
Chegou nos anos 1980 ao Porto, sendo determinante na conquista da Taça dos Campeões Europeus de 1987, contra o Bayern de Munique, com um golo de calcanhar que ficará para sempre na história e uma assistência para o brasileiro Juary. De modo semelhante, fez o passe para o primeiro golo e marcou o segundo no jogo contra o Peñarol na Taça Intercontinental do mesmo ano, que o Porto também venceu. Tinha uma técnica fantástica e uma alegria contagiante.
Foi autor de um golo, na vitória da Argélia sobre a Alemanha Ocidental (2x1), nos Mundiais de 1982 em Espanha. Foi igualmente titular nos Mundiais de 1986.
Entre os seus títulos, salientam-se além dos já mencionados: a Taça das Nações Africanas de 1990 (foi capitão da equipa); os Campeonatos de Portugal (1986, 1988 e 1991); as Taças de Portugal de 1988 e 1991; e as Super Taças de Portugal de 1986 e 1991.
Em 1987 recebeu a Bola de Ouro Africana. É dos melhores jogadores argelinos de sempre, tendo sido eleito 5º Futebolista Africano do Século XX, logo a seguir a George Weah, Roger Milla, Abedi Pelé e Lakhdar Belloumi.
Começou a sua carreira no Hussein Dey, que ganhou a Taça da Argélia em 1978/1979, atingindo ainda a final da Taça de África dos Vencedores de Taças.
Em 1983 prosseguiu a sua carreira na Europa, recrutado pelo R. C. de Paris. Transferiu-se depois para o F. C. Tours e, em 1986, para o Porto, onde jogou 108 jogos e marcou 50 golos.
Fez seguidamente uma breve passagem pelo futebol espanhol, em representação do Valência. Regressou ao Porto de onde, mais tarde, se dirigiu ao Quatar para assinar pelo Al-Rayyan Club (1991/1992), clube onde acabou a sua carreira de jogador.
Madjer representou 87 vezes a Selecção Argelina, tendo marcado 31 golos e vencido os Jogos Panafricanos de 1978 e a Taça Afro-Asiática de 1991.
Em 1994 foi nomeado seleccionador do seu país, mas a Argélia falhou a qualificação para os Mundiais e para a Taça de África das Nações. Em conflito com a Federação, regressou a Portugal para treinar as equipas juvenis do Porto. Depois de uma passagem pelo Quatar, onde treinou o Al-Wakrahm, veio a ocupar novamente o cargo de seleccionador nacional da Argélia entre 2001 e 2002. Voltou ao Quatar em 2005 para treinar o Al Rayyan, mas ficou pouco tempo.
Rabah Madjer foi ainda consultor do canal “Al Jazeera Sport”, passando depois para o “al arabiya”.
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