
Frequentou o curso de Direito, que não concluiu, e foi professor de francês, tendo tido como aluno Eça de Queiroz, de quem se tornou amigo e com quem escreveu O Mistério da Estrada de Sintra, que foi elaborado à medida que ia sendo publicado no Diário de Notícias em 1870.
Foi crítico literário e folhetinista no Jornal do Porto e colaborou na Revista Contemporânea e na Gazeta Literária. Pertenceu ao grupo conhecido como o os Vencidos da Vida.
É autor das Farpas, crónicas políticas, literárias e de costumes. Era também conhecido no meio mundano pela sua janotice.
Em 1870, tornou-se oficial da secretaria da Academia das Ciências, passando a viver em Lisboa e prosseguindo a sua carreira como jornalista e escritor. Em 1895, foi nomeado bibliotecário do Palácio da Ajuda.
Ramalho Ortigão distinguiu-se, sobretudo, como grande observador da realidade portuguesa, que retratou em estilo de reportagem jornalística em várias das suas obras.
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