
Quando em 1933 Hitler chegou ao poder na Alemanha, a família Frank refugiou-se em Amesterdão para escapar às perseguições nazis. No entanto, em 1940, a Holanda foi invadida e a família teve de se esconder, quando os judeus começaram a ser procurados e perseguidos.
Durante anos, Anne Frank descreveu no seu Diário o medo que sentia por estar escondida e o seu desejo de se tornar escritora.
Um telefonema anónimo para a Gestapo, em Agosto de 1944, levou à prisão de toda a família. Foram deportados primeiro para Westerbork e mais tarde metidos num comboio para Auschwitz.
Entretanto, duas pessoas que tinham protegido a família encontraram o Diário de Anne, constituído por vários cadernos e mais de 300 páginas manuscritas, que conseguiram guardar.
Anne passou um mês em Auschwitz-Birkenau e depois foi enviada para Bergen-Belsen, onde acabou por morrer vítima de tifo, dois meses antes da libertação da Holanda. Não chegara a completar 16 anos...
Apenas o pai de Anne sobreviveu ao holocausto, tendo morrido em 1981 com a idade de 91 anos. Depois da guerra, os amigos fizeram chegar-lhe o Diário de sua filha, que ele fez editar com o título de O Diário de Anne Frank.
Desde 1960, o local em que Anne e a família se esconderam está aberto ao público e é hoje um dos museus mais visitados de Amesterdão.
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