
Era um homem simples e humilde, quase sem instrução, mas - com a sua experiência de vida - soube retratar admiravelmente muitas das realidades do seu tempo. Foi guardador de cabras, tecelão, soldado, polícia, trabalhou nas obras e foi emigrante em França. De regresso a Portugal, fixou-se em Loulé e passou a vender lotaria, lendo também - pelas ruas e feiras do Algarve - as quadras que ia fazendo.
Foi o artista plástico Tóssan (António Santos), que o tinha conhecido quando de internamentos num hospital de Coimbra, e o professor Joaquim de Magalhães, as pessoas que mais contribuíram para a divulgação da sua poesia, junto do grande público. Àquele último se ficou a dever, aliás, a maioria das recolhas e a publicação da sua obra.
Escreveu quase sempre composições de quatro versos, de sete sílabas, conhecidas como quadras em Portugal e trovas no Brasil. Como não sabia escrever, guardava-as na memória e, não fosse o aludido professor, quase tudo se teria perdido. Alguns amigos passavam algumas das suas quadras para o papel, mas sem intenção de as publicar. Era apenas mais um modo de angariar dinheiro para minorar a pobreza do poeta. Ainda hoje, parte da sua obra se encontrará espalhada pelo Algarve, dispersa em várias localidades e porventura na posse de familiares de pessoas já desaparecidas. Muita coisa se deve ter perdido para sempre.
Portugal homenageou António Aleixo, principalmente após a sua morte, como é hábito, dando o seu nome a escolas e ruas, construindo-lhe monumentos e criando mesmo uma fundação, que atribui bolsas de estudo aos mais carenciados. Em São Paulo, no Brasil, há também uma escola com o seu nome.
Foi o artista plástico Tóssan (António Santos), que o tinha conhecido quando de internamentos num hospital de Coimbra, e o professor Joaquim de Magalhães, as pessoas que mais contribuíram para a divulgação da sua poesia, junto do grande público. Àquele último se ficou a dever, aliás, a maioria das recolhas e a publicação da sua obra.
Escreveu quase sempre composições de quatro versos, de sete sílabas, conhecidas como quadras em Portugal e trovas no Brasil. Como não sabia escrever, guardava-as na memória e, não fosse o aludido professor, quase tudo se teria perdido. Alguns amigos passavam algumas das suas quadras para o papel, mas sem intenção de as publicar. Era apenas mais um modo de angariar dinheiro para minorar a pobreza do poeta. Ainda hoje, parte da sua obra se encontrará espalhada pelo Algarve, dispersa em várias localidades e porventura na posse de familiares de pessoas já desaparecidas. Muita coisa se deve ter perdido para sempre.
Portugal homenageou António Aleixo, principalmente após a sua morte, como é hábito, dando o seu nome a escolas e ruas, construindo-lhe monumentos e criando mesmo uma fundação, que atribui bolsas de estudo aos mais carenciados. Em São Paulo, no Brasil, há também uma escola com o seu nome.
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