
A família mudou-se para os Estados Unidos quando ele tinha apenas dez meses de idade. Recebeu a primeiras lições musicais de sua mãe, antes de entrar para o conservatório de São Francisco, na Califórnia.
Estreou-se nos palcos em Fevereiro de 1936, tocando o “Concerto No. 3” de Camille Saint-Saëns com a Orquestra Sinfónica de São Francisco. Os seus violinos preferidos eram os de Guarnerius del Gesù (anos 1700).
Em 1950 encontrou Pablo Casals no Festival de Prades e este fez com que ele descobrisse o universo da música de câmara. Em 1961 fundou um célebre trio com o pianista Eugene Istomin e o violoncelista Leonard Rose, com o qual actuou durante cerca de duas décadas.
Em 1960, à frente de uma comissão de apoio, opôs-se com sucesso à demolição do Carnegie Hall de Nova Iorque.
Músico comprometido, ele não hesitou em pôr a música ao serviço das suas convicções. Como exemplos, as tournées na União Soviética em plena Guerra Fria, a viagem à China quando da Revolução Cultural (ele foi o primeiro músico ocidental a aceitar um convite do governo Chinês), a primeira estadia na Alemanha depois de ter recusado durante anos actuar neste país, o apoio activo a Israel ao lado de Golda Meir e David Ben Gourion ou ainda o famoso recital dado em Jerusalém em plena Guerra do Golfo.
Stern é reputado pela excelência das suas gravações. Publicou integralmente os concertos de Brahms, Bach, Beethoven e Mendelssohn, assim como obras de compositores modernos como Béla Bartók, Igor Stravinski e Leonard Bernstein.
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