
Ficou conhecido sobretudo pelo poema “Jerusalém libertada”, no qual descreve os combates imaginários entre cristãos e muçulmanos, no fim da primeira cruzada, durante o cerco de Jerusalém. É um dos clássicos renascentistas.
Após abandonar os estudos de jurisprudência, que iniciara em Pádua, entrou em 1565 para a corte dos “Estenses”, onde passou sete anos sem ocupação fixa. Nessa época já tinha planeado e estava a escrever o seu célebre poema, terminado apenas em 1575.
Afligido, entretanto, por muitos escrúpulos de ordem estética e especialmente religiosa, foi sempre adiando a publicação da obra. Agravando-se o seu estado de espírito, Tasso começou a dar mostras de descontrolo mental e a mania de perseguição não tardou em torná-lo perigoso. Esteve várias vezes recolhido em conventos e manicómios e foi, numa dessas ocasiões, que lhe roubaram os manuscritos do poema, publicando-o sem sua autorização.
O poema suscitou vivas polémicas, que ainda mais agravaram o estado de Tasso. Doente e na miséria, passou a mendigar protecção e favores ora numa corte, ora noutra, recebendo já no último ano da sua vida, a graça de uma pensão papal. Em 1593 fez ainda aparecer o seu poema revisto, sob o título de “Jerusalém conquistada”.
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