gago Coutinho e Sacadura Cabral).
Autor da poesia desconhecido.
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